Após alguns minutos de bla bla bla, eu estava entediada de novo. Olhei em volta e ninguém prestava atenção em nós. Hmm. Estiquei a mão e a repousei na coxa de Maxon. Ele tem pernas tão bonitas e firmes. Fiquei olhando para ele enquanto a acariciava. Para cima, para baixo, lentamente. Ele continuava olhando para o homem que falava ao microfone algo a respeito de doação.
Eu sei que devia estar prestando atenção, mas não consigo. Ele está tão lindo com essa roupa. Comecei a lembrar do nosso momento lá no jardim e deslizei a mão mais para cima. Quando toquei em seu membro, Maxon engasgou com o champanhe que tomava. As pessoas da mesa olharam para ele, que acenou que estava bem e voltou a olhar para frente. Fiquei acariciando seu membro por sobre a calça, o sentindo ganhar vida.
Maxon respirou fundo e me olhou. Colocou a mão sobre a minha, mas não me impedindo, e sim, me conduzindo a ir alem. Ele olhou em volta e apertou minha mão contra seu membro. Ele fechou os olhos por alguns segundos, e quando voltou a abri-los, eles estavam mais escuros. Me aproximei e deslizei o nariz em sua orelha.
— Vou ao banheiro — eu cochichei em seu ouvido.
Levantei, pedindo licença e andei rebolando até a área dos banheiros. Todas as pessoas estavam na festa, ouvindo o discurso. Fiquei me olhando no grande espelho, arrumando o cabelo e o vestido. A porta se abriu com cuidado e Maxon colocou a cabeça para dentro.
— Vazio — eu disse, virando para ele.
Maxon sorriu e entrou, indo em minha direção apressado e me agarrando, me tirando do chão. Envolvi sua cintura com as pernas e o beijei. Fomos aos tropeços ate um dos boxes e nos trancamos. Era espaçoso o suficiente. Ele me recostou contra a porta, ainda me beijando.
— Se segure — ele disse — Não temos muito tempo. E do jeito que estou, nem vamos precisar de tanto.
Agarrei seus ombros e fiquei beijando seu pescoço enquanto ele abria um preservativo. Maxon abriu a calça apressado e colocou a camisinha. Agarrou minha cintura com uma mão e com a outra ele puxou minha calcinha para o lado e me penetrava devagar. Gemi baixo, feliz por senti-lo mais uma vez.
Ele se movimentou intensamente desde o começo. Estávamos tão excitados que não demorou para alcançarmos o ápice. Gemi um pouco mais algo e Maxon cobriu minha boca, rindo. Ele me colocou no chão com cuidado e nos recompomos, limpando as marcas de batom. Sai de fininho do banheiro, conferindo o caminho para Maxon.
— Pode vir — exclamei e ele saiu apressado.
— Vou terminar de me recompor no banheiro masculino — ele disse, me dando um selinho.
Fiquei assistindo ele ir embora e voltei para a mesa. Perguntei, cinicamente, por ele e um dos homens da mesa me disse que ele tinha levantando para atender uma ligação. Agradeci e fiquei fingindo interesse no menu da noite.
— Então — disse uma das mulheres, a loira — America, não é?
— Sim — respondi, colocando o menu na mesa.
— Como você e Maxon se conheceram? — ela perguntou.
— Bom — eu disse, sorrindo — Na escola. Fomos namorados.
Ela me olhou, pasma, assim como todas as outras mulheres na mesa. Na certa pensavam que eu era mais uma oportunista. Maxon chegou e levou minha mão a boca, dando um leve beijo em minha palma.
— Estava contando como te conheci — eu disse a ele, docemente.
Maxon sorriu e virou para frente.
— Contou é? — ele perguntou, se divertindo — disse que você prendeu minha mão na porta do seu carro quando brigamos?
Os homens da mesa deram um risinho. As mulheres continuavam estáticas.
— Não imaginava que vocês se conheciam a tanto tempo — disse uma morena de cabelinho Chanel impecável. Ela tinha um sotaque diferente.
— Ah sim. Só nos separamos por conta da minha mudança para a França — Maxon respondeu.
— Então ela é a garota que você tanto falava? — ela perguntou.
— Sim — Maxon respondeu, sorrindo — Na verdade, eu não apresentei vocês a ela. America essa é a Meredith.
A cabelinhos Chanel estendeu a mão para mim, sorrindo. Ela me apresentou ao acompanhante dela, um loiro chamado Eric.
— Esse é Marcus — ele apontou para o moreno.
Ele é muito bonito. Tem cabelos castanhos e olhos verdes e é bem forte. Ele estava acompanhado de uma mulher com a mesma cor de cabelo dele, mas ela era mais morena e muito atraente. Vivian o nome dela.
— Esse é Carlos — Maxon apresentou um moreno.
Carlos tinha cabelos e olhos pretos e a pele bronzeada. Tinha um sorriso lindo e que dizia "acabei de fazer uma merda e não me importo". Gostei dele logo de cara. Estava acompanhado de uma moça de olhos puxados e cabelos pretos com franja, a Hay Lee. Parecia uma típica japonesa, com um sorriso tímido e bem magra.
— E essa é a Natalie — ele apontou para a loira, que ainda me olhava torto.
Natalie podia até ser bonita, mas as outras na mesa eram mais. Acho que é por causa da ausência do sorriso. Todos sorriam, menos Natalie. O acompanhante dela se apresentou como Tony, mas disse que na verdade era Antônio. Ele não gosta de ser chamado pelo nome e prefere Tony. Ele parecia divertido e alegre, logo senti pena por estar acompanhando a Natalie cara-amarrada.
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A Seleção - Uma vida normal
FanfictionAmerica Singer, uma garota simples que vive uma vida normal com seus pais e irmãos. America vai para seu primeiro dia de aula no ultimo ano do ensino médio, no começo do ano letivo, na pequena cidade de Carolina, onde reencontra suas melhores amigas...