Maria Fernanda
— Léo — balanço ele de madrugada, ele não acorda — Leonardo! — sacudo ele pra ver.
— Hum — ele mumura de olhos fechados.
— Amor de toda minha vida — distribuo beijos no seu rosto.
— Eu não vou levantar, nem vem — suspiro, passo a mão nos seu peito descendo devagar.
— Você nem sabe o que eu quero.
— Por que pede as coisas só de madrugada?
— Não sou eu, é sua filha ou filho — ele balança a cabeça — Olha eu queria muito, é um desejo, um peixo fritinho com maionese em cima e goiabada — ele abre os olhos e me olha com nojo.
— Lá vem com essas porqueiras — me sinto ofendida.
— Chama teu filho de porqueira, chama — ele me olha e prende o riso, olha pro lado e depois se vira para mim.
— 5 da manhã vei.
— Se não for teu filho vai nascer com cara de peixe — ele pressiona os lábios e juntos explodimos em gargalhadas.
— Ah não bixo vó não, aqui tá quentinho — ele vira de costas pra mim se cobrindo.
— Ah não Léo vai é serio.
— Onde vou achar peixe essa hora cara.
— Sei lá, dá teus pulos, tu é o dono do morro — ele não diz nada e levanto o vendo de olhos fechandos balanço ele de novo — vai amor é serio, se não vou achar outro pra ir — ele vira pra mim com uma cara de bravo — Nem adianta me olhar assim.
— Mais tu é chatona viu — sorrio quando ele se levanta, me levanto junto com ele e abraço ele que passa os braços pela minha cintura.
— Obrigada meu amor — Dou um beijo nele mas logo se separa e faço uma careta — Bafo podre.
— Claro acabei de acordar e tu também — ele passar por mim rindo, vou no banheiro escovar os dentes, quando volto pro quarto ele estava calçando os chinelos sentado na cama, estava de bermuda de moletom preta e uma camisa preta também, uma delícia, sempre ele está.
— Lindo — fico na sua frente ainda sobre a cama e passo a mão ajeitando seu cabelo, ele beija minha barriga e depois olha pra mim.
— Tu vai me pagar um boquete por isso — sorrio e ele se levanta me beijando — te amo.
— Eu também.
Ele pega o celular e a carteira e sai antes me dando uma piscada, sorri mais uma vez, ele fecha a porta e sai, deito na cama.
Tinha se passado umas semana desde que Allana e ele se resolveram, estávamos todos bem aqui em casa, o problema mesmo era o Mello que voltou a me ameaçar essa semana.
A crise veio forte quando ele mandou um vídeo do Digão bebendo e dizendo o que iria fazer comigo quando me pegasse, coisas nojentas, ele sempre foi repugnante mas conseguiu ficar pior, dessa vez contei tudo ao Léo que tomou providências na hora, o que sei é que eles pararam de ameaçar, eu sei que alguma coisa aconteceu o Léo só não quis me contar.
Espero ansiosamente pela hora em que o Léo passará pela aquela porta e poderei pegar meu peixe frito, a maionese tem aqui e a goiabada também então só espero pelo peixe.
Sento na cama mexendo no Instagram, faz tempo que não posto nenhuma foto, eu deveria postar né. Vou na galeria e vejo algumas, tem umas com a Allana em nossas brincadeiras, tem com o Léo também, ele odeia foto mas consigo tirar umas de vez enquando até algumas em momentos íntimos nossos, é perigoso mas são momentos só pra guardar.
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Acaso Proibido
Fanfiction📍𝑀𝑎𝑛𝑔𝑢𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 - 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝒥𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 O proibido é sempre mais gostoso Maria sabe disse mais do que ninguém, mas será possível continuar esse romance que vale a vida do seu amado? É possível se esquecer de alguém que te faz se sentir t...