CAPÍTULO 71

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Maria Fernanda

Balaçava a perna entediada, as meninas falavam sobre unhas, cabelos, roupas, luxo da vida de cada uma, os homens falavam de armas, dorgas e as vezes até de futebol.

Eu estava deslocada, cheia de problemas minha cabeça pediu pra eu voltar pra casa e ficar com meus filhos.

Saudades do Léo...

Respirei fundo sem o que fazer, estava rodiada de gente que não ligava pra nada da minha vida.

— Chega ai Neguinho — olhei pro homem que chegou e se sentou ao lado do Mello quando ele o chamou — Cade a Nayara?

— Tá no banheiro — ele me olha de relance e depois olha de novo pros outros — digam ai quando isso vai começar?

Eu sabia que o rosto dele era familiar, será que era de Manguinhos ?

— Oiee — olhei pro lado e vi uma mulher comprimentando todos — amor eu vou beber, você volta dirigindo — todo mundo ri zoando dele, eu permaneço ali distante.

— Mas é o fim mulher mandar no cara mesmo — Digão fala e eu nem ligo — pergunta se a minha manda em alguma coisa — não dou ouvido as suas provocações e continuo ignorando todos.

A festa era preto e branco, mulheres de branco e homens de preto, e armas tinha pra dar e vender, fora as mulheres que andavam totalmentes nuas e isso era o de menos. O sexo explícito que faziam ali me fazia quase as aplaldir por serem tão corajosas deser exporem assim e contiarem lindas ainda de quatro pra um cara.

Desejei falar com o Davi, meu peito se apertou muito, era a primeira vez que ficava longe dele. Olhei pro Digão que era a única forma de e comunicar.

— Ei — chamei ele que estava do eu lado, ele ria descontrído com os outros e estava com um braço no estofado do sofá atrás de mim — Rodrigo — Chamei ele novamente que meolha bebendo a cerveja — Disse que eu poderia ligar prasaber como Davi está — ele revira os olhos.

— Vai ligar pra ninguém não, deixa deve ta dormindo.

— Por favor, é intuição de mãe — ele me olha respirando fundo, no minuto seguinte ele pega o celular — lá fora que aqui não dá pra escutar nada — ele me olha emburrado e eu dou de ombros, to nem ai é apenas uma ligação o que custa?

— Você é chata pra caralho viu — se levanta e eu também — ai,já volto pra a gente começar a reunião — os outros concordam, Neguinho que estava do lado do Digão digitava freneticamente no celular, e na minha cabeça ele era muito familiar mas resolvo deixar pra lá deve ser alguém que conheci  enquanto morava com Digão — sem gracinhas ouviu.

— Ai manda logo esse telefone, sensação ruim com o Davi.

— Frescura.

Ignoro ele e fomos indo em direção a entreda, tinha bastante gente entrando e nos passamos, quando chegamos no estacionamento, e ele me entregou o celular já em ligação de video com a célia.

— Oi — olhei pro lado quando escutei uma voz sedutora e era uma mulher de cabelo vermelho — Oh, não sabia que estava em companhia — foquei minha atenção na ligação mas ninguém atendia e eu tava começando a me assustar.

— Tá de boa, tu chegou meio tarde em linda — Digão diz e eu nem ligo com ele paquerando a mulher, suspirei quando a Célia apareceu com uma cara toda amassada.

— O que houve ? — seu cabelo estava todo armado e eu prendi o riso.

— Estava dormindo ?

— Dormi uns cochilos — percebi

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora