CAPÍTULO 51

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Leonardo

Levantei às nove da manhã, olhei pro lado e a Maria dormia tranquilamente ainda, decido levantar e fazer pelo menos um café, não conseguia dormir muito, antes das nove eu já estava em pé fazendo um monte de coisa.

Levantei e fui usar o banheiro, tomei um banho rápido e escovei os dentes, logo sai do quarto e me dirigir até o cozinha e fui colocar o café pra esquentar.

Tinha se passado duas semanas desde o aniversário da Allana, foi bom apresentar pra todos meus amigos minha filha.

Nunca pensei que falaria isso, ainda mais sendo essa pessoa sangue do Digão mas a menina é tão boa, carinho que tenho por ela é de sempre querer proteger parece que voltei a cuidar da minha irmã e igual o carinho que tenho pela Sofia mas esse parece ser mais de proteção, de cuidado eu não sei é inexplicável, assim como o filho que a Maria espera.

Senti dois braços me abracar por trás, olho pra baixo vendo as mãos da minha mulher com as unhas pintadas de vermelhas, me viro pra trás e coloco as mãos no seu rosto beijando ela.

— Bom dia — ela murmura.

— Bom dia — nos separamos e ela se sentou na mesa — vou fazer ovo mexido.

— Tá bom — ela pega o celular e logo a voz da Allana surge no ambiente.

"Oi mãe, por aqui tudo bem eu vou no fim do dia que vou fazer unha com a Clara, mas o Wellington não sai do nosso fica tranquila"

Allana foi dormir lá na Clara ontem depois de muita insistência pra nós, quase não deixo por que as ameaças do Mello é diariamente mas aí mandei o Wellington pra lá mais uma banda de soldados que confio pra ficar de olho nela até por quê não posso ficar trancando a menina dentro de casa.

— Allana cresceu, em pouco tempo que conheço ela não é mais aquela menina ingênua não — quebro dois ovo na frigideira e olho pra Maria quando ela comenta.

— Muita coisa aconteceu, difícil é não amadurecer no meio disso tudo.

— Verdade — ela fala baixo e acaricia a barriga, me a próximo dela e beijo seus lábios devagar.

— Tu consegue ficar cada dia mais linda — ela sorri me beija novamente — Te amo.

— Te amo.

Me levantei e fui terminar nosso café da manhã, depois disso tive que sai pra resolver um b.o.

Mello ainda estava na nossa cola, mas só ameaças mais "leves" se assim posso dizer. Não houve mais suicídio nem outra qualquer morte porém isso me preocupa significa que ele esta armando algo pesado e eu não quero imaginar ter que me afastar das meninas.

Resolvi passar na casinha em que Digão estava, sim ele ainda estava vivo mas dessa semana ele não passa.

— Grande Digão — ele estava com a cabeça entre as pernas abaixada — vai olhar pra mim não ? — ele se mantia com a cabeca abaixada.

Vou até a braza que tinha ali e pego o ferro quente.

— Se levanta — ordeno e ele nem mexe, começo a achar que ele está morto então chuto a canela dele mas o desgraçado agarra e consegue tomar o ferro da minha mão e apontar pra mim, eu tava sozinho na casa exceto pelos caras da contenção do Digão lá na frente, a casa é feita para justamente não ouvir gritos das pessoas torturadas aqui, dificilmente iriam me escutar.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora