XXVII. Eu os queria...

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Oi Oi gente turu bom?
Como você sestao somos quase 6 k agora e eu estou surtando muito aaaaaa real vocês vocês existem...
Amo vocês muito ❤
Muito obrigada por cada visualização cada voto e cada comentário são muito importantes para mim okay? Não se esqueçam disso.
Me digam o que acham desse bom?
Beijinhos
-Lobomalebem

Maraisa

-Eu tenho pais...-Falo baixinho e com a voz rouca depois do silencio pesado,tenso e constrangedor no caminho de volta para casa e noto marilia me encarar atentamente como se quisesse ter certeza do que falar para mim.

Nem eu sabia o que falar para mim mesma...eu não sei o que sentir.

Estou com raiva por que aparentemente todas as desculpas que eu usei para mim mesma foram em vão. Desculpas que eu sempre imaginei que eles tivessem...é idiota mais formulei cada uma delas todas as vezes que pensava nos meus pais. Achava que eles não tiveram condições de me criar por isso me colocaram no orfanato...eles estavam tão desesperado em achar um lugar bom pra mim que decidiram que seria a melhor opção, eu pensava nisso antes de descobrir que eles me colocaram na parte de trás...sem uma roupinhas e se uma das freiras não tivesse ido colocar o lixo pra fora não teria me achado.

Aos 5 anos quando me levaram para uma casa de família pela primeira vez eu pensei neles quando fui devolvida o casal que me acolheu por um tempo discutiu sobre mim aparentemente um deles me queria o outro não é para se salvaram de um divórcio divórcio uma criança no meio me devolveram...essa situação me fez pensar se foi onque aconteceu com meus pais se um deles me queria e o outro não por isso fui parar em um orfanato.

Aos 8 anos eu comecei a escrever...minha letra não era a mais bonita mais eu sempre me esforçava muito com o ensino que nos davam lá não era muito mais era alguma coisa. Eu sempre escrevia para Deus e sempre colocava na caixa de correio em frente ao orfanato e nas cartas eu sempre perguntava se meus pais viriam me buscar e foi a pergunta que me acompanho durante anos, eu nunca recebi uma resposta dele por cartas.

Aos 11 anos as coisas começaram a ficar estranhas...tipo muito estranhas...fui parar um outra casa de novo...mais o cara que deveria ser o meu pai fazia coisas estranhas comigo...ele gostava de me tocar...e sempre queria que eu o tocasse...era ruim...e eu sempre chorava com dor quando ele saia do quarto...era outra coisa...ele sempre vinha pro meu quarto quando todo mundo estava dormindo na casa...a esposa dele não me quis na casa e ele até chorou quando teve que me devolver...eu me perguntei se o meu pai de verdade ia cuidar de mim de verdade e nao me machucar como esse fazia.

Eu fiquei quase um ano sem falar...as pessoas não entendiam...e eu nao entendi o que ele tinha feito comigo...ou o por quê. Não deixava ninguém encostar a mao em mim e ninguém iria. Por isso quando fiz 12 anos passei a dormir em baixo da minha cama no orfanato e na casa que eu passei a viver nunca passava de um ano mesmo. A casa era boa...a comida também dava de mil a zero na do orfanato so que ninguém quer uma criança estranha que mal consegue dormir na cama e que não fala direito, não foi surpresa nenhuma eu ter sido devolvida.

Passei a me isolar e nao querer ficar perto se ninguém...isso dificultou por que eu tocava e modéstia parte bem então as freiras sempre envolviam pessoas nas minhas atividades.

Aos 13 anos pra 14 anos as pessoas pararam de querer conversar comigo quando vinham visitar o orfanato e novamente não era uma surpresa...quem iria me querer?

Sai do orfanato aos 18 anos e sem terminar a escola por que eu tinha repetido...era complicado pra mim ir nas aulas...principalmente quando começarem a ensinar sobre toques...os toques inadequados, põe que eu me lembrava do que tinha acontecido e sempre me passavam coisas em grupo e as pessoas não eram muito legais lá não...até me deixavam com fome as vezes.

...todas as minhas perguntas nunca foram respondidas...todas as justificativas que dei foram em vão...

Eles não eram carentes...eles nao precisaram me deixar...eles não estavam confusos...ela não foi abandonada...então por que me deixar?

-Eu poderia ter tido uma boa vida...-Falo baixinho e olho para baixo sentido uma lágrima escorrer sobre minha face dolorida.

-Eu poderia...ter visto...e feito tanta coisa...eu...eu tenho uma irmã...eu sempre quis ter uma...não uma que me maltratasse...-Falo e olho para baixo.

-Eu...Eu sempre quis eles mommy...e eles nunca me quiseram...-Falo sentindo meus olhos marejarem e Marilia me envolver nos seus braços me pegando no colo de maneira suave e protetora.

-Esta tudo bem baby...mommy está bem aqui...-Ela fala baixinho e carinhosa enquanto beija minha testa.

Subimos pelas as escadas do quarto.

Marilia me põe no chão e tira meu vestido e minha lingerie. Noto o carinho e o jeito protetor dela transbordaram em seus olhos.

Me pegando no colo de movo Marilia entra comigo no chuveiro sem se importar com as roupas que ela ainda usava.

-...Shi...está tudo bem...solte tudo...-Ela fala rouca e eu quebro novamente contra seus peito sentindo a água morna cair sobre nós duas.

My Sweet Baby GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora