Capítulo 65

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"A minha frieza sempre tinha uma razão, e muitas vezes era pararesguardar o meu poder, eu jamais abriria mão disso

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"A minha frieza sempre tinha uma razão, e muitas vezes era para
resguardar o meu poder, eu jamais abriria mão disso."

Irritado era o mínimo que eu poderia usar para descrever o meu estado de espírito, quem Rosa Maria pensa que é para entrar no meu escritório praticamente exigindo que eu a acompanhasse no almoço? E pior, quem ela era para falar com Luiza daquela forma?

Eu não a defendi para não chamar a atenção para ela, mas não me senti
confortável com a situação, vê-la encolher-se sobre a cadeira me fez sentir algo que eu nunca senti por ninguém, queria poder colocá-la em meu colo e confortá-la, ou melhor queria poder dar um tiro na testa de Rosa Maria, mas a famiglia deve proteger quem pertence a ela. Para nós, os laços consanguíneos contam muito, e Rosa Maria deveria ser grata por isso.

Enquanto as portas do elevador se fechavam, eu vi nos olhos de Luiza a
decepção, Rosa Maria deixou claro o seu envolvimento comigo no passado e eu não pude fazer nada, ela com certeza imaginaria que eu e Rosa Maria iriamos fazer muito mais do que almoçar, eu pensaria assim, mas não sei o que fazer,no momento eu não posso assumir um compromisso formal com Luiza.
Preciso de um tempo para que a famiglia se acostume,Luiza caiu de
paraquedas em minha vida e nem eu entendia ainda o papel que ela
assumiria.

— Vamos almoçar aqui? — Rosa Maria pergunta quando estaciono na frente de um dos melhores restaurantes de Roma, fiz questão de vir dirigindo, assim eu teria algo com que me distrair e não lhe daria espaço para conversas.

— Sim. Algum problema? — pergunto ríspido.

— Eu pensei que iríamos a um lugar mais íntimo — fala, levando sua mão
até o meu pau, creio que tenha se surpreendido por eu não estar de pau duro como sempre estive na sua presença.

— Não Rosa Maria, não tenho tempo. Almoçaremos e conversaremos sobre os negócios, apenas isso. — Deixo claro quando afasto sua mão que me tocava.

— Bruno, o que está acontecendo? — Sua voz toma uma nota de choro e
começo a me irritar. — Você sabe que papà, o estava aguardando para um pedido de noivado, não é? O que aconteceu? Por que você não foi?

— Não fui porque eu não quis, Rosa Maria, eu tinha outros compromissos mais importantes.

— Mais importantes do que a famiglia?

— Mais importantes do que esse noivado que os capos querem me forçar a formalizar quanto antes.

— Mas eu pensei que nós...

— Você pensa demais, RosaMaria, assim como Graziela Rossetti e todas as outras filhas da máfia que visitei nos últimos tempos.

— Você procurou outras noivas? — fala espantada, os olhos de repente
enchendo-se de lágrimas que eu sabia serem mais falsas que a fidelidade de alguns homens comigo.

AprisionadaPeloChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora