Itadori Yuji um adolescente que teve o seu mundo virado de ponta cabeça, quando a verdade sobre seu passado foi revelada.
Seu pai estava vivo. Ele tinha um irmão gêmeo. Que mais surpresas o destino poderia colocar em seu caminho a partir de agora?
A...
Existiam muitos lugares aos quais Toji desejava estar neste momento.
Nadando completamente nú em uma piscina de dinheiro. Em um clube com uma bela dama sentada em seu colo. Bebendo uma bebida, a qual o preço séria capaz de suprimir suas necessidades básicas por um ano. Entre muitos outros locais, porém, onde realmente não queria estar, era sentado atrás do volante daquele carro, indo em uma viagem de férias a qual não queria participar.
Porque tinha aceitado vir? Porque não tinha recusado o convite?
Nas últimas semanas estava investigando se o que Yoshino Junpei tinha revelado enquanto estava bêbado naquela festa, era realmente verdade.
Toji conhecia muitos lugares ilegais na cidade. Locais onde lutas clandestinas eram comuns. Apesar de os conhecer, não os frequentava, foi a um, duas ou três vezes, mas tinha sido a tanto tempo, que já não se lembrava muito bem.
Desde que o garoto tinha confessado, ele de maneira discreta buscou respostas em vários pontos, em alguns teve que lutar para ouvir o que queria. Mas tinha sido em vão, ninguém parecia saber de dois garotos mascarados, que lutavam como verdadeiros monstros.
Entretanto não desistiria, não até que tivesse uma resposta concreta ou ao menos uma convincente o suficiente.
Portanto, se ele ansiava por uma resolução aos seus questionamentos. Porque estava ali? E principalmente, porque era ele quem os estava levando?
Enquanto ouvia Satoru dizer pela milésima que ele também deveria ir naquela absurda viagem, uma idéia tinha surgido em sua mente. Talvez realmente devesse ir, e repetir com Megumi e Yuji o que fez com Junpei. Os embriagar ao ponto de não saberem o que estão fazendo ou dizendo e assim arrancar a verdade deles.
Se bem que com a resistência dos dois ao álcool, não sería tão facil, mas o que ele tinha a perder?
Então quando o pequeno Itadori pediu que ele também fosse com eles, obviamente não recusou o convite.
O que voltava ao momento presente, momento em que ele se sentia arrependido de estar ali.
Tudo começou com Satoru decidindo sem seu conhecimento, que deveriam ir de carro e como ele tinha carteira de motorista, sería quem os levaria. No início o Fushiguro não achou tão ruim, dirigiria um dos carros caros do pai do albino, uma oportunidade que não desperdiçaria. Porém ao ver quem estaria por um total de 6 horas naquele carro junto a ele, não pareceu que sería tão boa idéia assim.
Toji podia suportar a presença do pequeno Itadori e de seu irmão, mas Sukuna e Satoru era uma história completamente diferente. Tudo sería perfeito se eles dois não estivessem, na verdade, sería perfeito se ele estivesse só. Mas sabia bem que seus sonhos não se realizavam tão facilmente.
Téria que se contentar com as migalhas que recebia. Se para dirigir um carro que custava milhões, fosse necessário ter que aturar aqueles ao qual ele chamava de amigos por várias horas, é claro que ele faria, grande parte da sua sanidade mental seria perca pelo caminho, mas este sería apenas mais um efeito colateral de seus atos.
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