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— Senhor, a senhorita Luiza está....
— Eu já disse que ele está me aguardando, Lucarelli, não precisa me anunciar. — A mulher entra na minha sala feito um furacão e eu
paraliso, ela só pode estar brincando comigo, que porra é essa?— Boa tarde, senhor Bruno Dalla Costa estou pronta para a
nossa reunião — avisa e eu quase não consigo desviar os meus olhos do seu corpo, de cada pedaço dele.Eu estava acostumado com uma Luiza simples de jeans e vestidos floridos, mas a mulher que entrou na minha sala era outra totalmente diferente. Luiza vestia uma calça preta cintura alta, e uma blusa vermelha de mangas cumpridas, a blusa não era colada ao seu corpo, mas tinha a porra de um decote em “V” que ia fechando até chegar à altura da calça, deixando claro na parte dos seios que ela estava sem soutian, o que ela queria? Que eu tivesse uma sincope? Sem contar nos saltos nos pés e na bolsa de mão que eu poderia apostar que não tinha nada dentro.
— Saiam todos — falo, controlando a raiva na voz e desejando que
ninguém mais a veja assim. — Sente-se Luiza. — Indico a cadeira
à minha frente e ela se senta com uma calma e uma postura de quem
era dona de tudo e de todos.— Obrigada, senhor. — Ela estava maquiada e os cachos definidos e jogados para trás, sexy, sensual e sedutora, era o que faltava para ela
terminar de me foder, e por falar em foder, era exatamente isso que eu queria agora, mas mantive a postura— Quer falar o que estava acontecendo em minha casa há instantes atrás?
— Sim, claro. — Ela sorri, mas dos seus olhos saem faíscas de raiva,
posso perceber. — Você disse que eu não era mais sua prisioneira.— Sim, falei, mas disse também que você não poderia sair quando
quisesse, Luiza.— Então, eu entendo seu ponto senhor, mas acontece que eu queria
apenas ir até o meu pai, e isso você havia permitido, não é mesmo?— Luiza, não tente voltar as nossas conversas ao seu favor, eu disse sim que você poderia vê-lo, mas nós deveríamos conversar antes de você dar um escândalo e querer forçar um dos meus homens a levá-la sem que eu, tivesse dado a ordem.
— Então me diga, senhor Bruno, como poderemos conversar, se o senhor é uma pessoa atarefada e indisponível? Se ontem a noite me tratou como se eu fosse nada, apenas porque eu queria vê-lo?
— Eu não deveria tê-la tratado assim — falo, porque eu realmente
remoí a nossa discussão várias vezes.— Exatamente, senhor, não deveria, por isso decidi que tentaria ver o
meu pai já que o diálogo não é uma opção para nós.— Não exagere, querida. — O sarcasmo dessa conversa toda fica
visível, tanto para mim quanto para ela.— Então me diga o que esperar de você, Senhor Bruno. — Ela se
debruça sobre a mesa e os seus seios quase saltam para fora,
caspita.— Para ser sincero, Luiza, nem eu sei o que devo esperar de mim, mas por favor não me desafie, não questione as minhas ordens.
— Sou sua funcionária então? Porque só um empregado deve
subserviência ao seu patrão, não é mesmo?— Chega de sarcasmo, mia bella — falo, levando a ponta do dedo
indicador até o vale entre seus seios, deslizando por eles até onde
conseguia alcançar do local em que estava. Luiza arfa com o toque, mas se recupera rapidamente, usando a mesa que nos separa como escudo e se afastando um pouco de mim.— Não foi minha intensão, senhor — fala, fazendo um pequeno bico
com os lábios e balançando levemente a cabeça, suas palavras
diziam uma coisa, mas todas as suas ações demonstravam outra
totalmente diferente.— Quanto ao seu pai, quando sairmos mais tarde, eu a levarei até ele
— aviso. — Agora por favor, eu preciso voltar ao trabalho.— Sim, senhor, enquanto isso o que eu faço?
— Não sei, Luiza, sente-se no sofá, me guarde só fique quieta e me deixe trabalhar, sim?
— Tudo bem — ela fala, se levantando e rebolando até o sofá, será
que ela realmente rebolou ou foi fruto da minha imaginação. Luiza
abre a bolsa e tira de dentro o livro que lia ontem à noite, me surpreendendo ainda mais, se eu tivesse apostado teria perdido, mas
para que a mulher havia trazido esse livro, eu não fazia ideia.— Senhor? — Lucarelli fala, após abrir minha porta
— Mas que porra, será que eu não conseguirei me concentrar para
trabalhar hoje? O próximo infeliz que entrar nessa sala vai levar um
tiro no meio da testa — rosno irritado.— Desculpe, senhor, mas eu vim saber se iria querer o seu almoço?
— Providencie qualquer porcaria, Lucarelli, agora saia — falo e antes
que ele se retire a voz de Luiza preenche o silêncio mórbido e
tenso do ambiente.— Você não comeu nada até agora, Bruno? Quer desmaiar de fome? — Lucarelli fica paralisado e eu respiro fundo, contando até
três — Não se preocupe Lucarelli, eu vou resolver isso, pode ir — ela
fala e ele sai como uma flecha.— É muito difícil para você ficar calada?
— É difícil quando vejo que você está se prejudicando.
— Está preocupada, mia bella?
— Sim, quer dizer não, não me irrite, Bruno. Só diga o que quer comer e eu providenciarei.
— Confio no seu gosto, mia bella, só me deixe trabalhar — peço.
— Posso usar o telefone?
— Claro — respondo e ela volta a sentar-se diante de mim, mas gira
o aparelho de telefone que há sobre a minha mesa em sua direção.
Assim que ela escolhe o prato, passa o endereço de entrega e desliga. O telefone volta a tocar, e antes que eu o alcance ela tira o fone do gancho e leva ao ouvido.— Escritório do signore Bruno Dalla Costa em que posso ajudar?
— Ouço ela atender a chamada. — Ele está em uma reunião no
momento, mas posso anotar o recado e passar para ele assim que
possível. — Luiza puxa um bloquinho de anotações e anota o que
a pessoa fala e depois disso encerra a chamada. — Agradeço
mentalmente por ela não ter me passado a chamada, embora a
atenção que dispensei ao seu gesto tenha me dispersado um pouco.Ela repete o mesmo gesto com as ligações subsequentes, eu havia
programado o ramal da minha secretária para que as ligações fossem
direto para o meu até que conseguisse alguém para substituí-la, mas
eu não fazia ideia de quantas ligações recebia em um único dia. Ela
me passava apenas as mais urgentes, e depois enviava e-mails com
as mensagens importantes, eu realmente não conseguiria ficar muito tempo sem alguém para me auxiliar.Vejo Lucarelli lhe entregar o almoço e ela o dispensar em seguida, os
seus gestos são calmos e calculados, é como se ela não quisesse
desviar minha atenção, espera um momento em que desvio o meu
olhar para ela e avisa sobre o almoço.
Volto a trabalhar e não me atento mais para outras ligações e
finalmente consigo me concentrar no trabalho, pois ela dominou o
espaço e resolveu o que estava ao seu alcance, eu iria lhe agradecer
por isso.Estava surpreso também, mesmo não tendo ainda concluído a
faculdade, ela já mostrava que seria uma excelente profissional,
talvez tê-la trazido até aqui, não tenha sido uma má ideia como considerei e quase liguei cancelando sua vinda.Será que ela poderia substituir minha secretária por um tempo? Seria
uma forma de mantê-la ocupada e também me serviria de auxilio, ela
era segura nas suas ações e também determinada. Acho que era
isso, eu acabei de ter uma ideia que seria excelente para mim e para
ela também, eu acreditava, mas esperava que ela compreendesse,
pois alguns limites precisariam ser estabelecidos, quanto a isso eu
não tinha dúvidas.
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AprisionadaPeloChefe
FanfictionADAPTAÇÃO DA FIC:Aprisionada Pelo Chefe. Nessa fanfic o Bruno (nosso capita),não é um jogador de vôlei, saindo totalmente da sua realidade (ou nem tanto) ele é nada mais nada menos do que o chefe da Máfia italiana Dalla Costa. Um ser frio e impenet...