62. Dia em família

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Nota inicial: Me perdoem por demorar tanto a postar, mas não tive uma semana facil. Bloquei criativo + faculdade = falta de tempo. Farei o possivel para que não aconteça de novo.

E também queria dizer que criei um grupo no face para poder ter acesso mais facil a voces. Lá poderei avisar quando ocorrer imprevistos, postar imagens, quotes. Enfim.. A quem interessar - https://www.facebook.com/groups/413253115520888/

Boa Leitura :)


Acordei com Maxon se mexendo na cama. Abri os olhos, estranhando a claridade. Porque eu nunca lembro de fechar a cortina? Peguei o celular no criado mudo e vi que tinham algumas mensagens da May. Hoje é o dia da consulta, onde vamos descobrir o sexo dos bebes. Por isso, todos estão vindo para Angelis.

May: Ames, está acordada?

May: America, já saímos do hotel que nos hospedamos.

May: Acho que vamos demorar, Gerad quis parar em alguns lugares para tirar foto. Não acredito que aceitei vir aqui para busca-los

May: Já passou da hora do almoço e você ainda não acordou? O que andou aprontando para ficar tão cansada?

Meri: Meu Deus, como você falar.

Meri: Onde vocês estão?

May: Estamos bem perto. Acho que em uma hora a gente chega.

Meri: Okay. Vai me avisando.

- Max – chamei, o cutucando.

- Hmm? – ele grunhiu.

- Os quartos já estão prontos? – perguntei.

- Já.

- Eles já estão chegando.

- Tudo bem.

- Vou fazer algo para comermos. Já perdemos a hora do almoço mesmo.

Ele sorriu, mesmo com os olhos ainda fechados. Levantei da cama e coloquei um vestido largo. Com cinco meses, só consigo usar roupas assim. Peguei o celular e disquei o numero de Kenna enquanto andava.

- Oi mana – ela disse, atendendo.

- Só liguei para perguntar se vocês vem – fale, abrindo a geladeira.

- Não sei ainda. O Leo está um pouco enjoado.

- O que ele tem?

- Nada. Só está ajoadinho, chorando à toa. Só quer atenção.

- Talvez de você disser que ele irá vir me ver, ele já fique melhor.

- Se eu disser que ele vai ver o Maxon, sim.

- Não entendo – reclamei – ele nem jeito com crianças tem. Mas todas o preferem. É como se ele tivesse um imã.

- Crianças devem ser igual cachorro, eles sentem o cheiro do medo e sabem que é ali que devem atacar.

- Deve ser – falei, rindo.

Ouvi sua risada baixa. Lembrei de todos os nossos momentos em Carolina, antes dela se casar. Kenna sempre foi uma irmã incrível, não me lembro de ouvi-la gritar ou brigar com alguém. Era sempre calma e sorridente. Senti uma lágrima descer.

- Por favor, venha – falei, tentando esconder o choro.

- Mana, você está chorando.

Não foi uma pergunta. Ela sabia.

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