CAPÍTULO 1

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Maria Fernanda

Acordo escutando o alarme do celular ecoando pelo meu quarto. Levanto já desligo esse barulho, e vou até o meu banheiro tomar uma banho para acordar direito. Quando saio escovo os dentes e vou direção do guarda-roupa e tiro uma blusa azul junto com uma calca preta. Visto uma calcinha vermelha junto com um sutiã também vermelho mais escuro, visto minha roupa e vou até a cozinha para tomar cafe. Passo um café rapidinho e tiro um pão e forma do saco coloco queijo e coloco na sanduícheira.

Tomo meu café rapidinho, escovo meus dentes de novo, pego minha bolsa e saio de casa pronta pra ir ao meu curso.

Estou quase terminando meu curso de administração. Graças a Deus termino esse semestre, correria ta louca e o TCC ta me deixando pertubadinha. Hoje e mais para tirar dúvidas com o professor sobre esse famoso TCC, já estar perto então tento tirar maximo de dúvidas possiveis.

Minutos depois jeito tirando minhas dívidas com o professor e fazendo ele me escutar com toda minha apresentação já gravada.

— Maria Fernanda você está pronta para isso não se desespere, você vai conseguir — professor Jorge diz a mim mais uma vez, estou com medo, a insegurança faz parte de mim assim como a ansiedade que é sempre inevitável.

— Tudo bem professor, obrigada por tirar todas as dúvidas — digo e ele sorri, me levanto já indo ao me lugar do lado da Estefânia.

— Você está menos preocupada depois de falar com ele? — pergunta e eu nego.

— Isso vai me atormentar até chegar o dia da apresentação.

— Você já repassou isso milhões de vezes vai da tudo certo ok? — aceno com a cabeça e bebo um pouco de água para me acalmar.

O resto das aulas foi a mesma coisa, só volto pra casa depois de ter ido com Stefani a sorveteria, para relaxar um pouco.

Ando ate o ponto de ônibus para ir pra casa me organizar pra ir trabalhar. Graças ao céus hoje o restaurante só funciona até às 5, nos outros dias sem ser domingo funciona ate meia noite, é cansativo um pouco, mas trabalho é trabalho não posso deixar se agradecer.

Desço do ônibus e vou em direção a minha casa, Manguinho anda tranquilo por esses dias, sem invasões graças ao bom Deus, da última vez morreu tanta gente tive que ir pra casa da minha tia para ficarmos todos juntos.

Eu moro sozinha, conquistei minha casinha trabalhando desde mais nova. Quando meus pais morreram fui morar com minha tia e meu tio, eles foram pessoas incríveis, nunca vou conseguir pagar o que fizeram por mim. Mas não poderia viver para sempre debaixo do teto deles, quando fiz 21 anos vi que daria conta de manter casa sozinha, foi um chororó da minha tia e da Julia que é minha prima, mesmo morando bem pertinho dela ela não queria. Mas deu tudo certo no final consegui minhas coisas meus tipos ainda me ajudaram a comprar uns móveis.

— Eiii — avisto Patrik na moto, ele para e ré — cara faz uma caridade, me leva até lá encima subir esse morro é de fude — ele ri e põe o pé no chão.

— Tu num vai me meter encrenca não patroa?

— Que encrenca o que e só uma carona — pego o capacete o guidão da sua moto e coloco em mim.

— Rapaz olha lá em.

— Vai logo — seguro cintura dele e ele acelera a moto.

A parada é o seguinte, Digão que é dono do morro acha que é meu dono, e declarou que eu vou ser dele de qualquer jeito, ele é maluco desde pequena não desgruda, criou uma cisma pra cima de mim e sempre tentou me fazer sua. Acontece que eu simplesmente não quero, já faz anos isso, eu era uma Criança ainda quando ele deu em cima de mim pela primeira vez.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora