O Plano Quase Perfeito

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  Eu sei! Faz dois anos que esta história congelou, e eu sinto muito por quase ter desistido dela. Comecei essa fanfic bem nova, nem lembro quantos anos eu tinha. Talvez quatorze ou quinze. Hoje estou com vinte e cinco anos e minha vida já mudou completamente, assim como minha mente. Essa história devia ser um momento passageiro e embaraçoso de rever adulta. Tem muita coisa que escrevi que, hoje, faria diferente e excluíria. Eu pretendo atualizar futuramente os capítulos antigos. Mas como se atualiza algo que nem terminou?

   A verdade é que, eu nunca deixei de ser fanfiqueira, eu nunca deixei de ser fã de  Como Treinar o Seu Dragão. E, apesar de todas as coisas diferentes que faria hoje, eu ainda amo essa história. E vou terminá-la sim! A fanfic está de volta e dessa vez pretendo finalizá-la, mesmo trabalhando, namorando e estudando. Precisei reler minha própria história pra lembrar dos detalhes e dos personagens que criei (quase uma vergonha) As ideias estão de volta e eu vou encerrar essa aventura fictícia. E não sinto nenhuma vergonha de ainda escrever fanfics. Espero que os leitores ainda estejam aqui e não tenham desistido.

  Obrigado a quem continuou tendo esperanças. Enfim, vamos ao capítulo.
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  Tara estava com raiva. Ela estava desapontada e, acima de tudo, desacreditada que o homem que tanto a bajulou e ajudou nas primeiras investigações sobre os seus pais e sempre afirmou estar do seu lado, até mesmo amá-la, agora estava chamando-a de burra e querendo matá-la.

Tudo farinha do mesmo saco essa Tormenta. Mas tudo bem, ela não se apega nas pessoas por muito tempo.

Será fácil matá-lo.

Os dois começaram um forte duelo nos túneis secretos. Nenhum dos dois parecia ligar ou se preocupar em chamar atenção dos guardas, muito menos se importam com o pequeno espaço que era o corredor deles.

  Só queriam decidir quem é realmente o mais forte com a vida.

  Astrid e os outros se espremeram no fundo da parede, assistindo a batalha com muita animação, as crianças menores, Bocão e Trapo com medo. Matadora queria muito participar da luta e ajudar sua companheira mas era uma batalha mano à mano, não tinha o que ela fazer.

  – Você está melhor com suas espadas. – Rocky elogiou depois que Tara bloqueou seu ataque frontal. – Começou a fazer aulas com o velhote que você devia ter matado?

  – Não lhe devo satisfações. – ela quebra o contato das lâminas para chutá-lo com o joelho, acertando no estômago. – Mas é um ensinamento muito melhor que do Mestre.

Rocky rosnou ao sentir o ar faltar.

  – Quando ele descobrir... – Rocky riu sarcástico.

  – Você já vai estar morto! – ela avança novamente.

Uma nova onda de lâminas e chutes se seguem, os dois se movendo tão rápido que Astrid teve dificuldade em acompanhar. Tara tinha duas espadas e usava elas como se fossem seus próprios braços. Rocky era arma única, mas era muito bom e ágil com ela.

    Ambos eram muito bons e passaram muito tempo lutando sem conseguirem acertar ninguém. Em um determinado momento, as três espadas se cruzaram e os dois ficaram cara a cara, os corpos muito próximos.

  Eithor sabia que Tara estava irritada. Ninguém conseguiu chegar tão perto dela assim em uma batalha há muito tempo. Somente ele e Astrid tiveram essa proeza.

  Com um movimento ágil, Tara conseguiu se livrar do aperto nas lâminas, pulando para trás e usando a ponta do pé para acertar o cabo da espada na mão de Rocky. A força dela pegou-o desprevenido e fez ele largar a arma com um rosnado.

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⏰ Última atualização: Sep 22 ⏰

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