Capítulo 78

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Ret 🔥

Ret: Tira a roupa dele. - Falei fumando um verdinho e o Fantasma e o L7 tiraram a roupa do filho da puta que já tava todo machucado e amarrado.

Tenebroso: Quer que eu fique sem roupa por que? Vai mamar igual a tua irmã? - Meti logo o socão na boca fazendo ele cuspir sangue e ele continuou rindo.

Ret: Quero ver se tu vai continuar com esse sorrisinho quando for estuprado do mesmo jeito que estuprou a minha irmã. - Ele deu risada mas fechou a cara quando viu o Fantasma me entregar o pedaço de ferro grosso.

Entreguei o pedaço de ferro na mão do Neguinho, esse momento era dele!

Me encostei na parede fumando meu baseado e vendo a cena do Neguinho empurrando o ferro no cu do Tenebroso enquanto ele gritava.

Os outros moleques riam, assim como eu.

Depois de trinta minutos eu fui fazer a melhor parte, peguei uma faca bem afiada e ele entendeu o que eu ia fazer.

Tenebroso: Me mata, faz o que tu quiser, mas não faz isso! - Implorou sem forças e eu ri vendo ele se humilhar.

Não quis nem conversa, cortei o pau dele fora e os meninos gritaram comemorando.

O arrombado deu um grito tão alto que eu acho que a favela inteira escutou.

Arrombado literalmente.

Ret: O animal tá capado. - Ri jogando a faca no chão vendo ele se contorcer de dor.

L7: A gente faz o que com ele patrão?

Ret: Deixa morrer sozinho, se demorar muito pode cortar a cabeça dele. - Falei e sair, peguei a minha moto e fui pra goma da minha gata.

Cheguei lá vi minha pirra jogada no sofá assistindo desenho, conversei um pouco com ela e subir pro quarto da Anna, ouvir barulho de água caindo e sentei na cama esperando ela sair do banho.

Deixei umas lágrimas caírem depois de lembrar do estado que eu vi a minha irmã hoje mas cedo.

Eu sou muito fodido, não conseguir proteger a minha menina.

Anna: Que foi amor? - Olhei pra ela parada na porta do banheiro só de toalha.

Ret: Minha irmã. - Falei limpando as lágrimas.

Anna: O que ela tem? Deu algum problema lá no hospital? - Sentou do meu lado.

Ret: Não, mas se tu visse o estado que ela tava quando eu cheguei no Jacarezinho hoje, ela tava nua, toda machucada, chorando, tá doendo pra caralho em mim! Eu sempre dei tudo de mim pra proteger quem eu amo e eu não conseguir proteger a minha menina.

Anna: Amor, você não tem culpa de nada, você é o melhor irmão do mundo eu sei que se você soubesse que isso ia acontecer ia fazer de tudo pra proteger ela, assim como você fez de tudo naquele morro hoje pra tirar ela de lá, não se culpa, por favor!

Ret: Aquela cena tá martelando na minha cabeça, a Azzy sempre foi tão forte, tão marrenta, cheia de postura, poucas vezes eu vi ela chorando e quando eu via era por motivos sérios. E ver ela daquele jeito, tão frágil, tão vulnerável foi pior que um tiro, por que aquilo me matou.

Anna: O que importa agora é que ela tá bem na medida do possível, logo ela vai sair daquele hospital e vai voltar a vida dela normalmente como a mulher forte e braba que ela sempre foi!

Ret: Esqueci de te falar uma coisa, ela tá grávida. - Ela abriu a boca.

Anna: Mentira? - Gritou.

Ret: Sério pô.

Anna: Como ela tá com isso?

Ret: Sei lá, primeiro ela gritou e depois ficou olhando pro nada com a cara de idiota. - Anna riu.

Anna: Ela tá assustada, mas que essa criança traga muitas bênçãos na vida dela.

Ret: Esqueci de falar outra coisa, é uma menina.

Anna: Já deu pra ver o sexo? - Falou asssustada e foi vestir a roupa.

Ret: Então pô, ela tá de três meses já. - Ouvir meu celular tocar. - Falando nela... - Mostrei a Anna que a Azzy estava ligando.

Ligação on 📲

Azzy: Vem me buscar logo, já tô sem paciência de ficar aqui. - Ri.

Ret: Tô chegando ogrinha.

Ligação off 📲

Anna: Já deram alta? - Assenti.

Me despedi dela e da Bia e partir pro hospital, peguei a Azzy e voltei pro morro.

Ret: Tá doendo muito? - Perguntei vendo ela reclamar dos machucados.

Azzy: Sim.

Adriana: Mas vai passar logo o remédio que a médica passou é tiro e queda.

Azzy: Assim espero por que se não passar ela vai ver o tiro no meio da testa.

Adriana: Para de falar merda, Isabela! Vai dormir. - Saiu puta me fazendo dar risada.

Ret: Tu tá de boa mesmo? - Perguntei pela milésima vez.

Azzy: Pode dizer que me ama, eu não vou contar pra ninguém. - Falou sussurrando.

Ret: Vai tomar no cu, retardada.

Azzy: Também te amo, otário. - Ri e dei um beijo na testa dela.

Não demorou muito e ela dormiu.

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