{Grindelwald Narrando}
- Você tem que ir mesmo, pai? – a S/N me encara chorosa.
- Sim querida, eu sinto muito.
- Mas...
- Eu preciso resolver algumas coisas em Godric’s Hollow, filha, mas você vai ficar bem com a tia Vinda, eu prometo.
- Você não vai me abandonar aqui não é? – eu sorrio e me ajoelho na frente dela, a pegando no colo. Ela tinha feito seis anos há uma semana e a cada dia parecia maior e mais pesada.
- Eu jamais vou abandonar você, minha S/N, eu prometo. Você confia em mim, certo?
- Sim.- Ótimo. Quando eu voltar, vou te ensinar a fazer alguns feitiços, está bem?
- Está bem. Eu te amo, pai – ela abraça meu pescoço e eu sorrio.
- Eu também te amo, minha estrelinha – eu a coloco no chão e puxo algo do meu bolso – Tome, isso é pra você
- Um colar – ela sorri segurando o mesmo e encarando o pingente – O que é isso?
- O símbolo da nossa família. Veja, eu tenho um igual ao seu – eu puxo o meu de dentro da camisa e ela sorri – O círculo significa a Pedra da Ressureição, o triângulo a Capa da Invisibilidade e esse traço no meio é a Varinha das Varinhas. A tia Vinda pode te contar essa história, se você quiser. E tem mais: caso você esteja em perigo, aperte o pingente e eu virei, mas apenas se estiver em perigo, está bem?
- Certo. Obrigada.
- Comporte-se e obedeça a tia Vinda – eu me afasto dela e aparato para longe, indo em busca da Varinha das Varinhas.
- Alguém roubou a varinha do túmulo, senhor – diz um dos meus comensais.
- Maldição – resmungo.
- Senhor, um de meus espiões me informaram que a varinha está com Gregoriovich
- O quanto você confia neste homem que lhe deu esta informação?
- Eu confiaria a minha vida a ele, senhor.
- Ótimo, então va... – sinto o pingente do meu colar vibrar e eu o puxo de dentro da camisa, ele estava brilhando com uma luz azul, o que significava que a S/N havia apertado o pingente e estava em perigo. Automaticamente sei a localização dela, ela estava no quarto.- Eu preciso ir – digo e aparato para a entrada da minha casa.
Assim que chego lá, ouço barulhos de gritos e sons que pareciam uivos. Corro para dentro da casa e vejo a Vinda lutando contra um lobisomem que era duas vezes maior do que ela.
- Vinda!
- A S/N! Ela está no quarto! – grita ela de volta para mim e eu subo as escadas desesperado. Quando chego na porta do quarto, vejo outro lobisomem, menor do que o outro, em cima da minha filha.
- S/N!!! – eu grito e demoro demais para sacar a varinha, o licantrope se lança em cima de mim me jogando no chão e suas garras cortam a pele do meu pescoço inundando de dor o meu corpo.
- Ei, seu idiota feioso! – ouço a S/N dizer logo após o som de algo atingindo o licantrope. Sua atenção retorna para a minha filha e ele parte para cima dela. Eu rapidamente me levanto e saco a varinha.
- Avada Kedavra! – digo e o licatrope cai no chão, morto. Sumo com o corpo dele e caminho na direção da minha filha que estava de olhos fechados, como se estivesse esperando pela morte. Eu então me abaixo e a envolvo em meus braços.
- Está tudo bem querida, está tudo bem – digo a abraçando. Vinda aparece naquele momento suja de sangue, mas aparentemente não era seu.
- Conseguiu matar o outro? – pergunto a ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Short Histories
FanfictionPequenas histórias (algumas nem tão pequenas assim) feitas por mim, mais no intuito de mantê-las em um local seguro e não perdê-las um dia.