Graduation (Aro Volturi)

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               Eu estava olhando pela enorme janela da sala dos Cullen. Vir aqui não era mais tão agradável quanto antes, não que os Cullen não se esforçassem para serem amáveis, o maior problema era a distância que Edward havia colocado entre nós. Ele não aceitava que eu seria um Volturi, ainda mais em um mês. Aro havia me dado um mês após a formatura para planejar o casamento, então os dias estavam contados.

Encaro a aliança em minha mão direita. A aliança de noivado possuía um arco de ouro branco e no centro, um enorme diamante oval. Alice havia pego minha mão e se espantado ao ver a joia em meu dedo, não por seu significado, mas de quê a joia era feita.

- Esse diamante era uma das joias da coroa irlandesa – falou ela sem esconder seu espanto – Não me surpreende que as joias estejam no cofre dos Volturi – e assim, a conversa foi encerrada.

Hoje, eu estava na casa dos Cullen planejando nossa formatura, e a festa que viria depois. Era isso o que eu dizia, mas na verdade, apenas Alice planejava alguma coisa. Ela havia tomado as rédeas da festa em suas mãos e eu ficava mais do que feliz por isso, já que eu não tinha a menor vontade de dar uma festa na casa onde antigamente era meu porto seguro.

- Então vai realmente acontecer – diz Edward sentado ao meu lado. Ele havia surgido do nada, mas não havia me assustado. Continuo a olhar para a frente, encarando as enormes árvores pelas quais Edward já havia saltado comigo em suas costas. Pareciam séculos.

- Acho que você já está acostumado, pelo tanto de vezes que vocês se formaram...

- Não é sobre a formatura que eu falo – eu o encaro e seu olhar estava em minha aliança. Eu coloco a mão esquerda por cima, cobrindo o anel.

- Você sabia que isso aconteceria.

- Sim, sabia. Mas torcia que não fosse com ele.

- Edward, por mais que eu quisesse, eu não poderia mudar os meus sentimentos. Eu amo o Aro, quer você goste ou não. Sinto muito se isso o deixa chateado, mas é assim que as coisas são.

- Abriria mão de sua humanidade para passar a eternidade trancafiada num palácio na Itália com vampiros que matam humanos inocentes para se alimentarem? Sabe que Os Volturi não são sua única opção de imortalidade.

- Chega Edward. Já tivemos esta conversa e nada mudou. Não estou abrindo mão da minha humanidade, muito menos fazendo isso por causa de um palácio ou joias. Estou abrindo mão de tudo por alguém que eu amo – ele grunhe.

- Amor? Como pode amar um monstro?

- Então se eu amasse você não estaria amando um monstro.

- Eu não mato pessoas inocentes.

- Mas já matou.

- Exato, no passado.

- Chega, Edward! Não vou discutir algo que já está certo. Sinto muito se minhas escolhas não agradam a Vossa Majestade, mas não vou abrir mão do que amo por causa do seu peso na consciência – eu me levanto furiosa e saio da casa, andando a pé pelo caminho ao qual eu havia vindo até ali.

Depois de andar por quase dez minutos furiosa, um carro começa a me seguir.

- Vá embora Edward – resmungo.

- Imaginei que queria uma carona – eu me viro e encaro Alice sorrindo do banco do motorista de seu Porsche amarelo canário. Mais chamativo que aquilo só uma placa de "PARE" no meio de uma igreja.

- Certo – eu abro a porta e entro, Alice disparando assim que coloco o cinto.

- Por favor, não odeie o Edward.

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