Tempestade correu eufórica pelos túneis, o seu faro mais acentuado agora que estavam entre as passagens. Astrid e os outros correram para alcançá-la, a loira já entendendo que ela encontrou Banguela. Isso fez muitas esperanças brotarem no peito de Astrid, confiando que as coisas finalmente dariam certo.
– Por que estamos correndo como malucos atrás do dragão? – pergunta uma das crianças.
– Ela deve ter encontrado algo importante, Mila. - o menino da luneta alertou. – Acho que está farejando os outros dragões.
– Não deve ser fácil retirar os dragões daqui de baixo, Jooji. – Mila lembrou-o. – São os dragões de segurança máxima, se lembra?
– Mas não custa nada averiguar. - o menino que enganara Cabeça Dura falou. – Vai que já podemos iniciar o plano contra o... o m-mestre.
– Não precisa gaguejar ao falar o nome dele, Guile. - Sophy garantiu ao rapaz. – Estamos seguros com Tara aqui.
A menina sorriu para a mais velha, mostrando sua confiança nela. Tara apenas resmungou indiferente, não acostumada a agir com todos eles de maneira simpática. Astrid riu dela, já notando em como a assassina estava evoluindo nesse novo círculo de aliados e "amigos".
Eles viram em uma esquina, chegando ao limite do corredor. Tempestade começou a grunir de frente para uma parede cheia de pedras, suas garras batendo nas rochas em desolação.
– Aqui é sem saída. – Emma apontou. – Será que o dragão não está do outro lado e ela errou o caminho?
– Tempestade é uma ótima rastreadora, ela nunca erra. – Astrid começou a apalpar a parede. – Deve ter alguma passagem secreta ou algo assim.
– Faz sentido. – Bocão concordou. – Afinal, túneis secretos precisam ter mais entradas secretas.
– Mas como será que abre? – Eithor questionou, ajudando a neta a procurar.
– Olhem! – o menino com a luneta chamado Jooji apontou para o meio da parede. – Tem um buraco no centro, como se pudesse encaixar algo.
E realmente tinha. Era muito parecida com o buraco nas costas da estátua do chafariz. Redondo, mas não cem por cento uniforme. Os olhos de Astrid se arregalaram depois de um tempo, entendendo que era o mesmo formato.
– A safira! – Astrid exclamou em êxtase. – Deve abrir a passagem igual fizemos com o chafariz!
– Que falta de criatividade. – Guile bufou. – Será que qualquer caminho que a gente queira passar precisa dessa pedra?
– Melhor previnir, não é mesmo? – Tara se virou pra Sophy. – Onde está a safira? Vamos abrir a passagem e já resgatar o fúria da noite.
– Jooji? – Sophy chamou o menino com a luneta. – Dê para a Tara.
– Por que estão olhado pra mim? – o menino ficou encabulado. – Eu não peguei a pedra.
– Como não? – a menina chamada Mila o questionou. – Você foi o último a passar!
– Não, eu fui o penúltimo. – ele corrige. – O último foi o Vinny.
Todas as crianças olham para um menino magricela; poderia ser confundido com um palito de dente e um anão de jardim de tão pequeno que era. Astrid encarou o rapaz, ele assustado por um momento com os olhares.
– Eu meio que... pulei direto na passagem. – o menino chamado Vinny resmungou. – Esqueci na estátua, na verdade.
– Você o quê?! – Guile encarou-o irritado. – Mas nós ouvimos o barulho da passagem fechando! Não poderia ser lacrada se alguém não tivesse tirado a safira da estátua!
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Dragões - O Retorno
FanfictionEsse é a continuação da 6 temporada de Dragões Corrida Até o Limite: Após abandonaren o Domínio do Dragão, os cavaleiros retornam a Berk para refazerem suas vidas. Com 19 anos, os pilotos ainda tem um ano pela frente antes de chegarem em "Como Trein...