Itadori Yuji um adolescente que teve o seu mundo virado de ponta cabeça, quando a verdade sobre seu passado foi revelada.
Seu pai estava vivo. Ele tinha um irmão gêmeo. Que mais surpresas o destino poderia colocar em seu caminho a partir de agora?
A...
Yuji estava deitado em sua cama olhando para o teto e pensando o quanto estava entediado. Seu melhor amigo Fushiguro Megumi tinha voltado para o Japão poucos dias depois do último dia de aula. Em poucos meses eles dois se reencotrariam e estariam cursando o último ano da preparatória, mas enquanto isso, Yuji estava em casa, amaldiçoando Megumi por o deixar só. Ele claro não o culpava, todos os anos ele retornava para passar as férias, além de feriados com sua família. E sempre trazia deliciosos doces para Yuji e claro histórias, principalmente sobre seu irmão mais velho Toji. Dessa vez Yuji não podia esperar, já que segundo Megumi, Toji tinha novamente reprovado, agora apesar de ser dois anos mais velho que ele, iriam cursar o mesmo ano. Megumi deveria estar aproveitando o momento ao máximo para zombar de seu irmão.
Um irmão. Algo que Yuji sempre desejou ter, mas infelizmente não foi possível. Ele se lembrava de quando pediu um irmão aos seus pais e como eles ficaram tristes, pois sua mãe já não podia ter mais filhos por uma complicação no seu parto. Uma parte dele ainda se sentia culpado, apesar das palavras de conforto de seus pais.
Apagando aqueles pensamentos se levantou e decidiu que era o momento de organizar a bagunça do local. Ele apenas voltava para casa nos finais de semana, por estudar em um colégio interno, mas isso não impedia que tanto lixo se acumulasse ali.
Trinta minutos depois lá estava Yuji com vários sacos de lixo no chão e algumas caixas com objetos que não podia se desfazer. Deixando o lixo no andar de baixo, levou as caixas para o sótão onde toda e qualquer coisa era guardada. Decorações de Natal, Halloween, velhos brinquedos de quando era criança. Levou a caixa e decidiu a empilhar sobre outras três. Ficando sobre as pontas dos pés a colocou, más não sem esbarrar sobre outras fazendo com que uma caísse quase sobre se.
-Merda! -Yuji praguejou.
Se agachando começou a pegar todos aqueles papéis que se espalharam. Pareciam ser documentos, contas, nada que o interessasse. Os organizou e colocou novamente dentro da caixa quando se levantou viu um papel preso por baixo de uma outra caixa. Era uma fotografia? Se abaixou e a pegou observando quem estava nela.
-...Humm!? -Yuji exclamou confuso. Seus olhos se abrindo ao máximo, ao ver as pessoas presentes na imagem.
-Mas o que?! -Seus joelhos falharam. Um som seco ecoou quando eles tocaram o chão.
Os dedos de Yuji deslizaram pela foto. Aquela foto impossível! Como? Como? Como? Sua mente repetia sem parar. Como? Como? Como? Seus olhos desviavam, se movendo com fervor olhando para as quatro pessoas presentes.
O primeiro era um homem de pé, usava um par de óculos de aro fino, um sorriso estampava seu rosto, seu cabelo era tão rosado quanto o de Yuji. Na sua frente sentado em uma cadeira estava um senhor de cabelos acinzentados, seu olhar era forte e marcante, sentado em cada perna dele um garoto de no máximo quatro anos. Na esquerda um garotinho de olhos brilhantes e sorriso largo, na direita outro exatamente igual, exceto pelo sorriso que era quase inexistente. Seus cabelos também era rosados, como do homem de pé, usavam a mesma roupa e cada um segurava um urso de pelúcia idêntico.
Como? Como? Como?
-Isso não faz sentido! -Murmurou amassando o cabelo com a mão. -COMO ISSO É POSSÍVEL!? COMO ISSO É POSSÍVEL!?-Gritou. Nada daquilo fazia sentido. Nada.
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