Danger (Aro Volturi)

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- Tem certeza que vai ficar bem? – questiona minha mãe pela milésima vez.

- Mãe, é claro! Eu vou ficar o dia inteiro aqui, talvez vá ao mercado, estamos precisando fazer compras.

- Não deveria ir sozinha.

- Mãe, Forks é segura. Relaxe. Se eu sobrevivi a um covil italiano repleto de vampiros, eu sobrevivo a uma ida ao mercado.

- Ainda acho que deveria chamar o Jacob.

- Jacob saiu com Sam, eu lhe disse.

- Querida, ela vai ficar bem, para de paranoia – diz meu pai.

- Claro, você disse o mesmo sobre ela viajar para Volterra.

- Mãe, relaxa! Pode ir pro seu trabalho tá? Eu vou ficar muito bem, adeus – eu a empurro pra fora de casa e ela ri.

- Certo, certo! Adeus. E se cuida! – ela corre pro carro do meu pai e entra ao lado dele, os dois partindo em seguida. Fecho a porta e parto para a cozinha, indo fazer uma lista de compras.

Volto do mercado com várias sacolas. Depois de arrumar todas as compras em seus devidos lugares, eu esquento um pedaço de lasanha que minha mãe havia feito e como sentada à bancada da cozinha, mexendo no celular sem saber exatamente o que faria em seguida. Fico arrumando minha galeria até que vejo uma foto que eu havia tirado na campina que eu e Edward íamos. Eu me levanto, lavo a louça que eu havia sujado e pego minha garrafa de água, a enchendo. Pego algumas besteiras e coloco em uma bolsa, pego as chaves da minha moto e tranco a porta quando saio, indo para a minha Ducatti vermelha. Eu monto na mesma, coloco o capacete e dou partida, sumindo pela estrada.

Passo o resto do dia na minha campina, no caso Edward quem havia descoberto e me trago aqui, mas eu dizia que era minha. Era um lugar muito lindo repleto de flores silvestres pelo chão que exalavam um perfume único. Forks quase nunca tinha dias de sol, mas hoje era um desses dias, porém o brilho do sol era fraco e não incomodava. Encaro meu relógio e vejo que eram quase cinco da tarde. Eu então decido voltar para casa, me levanto e limpo a grama do short.

- Ora, o que temos aqui! – ouço uma voz vindo por entre os arbustos e um cabelo preto aparece, seguido por cabelos claros.

- Vladimir, Stefan – cumprimento, sorrindo – O que fazem aqui? Procurando pelos Cullen?

- Ah não querida, sabemos onde os Cullen estão – diz Vladimir.

- E que conveniente que te deixaram aqui... sozinha – diz Stefan

- Sem proteção nenhuma – completa Vladimir. Eu começo a ficar preocupada. Vladimir e o irmão começam a se aproximar lentamente.

- Sabe, Aro deve gostar mesmo de você, para deixar uma humana viva – diz Vladimir.

- Ainda mais uma com um cheiro tão... inebriante. E ter matado um membro da guarda por você, claro.

- E não esqueça que ele quase matou o próprio irmão por ela – Vladimir dá uma risadinha. – Aposto que se você tivesse pedido, ele teria arrancado a cabeça de Caius e lhe dado. Isso é novo para o Aro...

- Parece amor, não é Vladimir? – Stefan olha para o irmão.

- Sim, é o que parece...

- Aro... – tento bolar uma mentira – Aro apenas acredita que eu terei algum dom que ele possa usar quando me transformar.

- Ah, nós sabemos que ele pensa isso querida.

- Mas não é só isso, não é mesmo? – Stefan puxa um colar do bolso e o estende para que eu veja, reconheço rapidamente o pingente.

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