VII.Papelada

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Marília Mendonça


Sorrio sacana para mim mesma quando a noto apertas as coxas nervosamente. Notei que o contrato em minhas mãos tinham varias anotações, bem como prováveis comentários espertinhos que viriam da boca dela eu tinha certeza que escapariam da boca dela e era uma coisa que eu secretamente gosto nela, as pessoas são polidas quando se diz respeito a mim por que sabem quem eu sou e ela não sabe quem eu sou de fato e isso era bom. 

-Esta pedindo para que eu te beije baby...e acredite eu ainda não sei como ainda não te coloquei contra essa maldita mesa...-Falo rouca contra o ouvido dela e aperto a coxa dela novamente de maneira firme e sorri quando ela suspira.

-A senhora...por que gosta desse tipo de coisa?-Ela me pergunta e eu sorrio para ela.

-Eu não tive um infância ruim maraisa, muito pelo contrario tive a infância que considero perfeita sem nenhum grau de exagero...minha mãe é incrível ela não administra as empresas por que meu pai me treinou para assumir desde que eu era menor e não deu a minima para o que as outras pessoas falam sabe? ele não ligou eu ser uma mulher e mudou tudo para garanti que eu fosse mais do que capaz de cuidar de tudo e eu sou imensamente grata a ele por isso...até ele morrer...-Falo calmamente e ela me olha parecendo avaliar as minhas palavras.

-São gostos...coisas que eu gosto de fazer e se esperava que eu tivesse uma razão oculta para isso não existe só existe uma na verdade e eu não pretendia termos essa conversa aqui...justo qui...-Falo e ri balanço a cabeça me deliciando com o silencio atento que ela me dava em troca.

-Costumo fazer as coisas da maneira que eu quero e como eu quero baby, e eu quero você por razoes que até eu mesma desconheço...mais meu pai também me ensinou a perseguir o que eu quero...é por isso que estou aqui e não eu não sou psicopata ou sociopata pelo menos em se tratando de diagnósticos!-Brinco e ela solta um sorriso amarelo.

-Acho que nos duas discordamos da parte da sua sanidade mental...-Ela fala espertinha e sarcástica como sempre e eu ri.

-Não me diga ainda não tinha percebido isso...-Eu fala irônica e ela cora fechando as abas que tinha aperto no computar enquanto minhas mãos permanecem nas coxas dela.

-Eu não sou uma prostituta...eu não sou qualquer uma...-Ela fala novamente seria e na defensiva.

-Eu sei bem disso baby...qualquer outra mulher que já tive teria assinado no minuto que eu apresentei a proposta você é a unica que não faz isso!-Falo sincera e ela me olha parecendo incrédula para depois rir alto...gosto do som.

-Então todas elas tem problemas como você senhora mendonça!-Maraisa retruca se levantando e eu a acompanho também prendendo o corpo dela contra o meu na mesa.

Henrique estava vigiando a sala com os meus outros seguranças por que eu queria ter certeza de que ela não iria a lugar algum e que ninguém vinhe-se nos perturbar. A respiração dela era ofegante contra meu rosto e eu me aproximo perigosamente apertando a sua cintura suavemente a fazendo morder os lábios novamente.

-Viu só baby...coisas prazerosas...não gosto que me contrariem...acho que a essa altura você bem sabe...-Falo em seu ouvido rouca e ela estremece suspirando novamente.

-Quando faço coisas prazeros gosto de saber que elas estão prazerosas e uma das coisas que nos ajudam a saber se estão ou não são os gemidos baby...os gemidos que você esta prendendo em forma de suspiro...não gosto disso...entendeu?-Pergunto rouca novamente em seu ouvido dando uma mordidinha suave e um beijinho molhado em seu pescoço.

-Mommy...-Ela geme baixinho e eu senti o resto do meu controle ir embora apetando a cintura dela com força novamente.

-Que se foda a papelada!-Falo rouca e selo nossos lábios em um beijo.

My Sweet Baby GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora