Acaso Proibido

CAPÍTULO 54

Allana

Saio do banheiro e vou vestir meu vestido vermelho, e coloquei uma sandália aberta e me sentei pra me maquiar.

Pego meu celular falo com a Clara e com algumas mais pessoas.

Cobra:Acho que vou passar aí
20:04

Era o Cobra, a gente só conversou por WhatsApp depois da festa daqui, podemos nos conhecer mais, ele me contou sobre essa mulher aí, disse que ficava algumas vezes com ela mas não tinha nada, falou como era a vida mais ou menos dele, corrida igual ao do meu pai.

Allana:Vem...
20:05

Cobra:Tu vai poder dar uma escapadinha?
20:06

Sorri animada, talvez eu possa dar uma sumidinha.

Allana: Se vc merecer
20:06

Cobra:kkkk Mas é sacana
20:06
Cobra:Eu vou fazer por merecer bb
20:07

Mando uma figurinha rindo pra ele e largo o celular, ainda tava com uma pequena dorzinha de cabeça chata, menstruação tava chegando, minha cara enchia de espinhas me dá uma raiva.

Desço pro andar debaixo e minha mãe já estava arrumada, colocando algumas comidas na mesa, tia Cecília também tava aqui, junto com todos tio leleco, tio PH, tia Laura, tia Sofia e tio Lagosta, tudo tios. Apenas o meu pai não tinha chegado ainda, até agora e eu via que minha mãe tava chateada com isso.

— Ou mó fome — Leleco fala e pega uma uva e recebe um tapa da minha mãe.

— Nem tirei foto carniça, depois come — ele faz uma cara brava e ela pega o celular pra tirar foto do banquete que eles prepararam.

— Tio o que você fez daqui ? — pergunto e ele me olha rindo.

— O pave, sério vocês vão gostar.

— Segurem o Leleco por que eu não quero ouvir essa piada besta esse ano não — PH fala e o Leleco chega perto dele pra pertubar.

De longe vejo minha mãe colocar o telefone no ouvido, sei que é ligando pro meu pai e respiro fundo, resolvo mandar mensagem pra ele.

Onde vc tá pai ??
20:30
Já chegaram todo mundo
20:30
Estamos preocupados
20:31

Ele nem recebe a mensagem, vou até minha mãe pra te tarde acalmá-la.

— Ele vai chegar mãe.

— Ele não avisa, que merda — ela desvia o olhar do celular pra mim — Bora pra lá vamos passar nosso Natal juntas vem — sorrio e pego em sua mão e nos aproximamos dos outros.

Mais tarde o Cobra aparece ele fala com todos e senta do meu lado, ele fala sério com os meninos que confimam com a cabeça tudo o que ele diz. Logo eles se separam.

— Tu some não liga mais pros pobres né — Leleco diz apontando uma coxinha de frango pra ele.

— Muita coisa pra resolver — ele fala e todos confirmam.

— Sabe quem eu vi Maria esses dias ? — A tia Cecília fala, a mão do Cobra pousa na minha coxa debaixo da mesa, eu olho pra ele.

— O que você tá fazendo ? — falo baixinho pra ele que só pisca e volta a olha pra frente.