CAPÍTULO 30

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Maria Fernanda 

Eu não dormir nada, passei a noite imaginando várias formas de como eu mataria ele, a pauladas, ou estuprando ele assim como ele fez comigo, com murros, ou se eu lhe dou um tiro em sua cabeça, eu não sei, todas essas opções são validas pra mim eu só quero que de algum modo ele morra, nem que seja caíndo de um penhasco ou atropelado por um carro ou com um infarto.

Levanto olhando a tela do meu celular, são quatro da manhã, o Rick disse que começariamos o plano as cinco, irira ocorer assim, eu ia sair dizia a ele que irira sair do morro com a desculpa de que iria na empresa que estava fazendo entrevista, e nisso eu seria supostamente sequestrada e ai tentaria pedir ajuda dele, primeiro que ele sempre manda soldados atrás de mim, mas o Rick disse que todos que me seguirem já os encarregou e já os pagou para não acatar nenhuma ordem do Digão, ele disse que deu o jeito dele deve ter ameaçado ou pagado por que são todos uns baba ovos dele; enfim na hora em que ele vier até mim em uma casinha aqui mesmo em Manguinhos é lá que irei rendé-lo terá toda tropa do Rick não ficarei só e ninguém tirará a arma de mim, uma vez apontada pra ele só abaixo quando o mesmo estiver se contorsendo no chão. 

Saio dos meus desvaneios vendo uma mensagem da Júlia 

Ju💕: Bom dia meu bem, preprarada pra sair desse inferno?
04:05

Nanda: Bom dia, eu nasci preprarada 
04:05

Ju💕: Já estamos indo pra galpão, vai dar tudo certo 
04:07

Mando apenas um emoji do polegar e saio do whatsapp, viro pra trás fitando Digão dormindo tranquilamente, vou o banheiro e pego uma roupa e entro no banheiro pra tomar um banho pra me preparar, entro no banheiro e resolvo ligar a banheira tomar um belo de banho quente. Escovo meus dentes e quando a banheira está cheia jogo alguns sais ali e deixo cheia de espuma, tiro toda minha roupa e entro na banheira me deliciando na água quentinha, sorrio já sentindo minha paz interior, fecho os olhos apreciando aquele momento so meu.

— Uau, que deusa é essa na minha banheira aqui — respiro fundo e não abro os olhos, continuo quieta ignorando ele, derrepente sinto ele entrando na banheira também ele estava nu, Digão não era nem um coroa bonito, pra mim sempre foi e sempre será um velho asqueroso, olho pra ele e me vem todos os homens em que me relacionei todos mais educados, mais bonitos, mais Homens sabe, com H maiusculo, se comparar o tamanho do pau dele com o do Léo, aiai, seria até covardia com ele comparar e pro Léo, humilhação — não vai gritar nem espernear? — pergunta quando se senta na minha frente.

— Eu to cansada, pra mim você é igual aquelas moscas sabe, que ficam rondando que a gente tenta matar mais que sempre foge igual a você, ah mais quando vai embora é um alívio — ele da um sorriso amargo.

— Sabia que quanto mais tu tenta me afastar mais eu me aproximo? — ele estica as pernas e encosta os pés em mim — Por que acordou tão cedo?

— Vai controlar meu sono também?

— Ou calma aí ta tão irritadinha — reviro os olhos e jogo a cabeça pra trás, ficar assim na banheira me lembra da vez que o Léo me levou pra casa dele e que ficamos na sua jacuzzi, foi um dos melhores dia só de lembrar me vê um sorriso — pensando em mim com esse belo sorriso? — levanto a cabeça e o vejo me fitando.

— Em você? — dou uma risada sarcástica — nunca, pensando no homem que me levou aos céus da última vez que fui na casa dele — o olhar dele muda em segundos, agora esse é o Digão que todos temem, o que um dia eu tive medo, hoje não mais.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora