O Monstro a Espreita (Harry Potter)

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{Grindelwald Narrando}

- Você tem que ir mesmo, pai? – a S/N me encara chorosa.

- Sim querida, eu sinto muito.

- Mas...

- Eu preciso resolver algumas coisas em Godric’s Hollow, filha, mas você vai ficar bem com a tia Vinda, eu prometo.

- Você não vai me abandonar aqui não é? – eu sorrio e me ajoelho na frente dela, a pegando no colo. Ela tinha feito seis anos há uma semana e a cada dia parecia maior e mais pesada.

- Eu jamais vou abandonar você, minha S/N, eu prometo. Você confia em mim, certo?

- Sim.

- Ótimo. Quando eu voltar, vou te ensinar a fazer alguns feitiços, está bem?

- Está bem. Eu te amo, pai – ela abraça meu pescoço e eu sorrio.

- Eu também te amo, minha estrelinha – eu a coloco no chão e puxo algo do meu bolso – Tome, isso é pra você

- Um colar – ela sorri segurando o mesmo e encarando o pingente – O que é isso?

- O símbolo da nossa família. Veja, eu tenho um igual ao seu – eu puxo o meu de dentro da camisa e ela sorri – O círculo significa a Pedra da Ressureição, o triângulo a Capa da Invisibilidade e esse traço no meio é a Varinha das Varinhas. A tia Vinda pode te contar essa história, se você quiser. E tem mais: caso você esteja em perigo, aperte o pingente e eu virei, mas apenas se estiver em perigo, está bem?

- Certo. Obrigada.

- Comporte-se e obedeça a tia Vinda – eu me afasto dela e aparato para longe, indo em busca da Varinha das Varinhas.

- Alguém roubou a varinha do túmulo, senhor – diz um dos meus comensais.

- Maldição – resmungo.

- Senhor, um de meus espiões me informaram que a varinha está com Gregoriovich

- O quanto você confia neste homem que lhe deu esta informação?

- Eu confiaria a minha vida a ele, senhor.

- Ótimo, então va... – sinto o pingente do meu colar vibrar e eu o puxo de dentro da camisa, ele estava brilhando com uma luz azul, o que significava que a S/N havia apertado o pingente e estava em perigo. Automaticamente sei a localização dela, ela estava no quarto.

- Eu preciso ir – digo e aparato para a entrada da minha casa.

Assim que chego lá, ouço barulhos de gritos e sons que pareciam uivos. Corro para dentro da casa e vejo a Vinda lutando contra um lobisomem que era duas vezes maior do que ela.

- Vinda!

- A S/N! Ela está no quarto! – grita ela de volta para mim e eu subo as escadas desesperado. Quando chego na porta do quarto, vejo outro lobisomem, menor do que o outro, em cima da minha filha.

- S/N!!! – eu grito e demoro demais para sacar a varinha, o licantrope se lança em cima de mim me jogando no chão e suas garras cortam a pele do meu pescoço inundando de dor o meu corpo.

- Ei, seu idiota feioso! – ouço a S/N dizer logo após o som de algo atingindo o licantrope. Sua atenção retorna para a minha filha e ele parte para cima dela. Eu rapidamente me levanto e saco a varinha.

- Avada Kedavra! – digo e o licatrope cai no chão, morto. Sumo com o corpo dele e caminho na direção da minha filha que estava de olhos fechados, como se estivesse esperando pela morte. Eu então me abaixo e a envolvo em meus braços.

- Está tudo bem querida, está tudo bem – digo a abraçando. Vinda aparece naquele momento suja de sangue, mas aparentemente não era seu.

- Conseguiu matar o outro? – pergunto a ela.

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