Capítulo 66

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"Eu não sou uma filha da máfia, não tive privilégios, eu sequer tenho berço, mas seja lá como for, farei o possível para que Bruno perceba que eu posso estar ao seu lado como qualquer uma outra mulher

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"Eu não sou uma filha da máfia, não tive privilégios, eu sequer tenho berço, mas seja lá como for, farei o possível para que Bruno perceba que eu posso estar ao seu lado como qualquer uma outra mulher. Eu já tenho a sua confiança, agora eu quero o seu coração."

Organizar um lugar para a tal da  Rosa Maria durante a tarde foi um
martírio, ela fez mil e uma exigências até que eu não aguentei mais e disse que por se tratar de uma alocação temporária o básico seria suficiente.

Vi quando Lucarelli sorriu, concordando com a cabeça, eu estava certa, afinal para que tantas exigências se amanhã ela não mais estaria aqui na empresa?
Tem pessoas que por terem poder aquisitivo acham que todos tem que se curvar aos seus caprichos, mas eu definitivamente não me curvaria para ela.

Além disso, tinha a sua saída com Bruno continuava a me
atormentar, a todo instante minha mente vagava, tentando descobrir o que eles fizeram no tempo que saíram para o tal almoço.

Eu havia ficado no mínimo decepcionada com Bruno, ele poderia ter recusado, dito que já tinha um almoço marcado, ou dado uma desculpa qualquer, mas não, ele sequer pensou duas vezes antes de aceitar o convite da loira.

Tudo teria sido muito pior se os seus irmãos não tivessem aparecido e junto com Lucarelli terem me feito companhia. Eles eram pessoas diferentes quando se despiam de toda a pose de quem comanda uma das maiores máfias do país, assim como Bruno, gostei de conhecer esse outro lado deles.

Respondo alguns e-mails da empresa e em seguida, faço uma listagem de
todas as matérias que poderei realizar online, assim eu diminuiria as minhas idas presenciais na universidade e poderia me dedicar ao trabalho.

Eu estava radiante com mais essa novidade e precisava compartilhar com meu pai, por isso liguei, ele chorou de felicidade e por pouco não o acompanhei, por fim, Bruno estava nos dando muito mais do que nos
tirava, o homem que virou todo o meu mundo de pernas para o ar estava me dando novas motivações para seguir em frente.

Ele estava sendo o meu porto seguro, algo que eu sequer imaginava que
estava precisando no momento, eu só precisava ter cuidado para não me envolver além do necessário, a mesma mão que ele me estendia e me ajudava a levantar poderia facilmente me derrubar.

— Você está surda garota? — Vejo Rosa Maria parada diante da minha mesa.

— Não senhorita, se não percebeu eu estava em uma ligação — respondo
sem paciência.

— Sim eu ouvi, e por sinal, a ligação era pessoal, deixe para tratar dos seus assuntos pessoais fora do horário de expediente. — Eu perco a paciência,levanto da cadeira onde estava sentada e dou a volta na minha mesa, parando em sua frente, encarando-a de perto para que ela enxergue que não a temo.

— Eu não lhe devo satisfações, tenho certeza de que o senhor Bruno não
se importará com a minha ligação pessoal, se precisa de alguma coisa fale, se não for o caso, eu tenho mais o que fazer do que perder o meu tempo dando satisfações a quem não diz respeito.

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