Acaso Proibido

CAPÍTULO 17

Maria Fernanda

Pego um remédio pra dor de cabeça e deito na cama, minha menstruação tá chegando por isso essa dor assim. Fecho os olhos por uns minutos até levantar pra ir comer algo.

— Tomou seu remédio coração — Minha cabeça lateja só de ouvi-lo

— Digão por favor...

— Ta vou para de falar — Sinto ele deitando na cama  — deixa eu te mimar um pouco vai — reviro os olhos e ele me olha triste — Desculpa — Se levanta e eu fecho os olhos novamente — vou ter que fazer uma viagem — abro os olhos imediatamente

— como assim viagem?

— tenho umas coisas pra resolver fora do morro é em BH tô arquitetando plano aí pra pegar esses alguém infiltrado aqui

— Você tem uma ideia de quem seja ?

— Eu tenho alguns suspeitos mas nada muito concreto — me sento na cama e ele vem ate mim e se senta na minha frente — Nanda eu ia te levar...

— Não eu não vou pra lugar nenhum por que insiste nisso você não entende — levanto da cama andando de um lado pro outro

— deixa eu terminar, senta — olho pra ele e sento na cama — Não vou te levar por que sei que vai me odiar ainda mais então se quer ficar pode ficar — ele levanta a mão e coloca uma mecha atrás da minha orelha — Você é livre só não quero que fique com outras pessoas certo ? Eu amo você e estou tentando ser melhor pra você então colabora

— Você vai ser bom quando resolver me deixar em paz

— Isso nunca você vai aprender me amar

— Por que ?

— Por que sim Nanda eu sou obsecado por você, você é minha só minha - ele me puxa pela nuca e me beija empurro ele e depois ele me solta — Você poderia um dia ao menos me dá un beijo de verdade né só pra eu experimentar

— Para Digão não quero que você me força as coisas e ainda quer receber algo em troca por favor né — Levanto da cama novamente — Quando você vai ?

— Amanhã de tarde quando todos tiverem ocupados com algo eu meto o pé e volto sem ninguém desconfiar volto daqui a uns 4 ou 5 dias só pra da uma olhada como tá meus outros negócios, portanto Fernanda — ele se aproxima de mim — Não conte pra ninguém que eu viajei e não apronte viu tenho olho e cada canto dessa favela me manterão informados inclusive sobre você

— Já acabou as ameaças?

— Já coração — ele se vira e eu me deito de novo pra ver se a dor de cabeça passa.

A semana acaba passando rápido, nesse meio tempo Digão já viajou hoje era sexta ele tinha ido hoje de tarde ele foi se despedir de mim no restaurante em silêncio me fez mais algumas ameaças nada do que eu já não estivesse acostumada depois foi.
Na quarta fui com a Júlia procurar um vestido pensei em alugar um por que seria mais barato mas quando vi um um vermelho que era longo e tinha uma fenda nas pernas e por baixo tinha um shortinho, não estava tão caro comprei por 180 reais não tão caro pagaria quase isso pra alugar então comprei logo. Voltei pra minha casa enquanto Digão não estava no morro então de volta a minha casinha pelo menos por um tempinho, marquei manicure e pedicure pra hoje a tarde fazia tempos que eu não me arrumava tão bem e eu vou sim me arrumar por que é minha formatura. Amanhã já seria a festa e até meu tio comprou roupa nova, tô tão ansiosa querendo muito receber meu diploma na frente das pessoas que mais amo.

Marquei a unha pras as 4 agora era 2 da tarde e eu já estava quase terminando de lavar minha louça. Ouvindo meu belo sertanejo numa caixinha de som que eu tinha. Finalmente consegui comprar meu celular, dividir em 400 vezes mais consegui, organizei meus contatos e loguei todas as minha redes sociais, estava no insta quando acabei entrando de novo nos comentários do Rezende, um sorriso bobo surgiu nos meus lábios quando li o comentário já pela quarta vez, entro no seu perfil por que também quero stalkear e no seu insta não tem foto nenhuma mas ele postou um story, não consigo conter a curiosidade e entro vendo uma foto que ele tirou mostrando ele sentado na moto mostrando sua arma. Fico ali babando em algo no meio da suas pernas quando vejo a água que eu estava fervendo se sobressair, corro pra abaixar o fogo