Capítulo 81

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                     Epílogo

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                     Epílogo

"Eu percebi que eu não vivi de verdade até me encontrar refletido nos olhos de alguém e esse alguém foi Luiza, ela salvou a minha essência,
algo que nem eu mesmo sabia existir, mas que estava ali, guardado dentro de mim e eu a amava ainda mais por isso."

*Dois anos depois.

— Vamos amor, por favor. — A voz de Luiza  me tira dos devaneios.

— Não tenho certeza se devemos, mi amore.

— Você não vai me machucar, Bruno, por favor, vamos aproveitar que Giuseppe está dormindo, vamos entrar na água.

— Então não é apenas um banho de mar que você quer, Senhora Dalla Costa? — Puxo-a para o meu colo, afastando o notebook para o lado.

— Você sabe que não, e em breve ficará quarenta dias sem me tocar, então trate de aproveitar enquanto pode — fala, sorrindo e eu a acompanho.

Cubro o corpo do nosso pequeno com um cobertor antes de seguir a mulher linda com uma imensa barriga que corre na minha frente em direção a água.

Palermo se tornou nosso santuário particular, estávamos aqui todos os fins de semana desde que nos casamos.

Após o noivado, um mês depois, Luiza descobriu estar grávida, acreditamos que o nosso filho Giuseppe foi concebido na mesma noite em que nos reconciliamos, eu quase surtei, achava que não era bom o suficiente para cuidar de uma criança, mas tudo isso mudou quando ele nasceu.

Nos casamos dois meses após o noivado, eu já tinha planos de não demorar muito tempo, mas a sua gravidez acelerou o processo eu fiquei grato pois
Luiza já começava a dar indícios de que me enrolaria com o casamento por querer a perfeição em todos os detalhes, e para mim foi perfeito.

Apenas o fato de ser ela ao meu lado bastaria, mas ela fez tudo como sempre sonhou e a festa esteve estampada nos jornais por semanas consecutivas.

O pai dela decidiu continuar morando aqui em Palermo e isso foi o suficiente para que ela deixasse claro que estaria aqui todos os finais de semana, quanto a mim, eu só pude adaptar a minha rotina para estar sempre com ela.

O nascimento de Giuseppe foi mágico e se eu acreditava que Luiza havia me transformado, eu definitivamente não estava preparado para o pequeno.

Mesmo ainda tão novo, eu já enxergava muito de mim nele e muito de sua mãe também.

Ele conseguia me moldar com suas pequenas mãos e eu era capaz de fazer qualquer coisa para ter sempre o seu sorriso estampado na face, eu havia me
tornado um giullare diante deles, mas não me importava nenhum pouco com isso, desde que apenas eles tivessem acesso a esse meu lado, eu não me
importava.

Ser pai havia sido tão maravilhoso que quando Giuseppe completou sete meses
de nascido convenci Luiza a engravidar novamente, saber que ela carregava outro pedacinho de mim dentro dela me deixava em êxtase.

Era uma menina, eu teria uma pequena versão de Luiza correndo pela casa. Em aproximadamente dois meses, nossa pequena Paola estaria entre nós para completar a nossa felicidade.

Beijo a cabeça do pequeno que dorme tranquilamente após se cansar de tanto correr pela areia, assim como a mãe, ele ama esse lugar e nós já o temos
como o nosso reduto de felicidade.

Toda vez que passamos dos portões do castelo, como diz Luiza, eu me dispo do mafioso e visto apenas a versão que guardo para eles, um Bruno
que qualquer um jamais supôs existir.

— Vai demorar ainda pra vir? — Luiza grita já imersa na água.

— Eu já estava vindo, amore mio — falo quando a alcanço, colando o seu corpo no meu e lhe tirando um gritinho.

— Eu estava ansiosa — geme manhosa.

— Você sempre está, mia bella.

— São os hormônios da gravidez.

— Não os culpe, mio amore, sabemos que você sempre fica uma gatinha no cio quando eu estou perto. — Levo minha mão a sua boceta quente, eu sei
exatamente o que ela está precisando

— Humrum — geme, quando o meu dedo invade o seu interior.

Não demorou para que o dedo fosse substituído por meu pau, numa sintonia perfeita de movimentos e gemidos os nossos corpos se embalavam e
conectavam tornando-se um só, até sermos envolvidos pela névoa do prazer explodiu ao gozarmos mais uma vez. Os nossos corpos se amavam assim
como as nossas mentes, corações e almas.

Luiza era assim, ela se entregava a mim sem qualquer medo ou reserva, e era por isso que eu fazia o mesmo por ela, eu estava tão entregue e rendido a ela quanto ela dizia estar.

Por isso bastava que ela pedisse e eu traria o mundo aos seus pés, eu ficava satisfeito porque ela sempre deixava claro que o seu mundo era apenas eu e
os nossos filhos, apenas nós importávamos para ela.

Ela não julgava nenhuma das minha ações, sabia quem eu precisava ser fora do nosso lar, mas sabia também que eu sempre estaria de volta por ela atento às suas necessidades e focado em fazê-los felizes, porque o simples fato
deles existirem já me tornava o homem mais feliz do mundo ainda que não merecesse tanto.

Eu percebi que eu não vivi de verdade até me encontrar refletido nos olhos
de alguém e esse alguém foi Luiza, ela salvou a minha essência, algo que nem eu mesmo sabia existir, mas que estava ali, guardado dentro de mim e eu a amava ainda mais por isso.

Para todas as pessoas eu ainda era A fera Dalla Costa, mas para Luiza e meus filhos eu seria para sempre apenas Bruno, um homem apaixonado e que fazia qualquer coisa para vê-los felizes.




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⏰ Última atualização: Apr 06 ⏰

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