69 - Lua de mel

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A festa está chegando ao fim, e alguns convidados já foram embora. Ficou apenas amigos próximos e família. As crianças já dormiram, e a babá está com eles a noite toda.

Maxon e eu estamos abraçados, no meio do salão. Apenas nos balançando ao som da música calma que toca. Minhas pernas doem, mas estou simplesmente amando ficar ali nos braços dele.

- Acho que podemos ir - Maxon disse.

- E eu agora posso saber para onde? - perguntei, sem me soltar dele.

- Não.

- Como isso vai funcionar?

- Você só precisa confiar em mim.

- Eu confio. Mas e as crianças?

- Elas também vão.

- Na nossa lua de mel?

- Levaremos a babá para isso.

- Entendi.

- Fique tranquila. Teremos liberdade. Bastante.

- O que você quer dizer com isso?

Maxon riu e me aconchegou mais perto dele.

- Para onde vamos, não é permitido o uso de roupas - ele disse, conseguindo apertar minha bunda mesmo com as camadas do vestido.

- Maxon!

- Vamos.

Ele me soltou e pegou minha mão, me puxando para onde nossa família estava.

- Estamos indo - ele disse - os carros já estão lá na frente, prontos para levar todos para casa.

- Certo - meu sogro disse - boa viagem.

- Parabéns pelo casamento - Amberly disse, me abraçando - foi tudo muito lindo.

- Foi mesmo - minha mãe completou, me abraçando logo em seguida - divirtam-se.

- Cuide bem da minha menina - meu pai disse a Maxon, depois de me abraçar.

- Irei cuidar sogro - ele respondeu, me olhando ternamente.

Depois de nos despedirmos de todos, muitos abraços e comentários indelicados de meus amigos, finalmente partimos para nossa lua de mel.

Maxon fez muito suspense, mas não fiquei surpresa quando paramos no aeroporto. Desejei com muita vontade ter tido a chance de trocar de roupa. O vestido não é dos mais confortáveis.

Pegamos um voo particular, e tudo o que eu sabia, é que demoraria quatro horas para chegar.

- Vou trocar de roupa - falei, assim que foi permitido que tirássemos o cinto.

- O que? Porque? - ele perguntou, me impedindo de levantar.

- Porquê é desconfortável.

- Eu queria que chegássemos lá assim.

- Mas Maxon. Está tarde, estou cansada e desconfortável assim.

- Eu imaginei... - ele disse, mas se interrompeu - tem razão. Não tem cabimento ficar tantas horas assim. Pode ir lá trocar de roupa, eu vou quando você voltar. - O que você tinha imaginado?

- Nada não. Melhor deixar para lá.

- Me fala, por favor.

Ele olhou para os lados, mas percebendo a proximidade das pessoas a nossa volta, ele levantou e me puxou até o quarto.

A Seleção - Uma vida normalOnde histórias criam vida. Descubra agora