A Seleção - Uma vida normal

27. Ainda estou com fome

— E posso saber o que você tem em mente? — perguntei, envolvendo seu pescoço.

— Pensei em criar uma regra de "proibido roupa" — ele disse, me apertando contra si — o que acha?

— Meio constrangedor. Mas se você quiser ficar sem roupa, por mim tudo bem.

— Sempre quis andar sem roupa. Livre sabe? — ele disse, sonhadoramente.

— Sei — respondi, sorrindo.

— E também, ultimamente, ando sonhando muito com você sem roupa pela casa.

— Ah, que romântico — disse, ironicamente.

— Não é?

— Sim, muito. E o que mais planejou?

— Assistir um filme. Cozinhar.

— Bom.. Estou gostando.

— E o melhor.

— Ai meu anjo. Tem mais?

— Tem sim. Quer saber a melhor parte?

— Quero. Me conte.

— Banho de piscina, ao luar.

— Hmm. Agora sim. Então preciso passar em casa.

— Para que?

— Para pegar meu biquíni ué!

— Você não ouviu a regra do "proibido roupa"?

— Você quer..

— Sim. Sem roupa!

— Interessante.

— Agora, me de essa blusa.

— O que? Mas assim? Não!

— Como assim? Ande molier, me de essa blusa!

— Tenho uma ideia melhor.

— Estou ouvindo.

— Vamos jogar algo. Quem ganhar, fica com uma peça de roupa do outro.

— Interessante. E o que jogaremos.

— Não sei. Cartas?

— Acho que tenho no meu quarto. Vamos.

POV Kriss

— Vamos subir? — Aspen perguntou, assim que o filme acabou.

Estávamos na sala, assistindo um filme com sua família. Estavam todos lá, a casa cheia. Senti meu rosto ruborizar quando ele me convidou para seu quarto, na frente de todos. Ele viu meu estado e riu.

— Quero sua opinião em uma coisa — ele disse, levantando.

Assenti e ele estendeu a mão para mim. Fui em silencio atrás dele, ainda de mãos dadas, enquanto ele gritava com os irmãos e ria. Alguma piada interna que não entendi. Entramos em seu quarto, que era bem organizado e Aspen fechou a porta. Sentei na cama e fiquei olhando em volta.

— O que queria me mostrar? — perguntei.

Ele me olhou com o cenho franzido e riu.

— Eu não queria mostrar nada — ele disse, ajoelhando de frente para mim — só queria ficar sozinho com você um pouco.

Ele segurou me rosto e me beijou antes que eu sequer pensasse em dizer alguma coisa. Por mais que eu tentasse ser forte, não conseguia não retribuir aquele beijo, que foi ficando mais forte.

Ele avançava aos poucos para cima de mim, ficando entre minhas pernas. Senti quando ele começou a levantar, ainda me beijando e me pegar no colo, me acomodando no meio da cama e deitando sobre mim.