ENTRE O AZUL E O INFINITO

Amigos

Presente...

Yuji estava pensando o quanto aquela situação era desconfortável, não pelas pessoas ao seu redor, mas como o olhavam. Ninguém dizia absolutamente nada, apenas o encaravam impressionados.

-Sim. Ele é uma maldita cópia minha, todos podemos ver isso! -Sukuna grunhiu exasperado.

-Me desculpe, mas... É um pouco desconcertante. -Um garoto de cabelos longos pretos e alargadores disse.

-Desconcertante? É assustador, isso sim!

-Satoru! -Todos gritaram em uníssono.

-Está tudo bem. É realmente um pouco assustador. -Yuji comentou sorrindo.

-Garoto! -Sukuna socou seu braço.

Depois de se encontrarem ou melhor de Yuji ter os atropelado, tinham decidido ir comer em uma lanchonete. Seu irmão não o apresentou, simplesmente o deixou ali, como um coelhinho branco em meio aos lobos selvagens. As apresentações vieram aos poucos, estavam confusos demais até para dizer seus nomes.

O primeiro foi Geto Suguro cabelos negros, brincos e uma aura calma e gentil, aparentemente era quem controlava a loucura que era aquele grupo, ou ao menos tentava. Depois Ieiri Shoko uma garota bonita de cabelo castanho, também parecia ser alguém muito responsável e desde que tinham se encontrado um cigarro pendia de sua boca. Toji. Foi a única palavra que o garoto mais velho de cabelos negros disse. Ele tinha uma aparência semelhante a alguém que Yuji conhecia, mas não conseguiam se lembrar. Nanami Kento um garoto loiro que usava um par de óculos incomum. Quem Yuji tinha chamado de Nanamim para gargalhadas de todos. Uraume uma garota de cabelos brancos com mechas vermelhas. Que Yuji tinha descoberto ser amiga de infância de seu irmão.
E por último Gojo Satoru. Alto, cabelos brancos, óculos escuros escondendo olhos inacreditávelmente azuis e um sorriso de fazer donzelas desmaiarem.

Eram um grupo barulhento e agitado que chamavam a atenção de todos. Entretanto ninguém realmente se importava, nem com os olhares acusadores ou os sussurros as suas costas. Tinham pedido uma quantidade absurda de hambúrgueres, batatas fritas e refrigerantes, mas o que chamou realmente sua atenção foi todos os doces e guloseimas que seu sempai pediu.

-Quer alguns Yuji-Kun? -Satoru perguntou observando como Yuji não deixava de olhar para os seus doces.

-Não o chame assim rata albina! -Sukuna rosnou irritado com a forma íntima que ele chamava seu irmão.

-Humm... Não, mas obrigado Gojo-Sempai. -Disse tímido ignorando seu gêmeo.

-Me chame de Satoru. -Sorriu deixando Yuji corado.

-Certo. -Acenou com a cabeça, estava envergonhado demais para lhe olhar nos olhos.

-Se ele não quer... Mais pra mim! -Toji se  esticou pronto para pegar um Kikufuku quando sua mão foi afastada com um tapa.

-Ei!! -Rugiu com fúria.

-Eu ofereci apenas ao Yuji-Kun não a você, Ojiisan. -Zombou de seu amigo que era o mais velho entre eles.

-O único vovô aqui é você ancião. -Toji o provocou pelo seu cabelo branco.

-O que você disse? -Satoru se pós de pé em um salto

-Eu já sabia que você era idiota, mas não sabia que era surdo. -Toji também se levantou.

-Se acalmem vocês dois, eu não quero ser expulsa de outro lugar por culpa de suas idiotices de macho alfa. -Shoko praticamente cuspiu em suas caras.