- Meu nome.... é Emma. - contou a garota ruiva aceitando a comida de maneira faminta.
- E como você fugiu do mercado, Emma? - Tara perguntou curiosa. Pela postura e jeito da ruiva, Tara já entendeu que a menina não era uma guerreira que lutava, e sim uma garota normal e bem delicada. Como ela conseguiu ser a primeira da história a realizar essa fuga? - Eu nunca ouvi falar de alguém que conseguiu fugir daquele local.
- Bem, é uma longa história. - diz a garota e Tara suspira, impaciente. Ela odeia ouvir as pessoas por muito tempo. - Mas, acredite.... não consegui sozinha.
24 horas atrás....
O mercado estava movimentado e lotado em todos os locais durante o dia. Escravos trabalhando, outros sendo punidos por seus donos com os seguranças, que cercavam cada esquina.
Cada terreno era posse de um mercador rico, exceto a enorme praça principal.
Ela era pública para todos que passarem, deixando os mercadores se misturarem e podendo montar suas tendas livremente; para que possam compartilhar as fofocas.
A regra dos mercadores era simples. Não invadem minhas terras e não iremos nos matar. Respeitando seus locais, tudo estará bem e amigável.
A praça tinha quase três quartos do tamanho, quase uma cidade dentro de outra cidade. Se perder ali era muito fácil. Com ela movimentada era impossível localizar alguém sem perder de vista.
Já nas terras protegidas, era tudo organizado e os escravos trabalhavam com a mão no concreto, ninguém que estivesse do lado de fora podendo julgar. Todos os terrenos estavam ricos de comida, lotados de guardas e escravos exaustos. Tudo muito rico e desumano. Bem.... exceto um terreno.O terreno do lado leste da ilha estava com os portões sem vigias, as áreas de terras eram vazias de pessoas, e o depósito de materiais e encomendas já mofavam com poeira de inutilizável há um bom tempo. A área de trabalho escrava só tinha matos e nada de escravos trabalhando. Não havia trabalhos, não naquele terreno. Por quê? Bem, digamos que o mercador Tatto não andava com uma fama muito boa, seus serviços escravos estavam sendo considerados ruins e péssimos. Ele perdeu seu comércio, e sua riqueza estava acabando aos poucos.
Nesse momento, Tatto estava na sua mansão, a grande casa branca que ele não aceitava querer abrir mão, mesmo ele devendo. O único estoque de toda a sua comida estava na geladeira, o resto das suas posses mofando fora da grande casa.
Então você se pergunta: e os escravos?
Bem, digamos que eles tentaram uma fuga quase sucedida, mas por mais que não haja mais os seguranças, não significa que seja o suficiente. Eles conseguem fugir do terreno de Tatto, mas não do mercado.
Há algumas horas atrás os escravos conseguiram derrubar os únicos guardas que ainda trabalhavam com Tatto voluntariamente, ou melhor sobre ameaças. Os únicos três guardas restantes daquele local não foram capaz de segurar mais de cinquenta escravos que roubaram a chave e sairam do celeiro. Eles foram mantidos nos celeiros sem sair para comer ou beber, ficaram presos sem utilidades, piores que troféus, mas Ally e os outros conseguiram arrombar as fechaduras e sair em alvoroço, correndo para a saída do terreno antes qus Tatto aparecesse. Sem seguranças, sem limites.
Esse plano funcionaria, se não existisse a praça pública, onde não teve como esconder o tumulto inexplicável de milhares de escravos correndo de três guardas lentos. Eles se espalharam para ganhar tempo, mas os guardas do enorme muro de pedra empurraram-os devolta com choques elétricos de suas lanças. Isso chamou a atenção de outros mercadores, que tinham os seus próprios escravos muito bem domados.
- Escravos fugindo? - questiona um enquanto outros guardas públicos se juntavam aos de Tatto, querendo ajudar. - Que estúpidos! Deveriam ser acorrentados!
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Dragões - O Retorno
FanfictionEsse é a continuação da 6 temporada de Dragões Corrida Até o Limite: Após abandonaren o Domínio do Dragão, os cavaleiros retornam a Berk para refazerem suas vidas. Com 19 anos, os pilotos ainda tem um ano pela frente antes de chegarem em "Como Trein...