CAPÍTULO 29

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Maria fernanda

Estava terminando de me arrumar pra ir pro restaurante quando a Allana entra no quarto.

— Você já está indo trabalhar?

— Estou.

— O que tem pra fazer por aqui em?

— O que você fazia lá em Pernambuco?

— Ah eu quase não saia, ia muito pro shopping quando não era com minha vó era com a Renata que era a governanta lá de casa.

— Por aqui tem bastante atividades sabe, mas você precisa falar com seu pai tá bom.

— Ele nunca me deixa fazer nada, um chato — olho pra ela, ela estava entediada sei como é adolescente.

— Olha é por que o morro tá sob ameaça, mas faz assim eu vou tentar sair mais cedo e peço pra algum soldado te buscar, eai saímos pra tomar um açaí ou um sorvete te apresento algumas coisas por aqui pode ser? — os olhinhos dela chega brilham.

— Ahan ta ótimo, obrigada Fe — sorrio fraco e volto a calçar meu tênis — Faz quanto tempo que meu pai levou um tiro?

— Uns dias só.

— Isso acontece direto? — direcionou meu olhar pra ela de novo vejo que ela tem medo de perder o pai.

— Não, mas as vezes ocorre — pego minha bolsa e vou até a saída do quarto — estou indo, vai ficar bem mesmo?

— Sim — Me aproximo dela.

— Eu deixei meu número no seu celular, qualquer coisa você me liga, qualquer coisa mesmo tá tudo que você achar de estranho — Tenho medo de deixar ela só com o Digão mesmo que eu saiba que ele não fará nada não confio nele de maneira nenhuma.

—Tudo bem, fica tranquila — me despeço com um beijo na testa dela e desço as escadas e vejo o Digão com a enfermeira mas vejo a enfermeira de joelhos na frente dele e arregalo os olhos pra o que estavam fazendo, ele estava com a cabeça pra trás com olhos fechados e ela com movimentos de sobe e desce, Allana vinha atrás de mim mas logo Digão escuta nossos passos e afasta a enfermeira Jessica a mesma que veio aqui da última vez — Que foi Fe? — ela me pergunta quando eu fico que nem uma estátua sem saber o que fazer.

— Nada — Continuo andando quando Digão e a enfermeira já estavam mais apresentaveis.

— Nanda? — o cínico me olha com vergonha e eu só olho pra enfermeira que estava rindo com um certo deboxe pra mim, coitada, se ela quiser pra ela pode levar.

— Vou levar a Allana comigo — resolvo levá-la eu não deixo ela só aqui nem fudendo.

— Pra que?— ele pega a muleta e se levanta do sofá.

— Ela quer sair um pouco e você tem que descansar não é — olho pra ele e depois pra enfermeira.

— É ele tem mesmo — a Jessica diz limpando o lado da boca.

— Só se você não deixar ela sozinha em momento algum e o Pedro é kauã for com vocês.

— Tá tá — olho pra Allana que estava toda alegre — vamos?

— Posso trocar de roupa rapidinho?

— Pode vai lá — ela sobe correndo e eu direciono o olhar aos dois.

— Fernanda não é nada disso que você tá pensando — diz chegando perto de mim.

— Sai fora — me afasto — Você não me deve satisfação alguma, não me importo — pego o celular do meu bolso e verifico as horas — Deveria ter respeito é com sua filha que está aí.

Acaso ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora