"Joguei todos os meus medos e angústias de lado e me joguei em seus braços novamente, eu amava esse homem com todas as minhas forças"
Bruno só podia estar ficando louco, não havia outra explicação. Após o show que protagonizamos na pista de dança, ele me arrastou para fora do salão sem sequer se despedir de ninguém.
Eu percebi que se eu recusasse ou me opusesse a sairmos naquele momento era provável que ele me jogasse sobre os ombros e me carregasse para fora de qualquer jeito.
— Você está louco — falo, sorrindo quando chegamos a porta do local onde acontecia o evento, suspeitava que Lucarelli já havia saído para buscar o carro.
— Louco por você, mi amore — ele diz ainda sem parar de andar rapidamente.
— Devagar ou eu vou acabar caindo com esses saltos — Tento me equilibrar e acompanhá-lo ao mesmo tempo que uma das minhas mãos mantinha a barra do vestido longe do chão e dos meus pés, evitando também a queda.
— Não seja por isso, mia bela. — Dou um pequeno grito quando ele me tira do chão e me carrega em seus braços até o carro que acabara de estacionar à nossa frente. — Eu tenho pressa.
— Para onde estamos indo?
— Para nostra casa — fala tranquilamente.
— Meu pai, ele vai ficar preocupado. — Tento justificar, mas no fundo sei que quero evitar estar a sós com ele, como vou conseguir pensar racionalmente tendo-o tão perto de mim?
— Não se preocupe, eu já o avisei.
— O que? Quando? Como?
— Hoje mais cedo, assim que você saiu com Marco eu estive em sua casa, eu avisei que você dormiria comigo.
— E quem disse que eu vou? — Cruzo os braços e a sobrancelha, desafiando-o.
— Eu estou disposto a usar toda a minha persuasão, mio amore, para garantir que essa noite você seja minha — fala, aproximando-se como um felino prestes a atacar sua presa, sinto sua mão envolver o meu pescoço e o seu hálito fresco resvalar em minha pele, me arrepiando inteira.
— Esse é o problema, Bruno — sussurro em um fio de voz quando os seus lábios passeiam lentamente por minha pele sem realmente tocar em lugar algum, apenas a sua respiração me alcança, mas eu sinto como se ele tocasse em todo o meu corpo. — Eu não suportarei ser sua por uma noite e vê-lo partir ao amanhecer.
— E quem disse que eu irei? — questiona com uma voz rouca.
— Eu sei que não pode ficar.
— Mas posso levá-la comigo, Luli, sarai mia per sempre.
— Ser sua prisioneira novamente?
— Mia moglie
— O que disse? — questiono, tentando confirmar se ouvi o que suponho de fato.
— Vamos entrar, amore mio, lá dentro nós conversaremos — fala quando a porta do carro é aberta por Lucarelli, eu sequer havia percebido que já
havíamos feito todo o trajeto.Era assim quando eu estava com Bruno, ele me envolvia em uma névoa de sensações, me fazendo perder totalmente a noção de tempo e espaço.
Entramos no castelo e eu o admiro como fiz da primeira vez que estive aqui,não havia como ser diferente diante de tanta beleza.
— Vamos? — Bruno chama minha atenção.
— Para onde?
— Para o quarto — ele afirma, erguendo a sobrancelha para mim.
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AprisionadaPeloChefe
FanfictionADAPTAÇÃO DA FIC:Aprisionada Pelo Chefe. Nessa fanfic o Bruno (nosso capita),não é um jogador de vôlei, saindo totalmente da sua realidade (ou nem tanto) ele é nada mais nada menos do que o chefe da Máfia italiana Dalla Costa. Um ser frio e impenet...