Capítulo 74

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"Juro, pelo sangue derramado em nossa terra e em nossa iniciação,defender a família acima de qualquer coisa com honra e integridadedando a minha vida se preciso for para o bem e segurança de todos

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"Juro, pelo sangue derramado em nossa terra e em nossa iniciação,defender a família acima de qualquer coisa com honra e integridade
dando a minha vida se preciso for para o bem e segurança de todos. "

Eu já havia decidido que mataria RosaMaria, mas agora não seria apenas o seu fim, mas de toda a sua família, todos os Carbones seriam dizimados, nenhum
sobraria para contar a história.

— Encontrou? — pergunto a Lucas quando desço as escadas, encontrando junto com ele, Douglas e Lucarelli, que rosna ordens aos seus homens no
telefone.

— Não foi preciso procurar, ele mesmo nos contatou.

— O que? Quem ele pensa que é? — grito irritado. — Onde ele está? Vamos até ele então.

— Chefe? — Lucas chama minha atenção.

— Fala porra, eu preciso pegá-la quanto antes.

— Ele a levou para um dos galpões, contatou os demais capos, exigiu uma
reunião com todos presentes. Afirmou que Luiza agrediu RosaMaria gratuitamente, e você sabe la famiglia protegge chi è in famiglia, ele quer a
cabeça dela, morte ai traditori — explica.

— É claro que eu sei, Lucas, conheço todas as normas da nossa
organização, você sabe melhor do que ninguém que eu poderia citá-las de trás para frente — rosno em sua direção — Mas mia moglie, também é famiglia, e nós devemos proteção a ela também — concluo exasperado.

— Sim, mas você jamais a assumiu. — Ele joga as palavras em minha face,e eu sei que é verdade. — Para todos ela não é mais que a sua secretária,
todos estarão ao lado dele, precisamos de um plano — explica.

— O plano é: matarei Carbone e toda a sua família e quem mais se colocar contra mim — aviso. — Douglas, pegue toda a gravação, se temos um traditori
entre nós, é RosaMaria. Ela que foi ao meu escritório e me dopou. — Concluo meu raciocínio e todos me seguem para fora.

— Bruno. — Ouço a voz de Ângela me chamar e giro em sua direção —Traga ela de volta em segurança. — Pede com um terço preso entre os dedos e eu assinto com a cabeça, confirmando que eu a trarei ou não me chamo
Bruno Dalla Costa.

                            ***


Vejo uma fila de carros diante do galpão para onde Carbone trouxe
Luiza, meu coração estava acelerado, mas mantive os meus olhos focados e vidrados,ninguém deveria saber o que eu sentia, e eu era bom em esconder.

Com calma, abotoei o terno que vestia e colocando os óculos escuro no rosto caminhei para dentro do ambiente sendo seguido por meus irmãos e nossos
soldados. Estávamos preparados para qualquer situação, mas eu sabia que não chegaria a tanto.

O mar de soldados se abria a minha frente à medida que eu caminhava, Lucarelli se precipitou em abrir o pesado portão de ferro para que eu
entrasse. Percorri os olhos cuidadosamente, verificando que todos os capos já estavam presente. Provavelmente, Carbone os havia contatado antes de
nos ligar, talvez antes mesmo de pegar Luiza.

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