38. Mudanças e novidades

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Como é bom dormir até tarde. Se espreguiçar e rolar na cama, de um lado a outro, sem ninguém te impedindo. Espera. Abri os olhos e sentei apressada. Onde está Maxon? Olhei em volta, procurando por ele, mas eu não ouvia nenhum ruído na casa. Nem do banheiro, nem do lado de fora.

Como se estivesse esperando o momento para entrar, Maxon aparece, com uma bandeja. A coloca na minha frente e senta ao meu lado.

— Hmm.. Café na cama? — pergunto, sentindo o cheiro de pão fresco — de onde veio isso tudo?

— Dei um pulo na padaria. Aqui eu só tenho cereal.

— O que é isso? — perguntei, pegando uma caixa de remédio.

— Pílula do dia seguinte — ele respondeu, cautelosamente — também passei na farmácia.

— Nossa.

Não sei o que pensar. Ele realmente não quer filhos. Porque não arriscou confiar em mim para cuidar disso. Bom, ele fez bem, porque eu tinha esquecido. Mas ele podia ter apenas me lembrado, e não tomado todas essas decisões sozinho.

— Não te chateei, né? — ele perguntou.

— Não — respondi, lendo as instruções.

— Ótimo. Porque eu comprei anticoncepcional também.

— Agora sim.

— Meri desculpe. Mas eu mal posso esperar para tê-la livremente, sem me preocupar com prevenção. Não vai ser muito diferente. Eu lembro qual você tomava quando namorávamos.

— Maxon, isso não é uma decisão sua.

— Sou eu que uso o preservativo. É meio que minha decisão também.

— Sou eu que corro risco de engravidar Maxon. Então a escolha é minha.

— Engravidar do meu filho. Escolha minha também.

— Então tome você o remédio!

— Eu não tenho útero!

— Eu tenho um. Então a escolha é minha.

— Você está impossível! — Maxon disse, passando a mão no cabelo — O que foi? Está perto de menstruar?

— Você não perguntou isso.

— Certo. Isso foi meio rude.

— Meio?

— Eu só não estou pronto para correr os riscos.

— Eu não me importo em tomar o remédio. Mas queria ter sido consultada antes Maxon. Se você queria isso, era só falar, como está fazendo agora.

— Desculpe. Mas é difícil pensar com clareza quando você está assim.

— Assim como?

— Nua.

— Se te incomoda, eu posso vestir algo.

— Ah não. De forma alguma. Na verdade, acho que estou com roupas demais.

— Concordo plenamente senhor Schreave.

— Eu adoro quando você me chama assim.

— Você gosta? Então me diga — eu disse, me inclinando sobre ele — posso tirar sua blusa senhor?

— Deve.

Sentei em seu colo, puxando sua blusa para cima.

— Não se esqueça da bermuda — Maxon disse.

No momento que comecei a abrir sua bermuda, meu celular tocou na mesa de cabeceira. Maxon deitou, pegando-o e atendeu, enquanto eu puxava sua bermuda e cueca para baixo.

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