CAPÍTULO 34

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Maria Fernanda 

Desperto com o som do despertador que eu coloquei ontem, estico o braço pra pegar o celular, fito o mesmo e vejo as horas, oito da manhã.

Decidi acordar cedo hoje por que eu mais a Allana temos que resolver mil e uma coisas hoje e sinceramente? to é ansiosa, pra ter minha casa, meu carro, enfim é meu agora então vou utilizar sim.

Levanto da cama e olho pro lado vendo a Allana dormindo que nem um anjinho, saio do quarto e vou direto pra banheiro já entrar de baixo do chuveiro e fazer minhas nessecidades. Quando eu saio do banheiro Allana já está acordada mechendo no celular.

— Bom dia — vou até ela e lhe dou um beijo na testa.

— Bom dia... Mãe — não contenho o sorriso — eu me acostumei facinho te chamar assim.

— Você sabe que eu gosto né.

— Sei — vou até meu guarda roupa escolhendo uma roupa — você me faz lembrar muito da minha outra mãe — olho pra ela — ela parecia com você, no jeito de agir e até a aparência.

— Não quero que sinta que estou querendo tomar o lugar da sua mãe, eu não estou tentando substitui-lá.

— Não, eu sei, não se preocupe com isso, ela sempre estará no meu coração, eu não to comparando é só que você me fez ter uma imagem dela de novo, e eu me sinto bem, perto de você como eu me sentia perto dela — vou pra perto dela e sento do seu lado.

— Eu vou cuidar bem da filha dela — ela sorri e eu me levanto novamente pra vestir uma roupa.

— Vou tomar um banho também — ela sai do quarto, opto por usar uma calça jeans e uma regata preta hoje estava quente aqui no Rio mas opto pela calça jeans.

Saio do quarto desembaraçando meu cabelo que ta precisando de uma hidratação imediatamente. Coloco a água no na panela de café e ligo o fogo pra fever a água. Tiro o queijo da geladeira e o presunto pra fazer dois mistos e pego a sanduícheira.

— Mãe cê acha que eu vou ficar bonita com uma evoquezona? — Ela aparece na sala amassando os cachinhos.

— Vai ficar linda — sorri e ela da pulinhos de alegria — mas só com dezoito.

— Ah mas nesse meio tempo  vou namorar ela bastante.

— Eu imagio que vá mesmo — desligo o café e coou ele — pega seu misto — entrego pra ela que pega o prato e o copo de café com leite e se senta no sofá.

— Onde nós vamos primeiro?

— Buscar um carro, por que ai vou poder resolver as coisas mais rápidas, se tu queiser ficar na na minha tia.

— Não, quero ir com você.

Depois de tormarmos café nos saimos de casa, liguei pro Paulo pra ele me acompanhar até onde Digão deixava os automóveis e ele rapidinho nos pegou de carro na entrada de Manguinhos.

— É muito longe daqui Paulo?

— Nada, uns vinte minutos daqui — conversamos pouco na estrada e quando chegamos a Allana já pulou do carro toda animada, eu acho que ela achou um jeito de ficar perto do pai — Meninas fiquem à vontade por que tudo pertence a vocês — ele me entrega a chave e eu abro uma porta, era um grande galpão de longe paracia até uma fábrica do tamanho que era.

— Uau — Allana murmura quando o Paulo liga as luzes iluminando todo o lugar e vejo muitos carros dos luxuosos até os mais comuns e também motos.

— Ele comprou esse lugar? — pergunto passando a mão em uma farrari.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora