ADAPTAÇÃO DA FIC:Aprisionada Pelo Chefe.
Nessa fanfic o Bruno (nosso capita),não é um jogador de vôlei, saindo totalmente da sua realidade (ou nem tanto) ele é nada mais nada menos do que o chefe da Máfia italiana Dalla Costa. Um ser frio e impenet...
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"E contrariando tudo o que eu sempre pensei na minha vida, eu me entreguei a Luiza como jamais havia feito na vida, naquele momento... Eu lhe entregava o que ela pediu, ela estava tomando algo de mim que não teria mais retorno, estava tomando o meu coração e eu simplesmente... deixei que levasse."
O trajeto para casa foi silencioso, cada um de nós dois permaneceu perdido em seus próprios pensamentos. Luiza, acredito eu, estava feliz por ter visto o seu pai e se certificado de que ele estava bem assim como eu havia dito.
Já em minha mente, um milhão de pensamentos, todos relacionados a ela se sobrepunham a todos os problemas que eu tinha para resolver, relacionados à máfia e aos outros negócios da famiglia.
Era impressionante como a ragazza tinha o poder de me surpreender, quando Luiza me chamou para os acompanhar no café, eu realmente não esperava, achava que ela queria ter o seu tempo com ele para que conversassem, ou sei lá o que quisessem fazer, mas ela me quis ao seu lado, e não me deu outra alternativa senão acompanhá-los.
Fiquei ainda mais surpreso por me sentir diferente diante da presença do seu pai, não é como se eu não o conhecesse, o homem havia sido meu prisioneiro, já conhecia o pior de mim, mas naquele momento eu percebi que não queria que ele me visse assim, como seu carrasco.
Quando o chamei em meu escritório há dias atrás, eu lhe garanti que sua filha ficaria bem, mas omiti o fato de que ela estava em minha casa, disse que em troca dos seus serviços, eu garantiria que nada faltasse a nenhum dos dois. Omiti o fato de que eu realmente não o enviei para servir a máfia e sim para executar um trabalho simples referente às empresas legais da famiglia, por Luiza eu decidi não colocá-lo em perigo.
Toda essa benevolência repentina estava me deixando surpreso, essa não era minha essência, o que Luiza era capaz de fazer comigo eu não conseguia dimensionar ainda, mas tinha certeza de que não queria que nenhuma das minhas ações refletissem negativamente nela.
— Bruno, — ela chama minha atenção e me dou conta de que já estamos em casa — chegamos.
— Vamos ao escritório, Luiza, precisamos ter uma conversa. — ela concorda, me seguindo.
Ângela, nos aborda ao entrarmos em casa questionando sobre o jantar, aviso a ela que terei uma reunião agora, mas que em cerca de dez minutos poderá servi-lo.
— Sim, Bruno— ela fala após entrarmos no ambiente que no dia anterior foi palco de uma das nossas discussões.
— Sente-se, Luiza. — Indico a cadeira à frente da minha mesa —Amanhã você começará o trabalho como minha assistente.
— Amanhã?
— Sim, Luiza, tenho pressa, não tenho como ficar sem ninguém para me auxiliar.