Uma Festa Sob o Luar

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Se alguém dissesse a Megumi que seu irmão mais velho Toji, conhecido por ser uma pessoa que não se dedicava em exatamente nada do que fazia, alguém ao qual sua frase motivacional era, "Porque eu preciso fazer, se alguém pode fazer por mim!", neste momento estaria sendo responsável por organizar uma festa e que este, estava controlando tudo com demasiado empenho, ele diria a está pessoa que estava louca ou que tinha sérios problemas em seus olhos.

Porém está era a realidade ao qual contemplava e por mais que quisesse, não conseguia se desfazer da sua perplexidade. Fushiguro Toji ser responsável é tão impossível quanto Itadori Yuji ser atento!

-...Você está bem? -Yuji perguntou ao seu lado.

-Toji acabou de dizer a Yuta e Toge para serem mais rápidos, porque a lentidão deles está o incomodando. -Disse ainda consternado pela recriminação do garoto mais velho, afinal ele era a lentidão e preguiça em pessoa.

-Um Toji-Kun determinado é mais assustador que um zangado. -Satoru zombou.

-Sim. -Os dois concordaram.

-Não deveríamos estar os ajudando?! -Yuji indagou se apoiando sutilmente no albino.

-Não, eles são habilidosos o bastante, para serem capazes de fazer tudo sozinhos. -Satoru murmurou brincando com o cabelo do Itadori.

-Por mais que me doa, irei concordar com Gojo-San. -Comentou Megumi, sendo fulminado com o olhar pelo garoto de cabelos brancos. -Eles são mais do que capazes.

-Se vocês estão dizendo, quem sou eu para contrariar. -Yuji deu de ombros.

-...Vou pegar um refrigerante, Yuji você quer algo?

-Não, obrigado. -Sorriu.

-Certo. -O Fushiguro sorriu de volta.

-Megumi-Chan, você se esqueceu de me perguntar. -O albino disse dramático.

-Não. Eu não esqueci. -Sorriu de lado.

O garoto de cabelos negros começou a se afastar, sem olhar para trás ou ouvir as reclamações de Satoru. Entrou na casa tradicional e seguiu em direção a cozinha, ouvindo apenas a madeira ranger abaixo de seus pés.

Chegou ao amplo espaço, que agora estava repleto do que comeriam e beberiam na festa daquela noite. Abriu a geladeira e pegou um refrigerante.

-Que sorte! -Exclamou. -É o último da marca que eu gosto.

-...Que sorte! É o único Fushiguro que eu gosto. -A voz grave e rouca de Sukuna próxima ao seu ouvido, arrepiou a sua pele pálida.

-...Pensei que estivesse na cidade com Uraume fazendo compras... De novo.

-Acabamos de chegar. -Suspirou exausto. -Se Toji me pedir para comprar mais alguma coisa, você definitivamente terá um irmão a menos.

-Ha! Ha! Ha! Vá em frente, eu não irei o impedir.

-O que está fazendo? Não deveria estar ajudando lá fora?! -Questionou se aproximando.

-Eu tenho que suportar Toji todos os dias, então vou deixar ele com vocês por hoje. -Também se aproximou.

-Não podemos simplesmente nos livrar dele?! -Sukuna questionou, repousando as suas grandes mãos, no delgado quadril de seu acompanhante.

-E o que faríamos? -Megumi colocou o refrigerante sobre a mesa ao seu lado e pôs seus braços ao redor do pescoço do Itadori.

ENTRE O AZUL E O INFINITOOnde histórias criam vida. Descubra agora