CAPÍTULO 15

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Maria Fernanda

Esparramada na cama finjo ainda estar dormindo para não dirigir a palavra a Digão

— Eu sei que está acordada coração mas já que não quer nem me olhar eu já vou indo — reviro os olhos e ele se abaixa do lado da cama e me dá um selinho — te amo — sai do quarto e eu levanto

— Ama porra nenhuma — murmuro e vou tomar meu banho.

Faz três dias desde que fui assaltada e fui parar em CDD nunca mais vi Rezende depois disso tava tentando não pesar muito nele mais era impossível tudo me lembrava ele.

Hoje era sábado e eu já tava indo pra minha tia que lá é minha casa de verdade passarei na minha própria depois também para ver como está tudo por lá.

Algum tempo depois já entro na casa da minha tia era 8 da manhã e ela já estava acordada, hoje meu tio sairia do hospital minha tia tá quase pulando de alegria por tê-lo em casa novamente.

— Bom dia tia — lhe dou um abraço apertado

— Bom dia Nanda, como você está e lá na casa com Digão

— Na mesma tia, uma droga

— Eu sinto muito, muito mesmo se pudéssemos fazer algo ...

— Ei tá tudo bem não vamos pensar nisso ok ? Vamos pensar no tio que vai sair hoje ele esta melhorando não está?
— pego em suas mãos sentando no sofá

— Sim está o médico disse que ele esta reagindo isso é bom demais de se escutar

— É mesmo eu fico feliz — olho pro chão e depois levanto o olhar de novo pra ela — me perdoa sei que foi minha culpa isso se eu tivesse feito o que Digão queria eu ..

— Não pode parar, culpa sua nada, vem aqui — ela me abraça e eu me aconchego no seus braços — Sei que o que tem passado não é bom, vejo o teu sofrimento filha, mas nós vamos sair dessa esse homem vai sair de nossas vidas você vai ver eu sinto filha que nos vamos nos livrar dele — Continuo ali abraçada com ela até ela dizer que irá trocar de roupa para ir buscar o tio e eu vou acordar Júlia para irmos as três.

— Bom dia Ju — balaço ela mais a Júlia tem um sono pesado demais — Ju — cutuco e nada — Júlia meu Deus tá morta é nem se meche

— Mais o que foi ?

— Levanta aí pra gente ir buscar o tio vai — ela levanta o cabelo todo bagunçado e eu sorrio — cansada?

— um pouco aquela loja ta me matando preciso fazer algum curso pra achar algo melhor — ela vai até o banheiro e eu deito em sua cama

— Você sempre disse que queria fazer o técnico de enfermagem

— É nele mesmo que eu tava pensando acho que vou me matricular em algum barato por aqui por perto — vejo seu celular na cômoda do lado e penso se faço isso mesmo

— Seria bom — fito seu celular — Ju?

— hum

— Tu ainda tem o número do Rezende aqui ? — ela volta do banheiro imediatamente com a escova na boca

— Por que em dona Maria? Você te me escondendo algo

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora