Toji gargalhava extremamente contente, a primeira fase de seu plano tinha sido um grande sucesso. Agora só precisava implementar as seguintes.
•FASE DOIS
Depois que todos abandonaram o jogo, furtivamente o Fushiguro, levou Junpei para a biblioteca da casa, com a desculpa de que ele precisava descansar um pouco. A maioria deles não deu muita importância ao assunto, apesar de que alguns acharam estranha a atitude bondosa de Toji.
Apoiando o corpo do menor no seu, chegou até à aquele local com uma quantidade absurda de livros. Não era muito afastado de onde estavam os demais, mas tinha uma ótima proteção acústica, o que significava que poderia fazer o que quisesse com o garoto e ninguém descobriria. Não era como se fosse fazer algo mal com ele, apenas o suficiente para ter as respostas que desejava.
Convenientemente tinha trazido consigo uma garrafa de whisky, que tinha pegado "Emprestado" da reserva especial do pai de Satoru. Era forte o bastante para que apenas um copo deixasse alguém completamente bêbado. Sem nenhum arrependimento, encheu um copo e levou até o pequeno emo, que brincava com um globo terrestre, que estava sobre um dos aparadores de madeira.
-...Yoshino, venha! Vamos brindar.
-Brindar ao que? -Perguntou o observando. Seus olhos semiabertos indicavam que não estava muito longe da embriaguez. Toji só precisava o empurrar um pouco mais.
-Aos... Aos amigos claro! -Improvisou. -Porque agora somos amigos, não somos? -Sorriu de forma ameaçadora.
-Cla-Claro!! -Vociferou exaltado.
-Então, um brinde aos amigos! -O Fushiguro se aproximou impondo sua altura e músculos sobre Junpei.
-U-Um brinde aos amigos!
Os dois viraram seus copos juntos. É claro que a quantidade de líquido no de Toji foi muito menor, mas isso não era algo que o outro garoto precisava saber.
Não se sentia de todo culpado por o embriagar, já tinha feito coisas muito piores, mesmo assim esperava que ele não passasse tão mau no dia seguinte, talvez o deixasse um comprimido para a dor de cabeça que com certeza teria.-...A onde você está indo? -Perguntou se aproximando dele, ao ver suas intenções de fuga.
-Humm... Eu não estou me sentindo muito bem. -Toji viu como as pernas dele perdiam sua estabilidade, cairia se continuasse de pé. -...Acho que preciso de um pouco de ar.
Tentou se mover e como ele imaginava o garoto quase caiu, iria acordar com o nariz roxo no dia seguinte, se Toji não tivesse impedido sua queda no último segundo.
Sem qualquer cuidado, o jogou sobre seus ombros como se ele fosse um saco de batatas. Ficou surpreso pelo fato do garoto não pesar quase nada. Era tão leve quanto uma criança do primário.
Diferente de antes, com um pouco mais de cuidado, o depositou sobre uma das poltronas, observou o rosto pálido dele e percebeu que não deveria ter o jogado sobre o ombro, parecia que logo ele iria colocar para fora, tudo o que estava dentro. Apressado pegou um livro qualquer e começou a o abanar. Se ele vomitasse ali dentro, Satoru desta vez definitivamente o mataria, mas não sem antes o torturar.O garoto parecia estar muito mal, Toji começava a pensar que não tinha sido uma boa idéia. Jamais diria em voz alta, mas definitivamente tinha cometido um erro. Decidiu pegar um pouco de água para ele, antes que tudo se tornasse pior. Deixou o sozinho apesar de não ser o mais indicado, e foi para a cozinha, ou queria ir. Aquela maldita casa era grande demais, e ter tanto corredores iguais, não ajudava em exatamente nada.
Ao chegar no final de um deles, Toji viu Sukuna. Ver o garoto de cabelos rosados e de aparência extremamente similar a de outro garoto de cabelos rosados, tinha feito com que uma idéia brilhante e que somente alguém tão incrível como ele poderia pensar, nascesse em sua mente. Toji se questionou sobre aquele pensamento, talvez estivesse passando tempo demais ao lado de Satoru, e sua estúpida convicção sobre o quão magnífico ele mesmo era, o estava dando um mau exemplo, o fazendo pensar o mesmo sobre se. Entretanto, apesar de tudo ele não tinha desistido de seus planos ainda, agora sabia exatamente o que tinha que fazer. Correu na direção de Sukuna o surpreendendo.
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ENTRE O AZUL E O INFINITO
FanfictionItadori Yuji um adolescente que teve o seu mundo virado de ponta cabeça, quando a verdade sobre seu passado foi revelada. Seu pai estava vivo. Ele tinha um irmão gêmeo. Que mais surpresas o destino poderia colocar em seu caminho a partir de agora? A...