CAPÍTULO 70

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Maria Fernanda

Terminei de passar perfume e passei a mão na minha roupa. Sorri, de novo era diferente me ver assim tão arrumada. A roupa era linda e valorizava bem minhas curvas.

Talvez esteja um pouco insegura por usar uma roupa assim, nunca fui tão ousada assim, é o decote é grande mesmo assim me sentia bonita.

— Mãe você tá maravilhosa — Sorri com a Allana olhando pra mim de cima a baixo — meu Deus.

— Obrigada meu bem — dei um beijo em sua cabeça — me dá ele Célia — digo pra que ela me dê o Davi que carregava, ela coloca no meu colo e eu abro um pouco do zíper e tiro meu peito pra fora pra dar pro Davi — por favor eu preciso ser avisada se acontecer alguma coisa, provavelmente o Digão vá ficar com celular ou radinho, chama alguém e implorem por isso, eu também vou tentar falar com vocês — as duas concordam com a cabeça, olho pro Davi que sugava o leite.

Sorri alisando sua cabecinha que ainda estava com poucos cabelinhos, ele parecia minha mãe mas tinha uma mistura linda minha com o Léo. Dou meu dedo pra ele segurar já que já era torina ele mamar segurado meu dedo.

A porta se abre e parte forte na parede e acaba assustando o Davi que solta o bico só peito quando Digão grita.

— CADÊ JÁ TÁ PRONTA? — levanto da cama e tento acalmar Davi que chorou.

— Caralho será que não aprende que quando tem bebê no lugar não se grita seu débil mental — falo irritada balançando Davi.

— Achei que ainda estava se arrumando — ele se aproxima — ele já parou, entrega pra Célia e vamos.

— Não terminei de alimentar ele não, tu vão esperar — sento na cama e tiro o peito dando pro Davi de novo.

Ele respira fundo e se senta numa poltrona perto da cama e pega o celular.

— Senhor Digão o que eu faço se precisar falar com a Nanda ou com você? — Célia pergunta.

— Não faz, não quero ser interrompido.

— Mas vai, se acontecer alguma coisa com o Davi, ele dar febre ou ele não abrir de chorar, preciso ficar sabendo — ele me olha com cara de tédio quando falo — e tem Allana que se acontecer alguma coisa com ela você vai me conhecer de verdade — ele me encara quando começo a encarar ele e depois desvia.

— Não vai rolar nada com Allana não fica de boa aí, e com o menino o que não falta é segurança pra levar pra hospital, e a gente vai ser avisado mas tem regras, Allana não vai se isso acontecer ela fica, e você talvez vá não sei, mas isso não importa por que não vai rolar nada — ele volta a olhar pro celular, olho pra Allana com medo de deixá-la sozinha, ela sorri e susurra um "Tudo bem".

Obviamente não tá tudo bem mas era melhor eu ir poderia conseguir algo. Abraço ela enquanto ainda segurava Davi.

— Amo vocês — falo olhando os dois amores da minha vida.

Davi dorme e eu tiro meu peito dele, ponho em um berço e o cubro bem com as cobertas. Levanto e abraço Allana, e também Célia.

— Bora logo — Digão me apressada na porta dou um beijo nas duas e saio do quarto — você tá linda — ele aperta minha bunda e isso lhe rendeu um tapa na cara.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora