Allana
Levei o copo descartável até minha boca bebendo um pouco de água, olhei pro lado vendo vários funcionários do hospital trabalhando.
— Pronto ? — escuto a voz do Wellington atrás de mim.
— Pronto — jogo o copo dentro da lixeira, o acompanha novamente até o quarto que o Léo estava e minha mãe falava ao telefone.
— Tá eu já entendi — franzo o cenho com a forma que ela falava com alguém do outro lado da linha. Ela desliga a ligação e vem até nós — vou precisar sair Wellington.
— Eu vou com você, Leleco tá chegando e fica com a Allana.
— Não é necessário, eu vou sozinha.
— De jeito nenhum mãe — ela me olha — não é pra ficar andando sozinha olha o que aconteceu com meu pai.
— Allana preciso resolver algo no banco, agora, não vai acontecer nada não.
— É sério Nanda, eu te acompanho da em nada parceiro.
— Não vai acontecer nada eu preciso ir, daqui a pouco estou de volta e se o Léo acordar me liguem na hora — ela me dá um beijo na testa e acena pro Wellington e sai, olho pro Wellington que também faz uma cara questionadora mas que deixa pra lá.
— Entra aí — ele abre a porta pra mim do quarto.
— O que você acha que minha mãe foi fazer ?
— Não tenho ideia.
Não falamos mais nisso, fiquei preocupada mas ela falava sempre comigo pelo WhatsApp e dizia que estava enfrentando uma fila pois ia resolver algo no banco, só não entendo por que ela não queria proteção dos meninos.
Na hora do almoço eu tinha descido pra comer e quando subir mais o Wellington pro quarto tive uma surpresa.
Tinha uma mulher do lado da cama do meu pai chorando.
Wellington se aproximou puxando o braço dela de uma vez e ela começou a gritar com ele.
— Me solta Wellington.
— O que tu quer aqui porra ?
— Você sabe cara, eu o amo — me aproximo dela pra saber melhor essa história.
— Você o que ?
— Allana deixa que eu resolvo — a mulher me olha com nojo.
— Quem é essa mulher ?
— Me solta — ela empurra o Wellington e bem na hora escuto uma tosse e olho pro lado vendo que meu pai acordava.
— Pai, graças a Deus — me aproximo dele e pego em sua mão — chama o médico lá Wel — Wellington sai do quarto indo chamá-lo.
— O que aconteceu ? — ele diz com a voz meio rouca e olha pro quarto atordoado.
— Se lembra que levou um tiro ? — ele não me responde e tenta se levantar tirando os fios — não, não tem que ficar aqui, está em recuperação ainda.
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Acaso Proibido
Hayran Kurgu📍𝑀𝑎𝑛𝑔𝑢𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠 - 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝒥𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜 O proibido é sempre mais gostoso Maria sabe disse mais do que ninguém, mas será possível continuar esse romance que vale a vida do seu amado? É possível se esquecer de alguém que te faz se sentir t...