Maria fernanda
— Maria fernanda nos vimos que você trabalhou em um consultório de odontologia por que saiu? ficou bastante tempo lá não foi ? — A Paula minha entrevistadora pergunta
Estou na minha entrevista da Electro
— Bom eu tinha outros planos pra minha carreira tanto que logo depois eu comecei a me dedicar bastante a terminar minha faculdade
— Certo, vejo que você mora em um bairro na favela, Manguinhos e isso ?
— Sim
— Você pegou engarrafamento ou algo do tipo ao chegar aqui?
— Não, passa ônibus a qualquer momento — Ela acena e me dá um sorriso
— Fernanda vou ser sincera, seu perfil foi um dos que mais me impressionou, e você tem a cara da empresa — Sorrio com sua fala — Eu entrarei em contato com você para lhe dar uma resposta concreta, mas vejo que você tem grande potencial de entrar na Electro
— Eu agradeço a oportunidade de fazer essa entrevista — nos duas levantamos e demos um aperto de mão
— Eu que agradeço, tenha um bom dia!
— Obrigada Você também — Saio da sala que tinha dentro do auditório e vou até a saída da empresa, me sinto confiante a entrevista foi boa, estava nervosa achando que ia gaguejar e estragar tudo, mas me impressionei com minhas falas e minhas palavras firmes, a Erica realmente tinha razão quando fala que temos que trabalhar a auto estima, quando vemos o resultado é incrível, quero gritar de alegria, mesmo se não for contratada eu posso dizer que dei meu melhor e que eu fui eu mesma, e eu gostei de quem fui gostei dessa Fernanda, falar pra Erica isso quero saber como ela vai agir.
Viro o corredor batendo de frente com um homem
— Meu Deus desculpe — ele me segura nos braços, olho em seu olhos que são tão azuis quanto o céu, ele me dá um sorriso
— Você está bem? — ele me solta me olhando por inteira e põe as mãos no bolso — te machuquei ?
— Ah não não, tá tudo nem eu que sou desastrada nem olhei pra frente — ele sorri de lado e foca nos meu olhos
— É nova aqui ?
— Ainda não — dou um pequeno sorriso — acabei de sair de uma entrevista
— Ah boa sorte então er...
— Maria fernanda
— Prazer fernanda, eu sou o Benjamim — estende sua mão e eu aperto
— Prazer Benjamim, bom eu já vou indo
— Espero te ver mais vezes — ele abre caminho pra eu poder passar e me dá um belo sorriso, não deixo de notar que ele é um homem bastante bonito, a barba feita e o maxilar marcado, ele usa uma camisa branca social com as mangas arregaçadas e uma calça social, muito bem vestido aliás o relógio em seu pulso que brilha mais que o sol e presumo ser até de ouro. Me despeço do homem galanteador ali e saio da empresa indo em direção a minha casa.
Quando cheguei em Manguinhos, e fui subindo pelas vielas, ia falar com Rick eu quero resover algumas coisas com ele, então fui em direção da quarta boca atrás da casinha que nos íamos nos encontrar lá, é um pouco distante. Entro em um beco estreito e decido ir por ele mesmo, conheço isso tudo como a palma da minha mão cresci aqui já andei por isso tudo é perigoso? é, mas ninguém mexe comigo não, só se for louco. Estava passando de lado por uma fresta, por aqui as chances de Digão me ver é menor. Estou quase saindo do beco olhando pro final da rua, quando olho pro começo me trombo com uma pessoa, de novo eu to começando a achar que eu sou um carrinho de bate bate, toda hora me trombo em alguém, eu em.
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Acaso Proibido
Fanfiction📍𝑀𝑎𝑛𝑔𝑢𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 - 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝒥𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 O proibido é sempre mais gostoso Maria sabe disse mais do que ninguém, mas será possível continuar esse romance que vale a vida do seu amado? É possível se esquecer de alguém que te faz se sentir t...