Maria Fernanda
Senti mais uma pontada na barriga e gemi de dor.
— Allana trás minha bolsa que tá lá no meu quarto, aquela rosa — Allana sai correndo do quarto.
— Aí faz o serviço aí, tô afim de ver isso não, coisa feia — Digão comenta.
— Nanda respira fundo, e solta — faço o que a Célia manda e faço uma careta de dor.
— Aí tá doendo Célia.
— Eu sei meu bem mas você consegue — pego em sua mão e aperto.
Estava com as contrações altíssimas não suportando mais. Célia se abaixa e debaixo do vestido olha.
— 8 centímetros de dilatação — Aperto a cômoda em minha frente. Estava em pé e e estávamos fazendo uma massagem e exercícios pra aumentar essa dilatação. Eu precisava chegar nos 10 centímetros.
— Pelo amor de Deus, Célia... — Não consigo falar com as dores e eu suava muito.
— Vamos pra banheira — ela pega uma toalha e começa a se apressar arrumando algumas coisas que não prestei atenção.
Meu bebê vinha ao mundo e eu estava ansiosa mas com medo, a dor era aguda e forte.
— Aqui Célia — Allana entra no quarto com a bolsa.
— Vai sujar a banheira vei — ouço Digão murmurar baixo. Não tenho nem forças pra discutir com ele.
— Namoral você só atrapalha ficando aqui, por que não sai, não vai fazer diferença mesmo você tá aqui, todo mundo te odeia inclusive a criança que mal nasceu, sai daqui por favor, ela merece um parto sem ter que olhar pra essa tua cara de porco — Allana bota moral, olho pro lado suando e ele só me olha e balança a cabeça.
— Menina insuportável — ele diz pra Allana e sai do quarto.
— Obrigada.. — digo pra Allana que sorri.
— Se o bebê ver ele vai querer voltar pra tua barriga — rir internamente, a Célia sorri colocando luvas.
— Lana, vai querer ver?
— Claro que sim — Já tinha perguntado pra ela se ela queria ver e ela me confirmou que sim, então deixei.
— Não desmaia que não vai dar pra eu te ajudar — Allana ri mais ela, e eu só conseguia sentir dor — Vamos lá Nanda, deixa eu ver essa dilatação — ela se abaixa na minha frente e introduz dois dedos.
— Ainda demora pra essa dilatação até o 10? — Allana pergunta olhando.
— Não ela está perto, 9 centímetros, vamos pra banheira — ela segura firme minha mão — vamos trazer esse bebê Nanda — Allana pega na minha outra mão e me levaram para a banheira, entrei devagar na água morna e me sentei no estofado que continha dentro.
— Aiii — apertei as bordas da banheira.
— Tá, é agora Nanda, faz força Nanda, força — começo a fazer força, Allana me entrega sua mão olhando pra mim e eu a seguro com força.
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Acaso Proibido
Fanfic📍𝑀𝑎𝑛𝑔𝑢𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 - 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝒥𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 O proibido é sempre mais gostoso Maria sabe disse mais do que ninguém, mas será possível continuar esse romance que vale a vida do seu amado? É possível se esquecer de alguém que te faz se sentir t...