Acaso Proibido

CAPÍTULO 5

Maria Fernanda

Sábado

Troco de canal, de novo não vejo graça em nenhum progama de TV

Entro na Netflix e procuro alguma coisa pra ver.

Na quarta fui a psicóloga chorei e muito nos tivemos uma boa conversa.

Erika era minha psicóloga, tivemos uma conversa extensa ela me aconselhou bastante. Ela disse que preciso achar uma forma de lazer algo para fazer que não seja trabalhar e estudar ou seja deixar a mente relaxar desde lá venho procurando filmes, séries, livros tudo que me faça ter algum tipo de lazer, pensando nisso lembrei que quando era mais nova sempre tive vontade de andar de patins, faço uma nota mental para comprar um.

Deito no sofá quando clico na capa de um filme

365 dias

Julia já havia me dito desse filme, disse que se apaixonou pelo protagonista.
Resolvo que verei esse mesmo

Mais pra metade do filme ainda estou concentrada em vê-lo quando escuto uns tiros

Levanto de susto e logo deito no chão penso logo que é invasão, estava indo para trás do sofá e ficando lá por um tempo por lá escuto apenas um tiro ou outro, mas nunca se sabe já tô quase cochilando quando a porta é arrombada, arregalo os olhos

— Moço pelo amor de Deus não faça nada — peço quase chorando e fecho os olhos.

— Calma Maria sou eu — abro os olhos e vejo Rezende ele vem ate mim e se abaixa — está machucada ?

— Que susto menino quer me matar do coração? — ele sorri de lado e eu tento acalmar minha respiração, com a mão no peito não o vejo desde aquele dia que ele me deu carona ele e os outros sumiram diga-se de passagem até Digão graças ao bom Deus.

— Vem levanta já está tudo calmo — ele me dá sua mão e eu aceito sua ajuda, vou até o sofá e sento e ele logo se senta junto

— Eles recuaram? — vejo ele se locomover e vejo sua camisa ensanguentada — Ei você tá sangrando cara tá sentindo dor não? — levanto já tentando ver essa ferida

— Ou relaxa moss, e de outra pessoa — ele mesmo levanto sua camisa dando a vista completa de seu tanquinho mas logo abaixa — e sim eles recuaram, por um tempo né é bom ficarmos espertos — me sento novamente — vim só ver se cê tava bem, eles entraram por essa entrada do Mandela outros entraram por Cobal eles sabiam duas entradas temos que fechar essa aqui se o chefe ficar sabendo que invadiram por esse lado perto de você... — ele fala, mais só Ignoro a parte que ele fala sobre seu chefe e fico fitando ele — Nossa Maria cê só tem cara de santa olha essa safadeza — franzo o cenho e olho pra onde ele tá apontando, arregalo os olhos com a cena de sexo que passava do barco do filme

— Ah é o filme que eu coloquei mas agora terei que ver novamente — procuro o controle mas não acho — o controle está aí em baixo de você? — digo e ele levanta o quadril e passa o braço debaixo dele e nega — af como se tira isso

— Calma ai doida é só sexo — apoia os braços nos joelhos.

— Mas é constrangedor — fico procurando toda sala quando olho pra ele de novo ele tá segurando o riso — O que ? — ponho a mão na cintura

— Nada não — se levanta — tenho que ir tem muita coisa pra ajeitar

— Você já comeu algo? — ele segue até a porta mas para

— Se for me oferecer comida você me ganha em — rio dessa

— Jura ? Eu ia fazer um sanduíche, bora come aí — digo animada pra ter uma pessoa nova pra conversar ele olha pra baixo e desvia o olhar de novo segurando o riso