The Dead Says Hello (Kilgrave)

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               Uma série de assassinatos estavam assombrando Nova York e a polícia e o FBI não sabiam o que fazer. Não havia nenhum tipo de pista, não havia ligação entre as vítimas, não havia nem mesmo um modus operandi que fosse claro para os investigadores. Os melhores policiais, detetives e profilers do país estavam debruçados sobre o caso há meses, e não possuíam nem mesmo um perfil concreto do possível assassino.

- Jessica, você deveria tomar mais cuidado, é sério – diz Trish Walker, amiga de Jessica Jones, uma mulher que tinha superforça, mas ninguém sabia além de Trish. As duas caminhavam de volta de um restaurante.

- Trish, relaxe! Acha mesmo que alguém vai mexer comigo? Você é que devia ter mais cuidado.

- Você deu uma olhada nas vítimas? São todas tão diferentes.

- Sim, eu sei. Não é atoa que a polícia não faz a menor ideia de quem poderia ser o assassino, as duas últimas vítimas foi um homem de 72 anos e uma garota de 19. Qual a relação?!

- Acha que é um assassino que mata pessoas aleatórias?

- Não sei, não tenho a menor ideia. E também não quero saber.

- Você poderia ajudá-los a solucionar, talvez.

- Trish. Os melhores profissionais estão no caso e não conseguiram, você acha mesmo que eu conseguiria? – as duas ficam em silêncio até chegarem no prédio onde Trish morava. A loira encara a amiga.

- Acha que poderia ser o... – ela espera Jessica completar a frase.

- Kilgrave? Não, ele está morto Trish. Eu o matei.

- Você disse isso da última vez.

- Ele morreu dessa vez Trish, eu sei. Pelo amor de Deus, eu quebrei o pescoço dele, relaxe! Kilgrave jamais irá nos atormentar novamente. Agora vá dormir. E se cuide!

- Você também – Trish entra no prédio e Jessica segue em direção ao qual ela morava.

Os dias se passaram e mais mortes começaram a surgir. Porém, no fim de tarde de uma segunda-feira, Jessica voltou para seu apartamento e encontrou um envelope pardo sobre sua mesa do escritório. Não tinha remetente e ela não havia levado até ali. Alguém havia entrado em seu apartamento, mas não havia sinais de arrombamento. Jessica rasga um lado dos envelopes e revela o conteúdo que era uma foto.

Você sabe quem é, Jones, dizia o verso da foto em uma letra elegante numa espécie de "tinta" que claramente era sangue. Do outro lado, a foto mostrava o corpo do dr. Tanaka, o homem que havia sido encontrado morto naquela manhã em seu apartamento. Jessica conhecia aquele homem, ele havia...

- Mas que caralhos... – Jessica senta de frente para seu computador e começa a pesquisar os nomes das outras vítimas. Depois de horas investigando a fundo, ela havia achado uma semelhança entre a maioria dos mortos: assim como o dr. Tanaka, eles tiveram algum tipo de ligação com Kilgrave.

- Mas que diabos, eu matei você inferno, quem é então?! – Jessica estava furiosa. Ela tinha plena certeza de ter matado Kilgrave, ela havia quebrado o pescoço dele! Então, por que aqueles assassinatos tinham a ver com ele?

Se passaram dias, meses e nem Jessica nem a polícia tinham respostas, enquanto os assassinatos pareciam diminuir. Jessica estava andando pela rua quando um garotinho parou a sua frente.

- Jessica Jones – disse o menino que deveria ter entre sete e oito anos.

- Como... como sabe meu nome? – questionou Jessica confusa.

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