⋆ཻུ✧ FORTY་༘࿐

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Sugawara praticamente me arrastou para casa dele, mesmo eu praticamente implorando pra ele não fazer isso porque não queria atrapalhar e muito menos ser inconveniente

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Sugawara praticamente me arrastou para casa dele, mesmo eu praticamente implorando pra ele não fazer isso porque não queria atrapalhar e muito menos ser inconveniente. Acho que só fiquei mais calma quando ele disse só teria a gente, porque acho que se tivesse que conhecer os pais dele, eu ia ter um treco em morrer. Afinal, se eu fosse odiada logo de cara, eu certamente ia pular da ponte mais próxima e cair em direção a morte.

-Você não devia ter perdido aula por minha causa. - eu murmurei e Sugawara se virou para me olhar. Ele apenas arqueou a sobrancelha para mim antes de voltar a escrever. Sinceramente, não sabia como ele conseguia ser tão calmo, e muito menos o porque ele gostava de estudar.

Suspirei, voltando a me deitar na cama dele. Eu não tinha dormido absolutamente nada, então, sim eu estava bem cansada. E a cama de Sugawara era confortável, tinha o cheiro dele.

Tudo bem, eu ia ir para Tokyo mesmo, mas Sugawara me convenceu do contrário. E ele tinha escutado tudo o que eu sentia sem me julgar, sem dizer nada. Acho que eu devia ter feito isso antes; devia ter contado tudo o que eu sentia de verdade para ele desde o começo. Mas fiquei com medo que ele... Sei lá. Visse que não sou quem ele achava que eu era. Mas eu percebi que não precisava ter esse tipo de medo com Suga.

Fiquei em silêncio, olhando para o teto. No fim das contas, não dá pra fugir das pessoas pra sempre. E uma hora... Também não dá pra fugir pra sempre do passado.

Sugawara se levantou e caminhou até a cama, se sentando na beirada dela e me olhando. Eu me levantei, me sentando na frente dele. Sabia que, mesmo que tivéssemos conversado... Ainda tinha umas coisas não resolvidas entre nós.

Eu suspirei, me inclinando na direção dele e apoiando a testa no ombro dele. Sugawara levou a mão até meu cabelo, acariciando de leve, e pisquei os olhos para afastar as lágrimas.

-Desculpa.- eu murmurei.

-Você sabe que não precisa me pedir desculpa. As coisas tão bem agora, não é? - ele perguntou, se afastando um pouco para me olhar. Eu acabei sorrindo, levando as mãos até o rosto dele e segurando de leve.

-Quando tô com você, as coisas sempre ficam bem.- eu disse e Sugawara sorriu daquele jeito que fazia meu coração dar um salto.

Ele levou a mão até o meu cabelo, acariciando de leve e eu fechei os olhos, suspirando. Me aproximei mais dele, até nossos rostos estarem tão próximos um do outro que podia sentir a respiração dele contra minha pele.

-Seu cabelo ficou bonito. Mas tá parecendo torcedora do Aoba Johsai. - ele murmurou, o que me fez rir e o empurrar de leve.

-Acho que foi pensando nisso que Oikawa escolheu essa cor. - falei o olhando e Sugawara arqueou a sobrancelha.

-Você é doida de deixar Oikawa escolher a cor do seu cabelo.- Sugawara disse, passando os braços ao redor da minha cintura e eu me inclinei mais na direção dele, me sentando em seu colo, passando uma perna de cada lado da sua cintura.

Levei uma mão até o cabelo dele e Suga suspirou. Droga, ele era tão bonito que era até difícil de olhar por tempo demais. E eu era uma completa idiota que estava completamente e terrivelmente e totalmente apaixonada por ele.

-Você me deixou toda idiota.- murmurei e ele riu, arqueando a sobrancelha pra mim.

-O que isso quer dizer?- ele perguntou, deslizando as mãos pelas minhas costas, me empurrando para mais perto dele.

-Que parece que uma parte do meu cérebro derrete quando tô com você e meu coração fica tão fora de ritmo que parece que vai sair pra fora. Em palavras mais simples, que tô muito na sua. - eu disse e Sugawara sorriu pra mim, segurando meu rosto e levando a boca até a minha.

Os lábios dele tocaram os meus com delicadeza, sua língua deslizando com calma pela minha. Beijar ele sempre fazia meu estômago se revirar de uma forma engraçada, e acho que poderia fazer isso o dia inteirinho.

Afundei os dedos no cabelo dele, o puxando para um pouco mais perto de mim, mesmo que estivéssemos grudados. Era como se não conseguisse ficar perto o suficiente de Sugawara.

O agarrei com um pouco mais de força contra mim quando a boca dele deslizou até meu pescoço e Sugawara me beijou com calma e de um jeito que fazia todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e um calafrio percorrer pela minha espinha.

Respirei ofegante quando nos afastamos e ri, porque tinha feito a maior bagunça no cabelo dele. Estiquei a mão, tocando os fios dele pra tentar arrumar.

-Você é bom demais pra mim, sabia?- eu disse. Sugawara me beslicou, me fazendo chiar. Ele me olhou feio e eu fiz uma careta.

-Não diga uma coisa dessas, para com esse baixo astral!- ele reclamou e o jeito que fez isso acabou me fazendo dar risada.

-Sugawara, como você consegue continuar um grande gostoso até quando tá brigando comigo?- eu disse e Suga ficou dividido entre ficar com vergonha e rir. Eu ri da cara que ele fez, o empurrando para o lado e me deitando em cima dele.

Suspirei, pressionando a bochecha contra o peito dele. Ele passou um braço ao redor de mim e levou uma mão até meu cabelo.

-Eu não ia falar nada, mas... Não acha que deveria falar com Yeji?- ele falou e eu suspirei, fechando os olhos. Levei a mão até a bochecha dele, passando a mão distraidamente ali.

-Eu vou falar com ela. Eu só... Queria um tempo. Acho que só tô cansada de ser um problema pra ela.- falei com um suspiro. -Ia ser melhor se Yeji ficasse longe de mim, sabe? Quer dizer, não deixar de ser minha amiga, mas... Digo, pararmos de ser uma dupla. Lucky e Jinx. Eu só tô afundando ela.

-Você sabe que isso não é verdade. E nem é o que você quer de verdade, não é?- ele disse e eu apenas fechei os olhos.

-Às vezes eu tenho vontade de desistir de tudo.- eu disse e Sugawara cutucou minhas costelas, me fazendo fazer uma careta.

-Não é assim que funciona, sabia? E se acha que vou deixar você desistir de tudo, está enganada. - ele disse e eu abri um sorriso para ele. Droga, eu era tão apaixonada por ele. -Agora... Vamos. Yeji tá te esperando pra conversar.

Soltei um gemido de infelicidade.

-Eu não quero tomar esporro, Suga.- eu murmurei e ele arqueou a sobrancelha, se sentando, não me dando escolha que não fazer o mesmo.

-Então não devia ter agido que nem criança! - ele disse e eu fiz careta.

-É por isso que você é a mãe. - resmunguei e ele fez um som de indignação, o que me fez rir.

No fim das contas, ele tem razão. Eu preciso falar com minha melhor amiga e me resolver com ela. Caso contrário... Nunca ia conseguir superar tudo isso.

 Nunca ia conseguir superar tudo isso

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Fallen Stars • HaikyuuOnde histórias criam vida. Descubra agora