52. Proposta

5.3K 247 69
                                    

Não me lembro de ter acordado alguma vez antes do Maxon. Mas aqui estou eu, deitada na cama, olhando ele dormir. Coberto apenas na cintura para baixo, de barriga para cima e uma perna dobrada. Que belo exemplar de homem, mal aguento ficar com as mãos longe dele. E saber que não está vestindo nada, não ajuda muito.

Agarrei as cobertas e puxei, exibindo seu corpo. Ele está com uma ereção matinal! Nossa. Como resistir? O segurei com uma das mãos e fiz movimentos lentos de sobe e desce. Maxon começou a gemer, sem acordar. Me estiquei e beijei seu pescoço.

Quando olhei para seu rosto, vi que ele estava acordando. Seus olhos castanhos caíram sobre os meus e ele sorriu maliciosamente. Subi em cima dele.

— Que jeito gostoso de acordar — ele disse, se espreguiçando em baixo de mim.

— Gostou é? Posso fazer outras coisas também.

— Ah é? — ele perguntou, rindo — o que, por exemplo?

Sorri e beijei seu peito. Desci meus beijos até sua barriga, sentindo seus músculos sob mim. Deitei de bruços entre suas pernas e segurei seu membro. Maxon me olhava com expectativa.

Deixei um beijo casto antes de coloca-lo na boca. Chupei com força, indo até o máximo que eu podia. Quando olhei para cima, vi Maxon se contorcer de prazer. Seus olhos estavam escuros e suas mãos apertando com força o lençol. Não pude controlar o sorriso. Adoro vê-lo tão vulnerável. 

Continuei chupando, até sentir que ele estava quase no ápice. Foi quando parei e sentei sobre meus calcanhares. Maxon me olhou indignado. Suspirei e levantei, lutando contra a vontade de voltar para cima dele.

Andei pelo seu quarto, completamente nua. Me aproximei da porta da varanda e abri a cortina com um movimento rápido. Abri a porta, olhando para Maxon, que levantava, e sai. Senti sua mão me segurando pelo braço e me puxando de volta.

— Ficou maluca? - perguntou.

— Porquê querido? - perguntei, cinicamente.

— Aparecer nua na varanda. Quer sair na capa das revistas?

— Não - respondi, o prensando contra a porta de vidro - quero que você me coma com a pouca privacidade da sua varanda.

— Você ficou louca - ele disse, sorrindo de lado.

— Fiquei sim. Louca de tesão.

O beijei com força, me esfregando nele. Seu membro ainda pulsava muito, o que pareceu ajudar a minha causa. O puxei para fora, ainda o beijando. Maxon se inclinou e pegou o tecido de uma das espreguiçadeiras, nos enrolando com ele. Me encostei no guarda corpo de vidro, sentindo o frio atravessar o fino tecido.

Maxon estendeu o tecido, criando uma barreira da nossa cintura para baixo, tudo sem parar de me beijar. Antes que eu pudesse pensar em mais alguma coisa, ele dobrou ligeiramente os joelhos e me penetrou. Abri mais as pernas, permitindo que ele entrasse mais fundo e foi o que ele fez. Maxon saiu e entrou diversas vezes, beijando meu rosto e pescoço enquanto eu gemia cada vez mais alto.

Agarrei a beira do guarda corpo, arqueando as costas sobre ele, jogando a cabeça para trás. Estou quase lá. Ele agarrou um de meus seios, colocando a boca no outro. Chupou com força, me abraçando. Cheguei ao ápice com um gemido alto. Ele chegou logo em seguida, me beijando. E lá estávamos nós, abraçados, ofegantes e nus na varanda.

— O que deu em você? - ele perguntou.

— Uma conversa um pouco estranha que eu tive com a Marlee. Me fez perceber que nós nunca tínhamos feito uma loucura de fato. Maxon puxou minhas pernas para cima, me fazendo envolver sua cintura e me levou para dentro. Me levou até o banheiro e me colocou no chão.

A Seleção - Uma vida normalOnde histórias criam vida. Descubra agora