ADAPTAÇÃO DA FIC:Aprisionada Pelo Chefe.
Nessa fanfic o Bruno (nosso capita),não é um jogador de vôlei, saindo totalmente da sua realidade (ou nem tanto) ele é nada mais nada menos do que o chefe da Máfia italiana Dalla Costa. Um ser frio e impenet...
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"Quem me diminuiu foi você, Bruno, com suas palavras rudes e os seus gestos grosseiros, não espere que eu me curve diante de você como os outros. Tire a minha vida se quiser, mas se me manter viva, jamais conseguirá me manter calada."
Eu estava triste por termos que voltar, Palermo tornava Bruno uma outra pessoa, era visível a mudança nele.
No jatinho como ele fez questão de salientar, eu já pude sentir a sua mudança, embora ele tenha segurado em minha mão e tentado me tranquilizar, não era mais o mio angelo que estava comigo, quem voltou para Roma sentado na poltrona ao lado da minha foi Bruno Dalla Costa, o chefe da máfia italiana.
Ao chegarmos em casa, fomos recebidos por Ângela, que agora eu comecei a chamar também de Naná, era assim que ele a chamava em alguns momentos e eu queria poder me sentir próxima de mais alguém além dele.
Nós estávamos cansados e após o jantar fomos logo dormir, ele disse que eu dormiria com ele, mas pedi que todas as minhas coisas fossem deixadas no “meu” quarto. Eu queria ter o meu próprio espaço pessoal, algum lugar para onde pudesse fugir se necessário.
Quando acordei pela manhã, Bruno já havia saído e eu fiquei... decepcionada. Afinal o que eu esperava desse homem? Queria acordar e encontrá-lo ao meu lado? Caso ele não estivesse, eu queria encontrar um bilhete de amor, flores e chocolates, para compensar a sua ausência?
Talvez fosse realmente isso que eu esperava, mas precisava ter consciência de que eu não teria, Bruno jamais faria esse tipo de coisa, embora ele pudesse ser outra pessoa quando estávamos a sós, a sua essência jamais seria mudada. Eu precisava me acostumar.
Após ter tomado banho e vestido uma calça jeans, blusinha simples e tênis, desci para o café da manhã. Fiquei chateada por estar sozinho e quase não consegui comer nada, percebi a dimensão do problema, porque rejeitar comida definitivamente não era comum para mim.
Resolvi conhecer a propriedade, passeei pelos cômodos da mansão e me encantei por cada um deles, o único lugar que não entrei foi o escritório dele, ali era o seu territóriosagrado, eu não iria invadir seu espaço, embora ele invadisse o meu a todo instante.
Caminhei pelo jardim que eu tanto havia observado e me apaixonei pelo cuidado em cada cantinho. Era como estar no próprio paraíso, mas a paz do lugar não alcançava o meu coração.
Fiquei por muito tempo sentada em um dos banquinhos de madeira trabalhada olhando para o céu, o leve vento gelado batia em minha face, enquanto o sol fazia o trabalho de me aquecer, eu estava bem, mas não estava em paz.
Almocei novamente sozinha e me tranquei em meu quarto, consegui dormir um pouco durante a tarde, eu ainda não havia me recuperado das intensas atividades dos últimos dias.