Capítulo 60

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Ret 🔥

Ret: Quero investigação completa na vida desse tal de João, quero saber onde morou, é da família de quem, se já foi casado, se tem filho, o que fazia no passado, quero saber tudo sobre a vida desse cara, tá ligado? - Passei a visão pro Neguinho.

Neguinho: Beleza patrão, vou começar a rondar apartir de agora.

Ret: E tu eu quero que vigie o cara pra todo canto que ele for, beleza? - Falei com o Alemão.

Alemão: Beleza patrão. - Os dois saíram e o Neguinho piscou pra Azzy antes de sair.

Ret: Que rolo é esse de vocês? - Olhei pra folgada jogada no sofá.

Azzy: Tamo se pegando, sem cobrança e pá.

Ret: Tá gostando dele né? - Ela fez careta e pegou o celular.

Azzy: Tô gostando nem de mim, quanto mas dele.

Ret: Eu te conheço, Isabela. - Encarei ela.

Azzy: Tá Filipe, tá - Revirou os olhos - Eu tô curtindo o nosso lance e tal, mas nada além disso.

Ret: Beleza. - Ela se levantou - Vai pra onde?

Azzy: Vou pra casa da tua mulher infernizar ela um pouquinho, e comer um rango.

Ret: Ela tá no trabalho não? - Ela negou olhando o relógio.

Azzy: Essa hora ela já tá em casa. - Olhei a hora no celular e já era 11:15.

Ret: Vai descendo, daqui a pouco eu chego lá. - Ela assentiu e saiu.

Peguei o raidinho e chamei os cara, tinha uma fita importante pra caralho pra resolver com eles.

Minutos depois eles chegam, Fantasma, Galo e L7 com a muleta.

L7: Colfoi patrão? - Sentou no sofá com a ajuda do Galo e os outros sentaram nos caixotes.

Ret: Vingança contra Expedito. - Eles sorriam.

Fantasma: Eu sabia pô, eu disse a vocês que era isso que ele queria.

Galo: Vamo matar ele quando? - Perguntou enquanto descascava uma manga verde.

Ret: Quem disse que a gente vai matar ele? - Eles me olharam sem entender.

L7: E a gente vai fazer o que? - Galo bateu na muleta que caiu na perna machucada dele. - AI QUE DOR DA DESGRAÇAAAA - Gritou fazendo todo mundo rir.

Galo: Foi mal irmão. - Pegou a muleta do chão e colocou encostada na parede.

Ret: Vamo pegar o moleque dele e matar na frente do arrombado, depois é que a gente mata ele. - Eles olharam uns para os outros.

L7: Matar uma criança, Ret?

Ret: Vão fulerar é porra? - Falei em um tom alto.

Galo: Eu tenho coragem de matar uma criança não patrão.

Fantasma: Eu mato quantos homens for mas não tenho coragem de encostar numa criança, ainda mas agora que a Priscila tá esperando o nosso moleque.

Ret: Vocês são tudo um bando de borra calça porra, tô precisando de uns soldados melhores! - Me levantei já puto.

Fantasma: Né isso não Ret, mas para e pensa porra, o moleque é só uma criança, não tem culpa dos bagulho que o pai faz não.

Galo: Num é irmão, escuta a gente.

Ret: A Beatriz também não tem culpa de desgraça nenhuma e aquele pau no cu atirou nela com frieza, se dependesse dele ela tava morta e vocês ainda querem que eu tenha pena do filho daquele filho da puta? Ele mexeu no meu bem mais precioso Fantasma, eu não vou deixar assim não.

Fantasma: Eu te entendo pô, Tauã nem nasceu ainda mas eu já sou capaz de dar a minha vida por ele. Mas do mesmo jeito que a Bia não tem culpa desses bagulho o filho do Expedito também não tem, pensa direitinho pô pra não fazer merda e se arrepender. - Os outros observava calados mas concordando com o que o Fantasma dizia.

Ret: A morte é pouco pra ele, antes de morrer eu quero que ele sofra muito, do mesmo jeito que eu sofri naquela cadeia pesando o tempo todo na minha menina.

L7: Faz o que tu quiser, tá ligado? A gente não manda em tu não. Agora não conte comigo pra matar uma criança.

Galo: Pensa bem patrão, é só uma criança pô. - Peguei a maconha e o isqueiro na gaveta da mesinha.

Ret: Minha filha também é uma criança e ele não pensou na hora de atirar nela. - Sair da boca e deixei eles lá.

Subir na moto e dei partida pro alto do morro, cheguei lá e sentei no sofá, acendi meu baseado e fiquei olhando a vista enquanto viajava em altos bagulho.

Nunca matei criança não, também não sou um monstro... Mas o filho da puta mexeu com a minha princesinha e eu prometi pra mim mesmo no dia que ela nasceu cuidar e proteger ela de tudo e todos. Eu não queria fazer isso não pô mas ele atirou na minha filha com frieza, pode mexer comigo, pode tomar o morro de mim, só não toque na minha menina, ele tentou me derrubar usando o meu bem mais precioso e eu vou fazer o mesmo com ele pra ele sentir a mesma dor ou pior do que eu sentir.

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