Quando eu e o Harry já estamos esgotados, uso toda a força que ainda me resta para manter minha espada mágica.
- Olhe só para vocês, os dois alunos mais poderosos quase mortos. Terei prazer em derrotá-los e no fim, quem sabe eu matarei Dumbledore e Grindelwald – meu sangue ferve mediante as palavras do Tom Riddle e ele investe o basilisco cego para cima de nós. Corro e dou um salto no ar, fincando minha espada no céu da boca do basilisco, a espada de raios faz a pele do basilisco chiar e uma presa dele se prende no meu braço. Eu e o basilisco caímos no chão e eu arranco a presa do meu braço e jogo para o Harry.
- O diário! – grito para o Harry.
- Não! – Tom tenta impedi-lo, mas Harry é mais rápido e começa a furar o diário com a presa do basilisco, fazendo Tom Riddle sumir. A minha espada some e eu sinto meu corpo ficando entorpecido com o veneno. Harry para ao meu lado.
- Vamos, temos que ir! – diz ele.
- Não posso, há veneno de basilisco no meu corpo – Fawkes, a fênix do Dumbledore voa até mim e pousa no meu braço, pingando suas lágrimas no ferimento. Aos poucos começo a me sentir melhor até que vejo que a ferida sumiu. Com a ajuda do Harry eu me levanto e voltamos para onde estava o Rony com a Ginna ao nosso lado.
Quando saímos da Câmara com a ajuda da Fawkes, vamos direto para a sala de Dumbledore, onde estava ele, os pais do Rony e da Ginna, meu pai e Minerva. Meu pai me abraça, ignorando os outros que nos olhavam. Ele não é de demonstrar sentimentos em público, o que significa que ele estava muito preocupado.
- Você está bem – sussurra ele, aliviado.
- Pai, eu sou uma Grindelwald. Somos imbatíveis – ele ri e me solta.
Contamos a Dumbledore tudo o que aconteceu. Ele manda aos poucos os outros saírem, meu pai se despede de mim e vai embora, me deixando a sós com o diretor.
- Eu diria que estou impressionado com sua capacidade, mas não estou. Afinal, você é uma Grindelwald. Não esperaria menos de você – eu sorrio.
- Obrigada professor.
- Agora, você deveria ir se juntar aos outros para a festa. Os alunos que estavam paralisados já receberam a poção e estão todos bem, então acredito que há um certo alguém extremamente preocupado com a senhorita desde o seu sumiço ontem. Sinceramente, não sei como ele conseguiu se concentrar em preparar a poção corretamente – eu sorrio.
- Ah, ele consegue. E duvido que ele tenha ficado realmente preocupado. Sinceramente, nós dois sabemos que ele só se importa consigo mesmo.
- Não mais. Você é importante pra ele. Não sei como ele reagiria se perdesse pela segunda vez alguém que ama. Se a primeira vez já fez um estrago, imagina agora quando ele ama a segunda mais do que já amou a primeira? – eu fico sem reação.
- O Snape... me ama? – Dumbledore sorri, travesso.
- Para alguém tão inteligente, você até que é meio lerda – eu rio.
- Ainda bem que matei um basilisco. Ninguém vai ficar falando sobre meu namoro agora.
- E se ficarem, fale comigo. Darei uns conselhos a esta pessoa. Com meu cajado – eu solto uma gargalhada e o diretor me encara.
- O que foi? – questiono sorrindo.
- Você é a cara do seu pai. Até o sorriso – ele se levanta e saímos da sala dele.
- É melhor eu ir tomar um banho antes de ir pra festa, estou totalmente suja de sangue de basilisco – digo me afastando do diretor e indo para a Comunal da Sonserina que estava vazia. Tomo um banho rápido e visto um vestido preto simples, deixo os cabelos soltos pois eu os havia lavado e saio da Comunal, retornando ao Salão Principal onde havia uma enorme festa lá.
Inúmeros alunos veem até mim me cumprimentar, a maioria de pijamas, me dar os parabéns por matar o basilisco. Alguns me pediram desculpas, o que também foi legal. Hermione corre até mim e me abraça.
- Eu sabia! Era óbvio que você iria descobrir quem estava fazendo tudo aquilo! – diz ela.
- Porque você não descobriu antes – ela sorri e me solta – Sinto muito por sumir ontem.
- Tá tudo bem. Eu fiz o mesmo no primeiro ano. Quase fui morta por um trasgo – eu rio.
- Me conta essa história depois.
- Pode deixar – a Luna e o Gon também me abraçam e o último a me abraçar é o Draco.
- Pensei que tivesse perdido você – diz ele num tom que só eu o escuto.
- Relaxa, eu ainda vou encher seu saco por muito tempo, Doninha – ele me solta e sorri. Neste momento a porta do salão se abre com violência. Me viro para encarar a entrada e dou um leve sorriso.
Ignorando os olhares das pessoas ao nosso redor, Snape corre na minha direção e me abraça forte, algo totalmente inusitado até mesmo pra quando estávamos a sós, quem dirá no meio de toda a escola.
- Que diabos, achei que você tinha morrido, inferno! – eu rio retribuindo o abraço.
- Mas eu estou bem aqui – ele me solta e me encara.
- Nunca mais suma novamente desse jeito, eu quase morri – eu fico na ponta dos pés e aproximo meus lábios da orelha dele, sussurrando:
- Relaxa Morcegão. Se for pra você morrer, vai ser de prazer na sua cama – eu o encaro sorrindo e ele dá um leve sorriso, seus olhos brilhando.
- Você tem o mesmo sorriso cínico do seu pai – eu rio.
- Você é a segunda pessoa hoje que me diz isso – eu me afasto dele, rindo.
- Acho que vou ter que te roubar da festa – sussurra ele próximo ao meu ouvido.
- Então vamos dar nossa própria festa no seu quarto – digo e saio do Salão, seguida por ele.
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A Short Histories
FanfictionPequenas histórias (algumas nem tão pequenas assim) feitas por mim, mais no intuito de mantê-las em um local seguro e não perdê-las um dia.