Ep. SophMeses depois...
Tempo voa...
Tenho ouvido muito as pessoas se queixarem do tempo. Dizem que o tempo passa rápido, ou devagar demais, que o tempo de ser feliz já passou ou não chega nunca. É comum dizerem que "estão perdendo tempo" e que isso não pode ocorrer, seja porque "tempo é dinheiro" ou seja porque uma hora a grande ficha cairá com a percepção de que se "era feliz e não sabia". Estão "correndo contra o tempo" ou "aproveitando o tempo que ainda têm".
Isso em nada diz do tempo, mas da relação que estabelecemos com ele. São frases prontas para produzir angústia, ansiedade, culpa e tristeza. Como se pudéssemos e devêssemos controlar o tempo.
Nessas relações equivocadas com o tempo, a gente o chama para uma competição. Nem preciso contar pra vocês quem perde com isso... O tempo, senhor do universo – na mitologia grega, Cronos era o líder dos titãs – não perde nunca.
E aí mais armadilhas à vista. A tristeza pelo que já passou nos conecta com o tempo do passado. A ansiedade pelo que está por vir nos conecta com o tempo do futuro. Ambas as situações nos tiram da única conexão real com o tempo, a única que ele respeita: a presença.
Só no presente posso me relacionar com o tempo sem precisar correr ou lamentar. Fluindo com o tempo, aproveito as possibilidades que a vida me apresenta agora. De modo gentil e leve, posso aprender as lições que preciso sem culpa ou dor. Fluir no tempo, aceitar sua enormidade e minha submissão nessa relação, abre espaço para a autonomia real (não aquela fantasia de controle).
Isso é muito claro quando olhamos para as crianças, e para o não-lugar que o mundo de hoje oferece para a infância. As crianças sabem que o tempo está aí para que possamos dançar com ele. E dança implica movimento com tônus, intensão e equilíbrio, abertura, desejo e presença, e elas são absolutamente presentificadas. As crianças se encontram no tempo consigo mesmas a partir dos jogos e das brincadeiras, mas também a partir do maravilhoso "não fazer nada" (que virou "ócio criativo" para ser admitido na vida adulta-capital). Mas os adultos são cruéis na demolição do projeto educacional, e propõem que as crianças sejam o que elas ainda não são. Solicitam que elas dêem o que ainda não têm para dar, como fundamento do que seria uma boa educação para o sucesso. Educação, essa, que supostamente lida bem com o tempo, que o "aproveita".
E assim aprendemos a atravessar nossa conexão com o tempo da vida, o tempo para nascer e para morrer, para contemplar, plantar e colher. E não o tempo dos "agrotóxicos", que oferece tudo a qualquer momento, fora das estações do ano, que não implica espera e que não abre espaço pra gente se conectar com o que temos de mais sagrado: nosso silêncio.
Que possamos fazer as pazes com o tempo, porque disso depende uma relação mais harmônica com nossos parceiros de mundo.Desde eu cheguei ao Brasil a alguns meses atrás eu tô tentando ser a velha Sophya de sempre, mais de uns dias pra cá eu cheguei a conclusão que aquela Sophya ainda existe dentro de mim, porém eu não sou mais ela, as coisas que eu tive que passar, as cicatrizes que eu tive que curar não me deixa ser mais ele, eu enfim entendi que eu mudei, e não tem nada de ruim nisso, eu cresci, e aos poucos tô conseguindo fazer as pazes com meu passado, sem rancor, sem raiva, e aos poucos tentado entender que tudo que eu passei, foi para me tornar a mulher que eu sou hoje, sou muito grata pelo meus filhos, pelo marido maravilhoso que eu tenho, hoje eu não tenho mais raiva do RL pelo que eu me fez eu entendo o que ele passou os vícios dele o consumiram nas escuridão, e nisso ele se perdeu, e eu o perdoou mais isso não quer dizer que temos a possibilidade de voltar a ser um casal, ele tá se esforçando para ser um pai incrível para a Ali e o Gui eles estão aceitando muito bem o pai, Ali não está tão arredia o RL já conquistou o coração dela, porém ela ainda não o chama de pai, mais não vai demorar muito para ela aceitar isso.
Bom já tem 8 meses que estamos no Brasil, e tem 2 meses que o Dani teve que voltar ao EUA para resolver umas coisas da máfia por lá, e eu resolvi ficar no Brasil organizando as por aqui e ajudando a fazer a adaptação das crianças, elas já estão todas estudando na Maple bear na barra uma das melhores escola bilíngue do Rio, e por ser bilíngue as crianças se a adaptaram muito bem.
Hoje é sexta-feira e o RL ficou de buscar as crianças na escola, então eu estou aproveitando o dia para resolver umas pendências.
Vocês devem estar se perguntando o que virou os Medeiros. Bom infelizmente não tenho muito o que dizer sobre eles esses meses depois do último colapso que eu aprontei, eles simplesmente deram uma sumida do mapa, mais isso não quer dizer que tenha esquecido tudo que eles me causaram e nem sei se um dia vou esquecer.
Nesse exato momento de uma bruta sexta-feira produtividade só até as 6 da tarde dia de baile no alemão baby!! E depois de 2 meses sem meu homem eu já estou subindo as paredes e morrendo de saudades dele, graças a Deus hoje ele está de volta.Estou chegando na casa dos meus pais, ainda é hora do almoço por aqui e eu vou filar uma boia por aqui mesmo, e depois vou juntar minhas vadias e ir para o shopping.
Para o carro na frente da casa dos meu país, e paro pra observar essa mansão maravilhosa onde eu cresci, e como eu fui tão feliz nessa casa, como minha vida aqui foi maravilhosa, e eu acabei viajando nos momentos vividos nessa casa, nossos churrascos, a família toda reunida aqui, meus aniversário mais o do Arthur, as confusões, as brigas que arrumos nesse morro, os primeiros romances aqui as primeiras festas, Meu primeiro beijo aqui, claro foi o RL mais naquela época éramos só dois adolescentes vivendo os hormônios da adolescência no nosso primeiro relacionamento, foi incrível viver aqui, eu jamais poderia escolher vida melhor e não me arrependo de nada foi tudo intenso e incrível enquanto durou.....
Toc toc...
Acabo sendo despertada dos meus pensamentos por um barulho na minha janela e quando olho abro um sorriso imediatamente e abro a porta do meu carro.
- O que tá fazendo aí com essa cara de boba alegre. - Ele fala me zoando enquanto saiu do carro.
- Pensando em tudo que já passamos dentro dessa casa. - Falo abraçando o Arthur. Minha outra metade única que me entenderia melhor que ninguém a pessoa que eu compartilho meu DNA.
- Bons tempos, princesa. - Fala ele dando um beijo na minha cabeça enquanto caminhamos para dentro. - A vida passa tão rápido que esquecemos de dar valor a cada momento que passamos.- Continua ele enquanto abre a porta da casa para gente entrar.
- Sabe eu não me arrependo de nada que já vive, mais se pudesse escolher umas coisas eu queria que nossos pais vivessem para sempre.
- Falo nostálgica enquanto vejo eles abraçados na sala vendo Tv é um zoando o outro como sempre. Eu nunca vi um amor igual o deles.
- Será que é pedir muito ?. - Completou ele é caímos na risada nos jogando no sofá no meio dos nossos pais os separa do igual fazíamos quando crianças
- Eeee o olaiá meu amor, acho que eles esqueceram que cresceram. - Fala meu pai rindo e acariciando meus cabelos.
- Acho que endoidaram isso sim. - Fala minha mãe enquanto dava um tapa no Thur por que ele estava apertando ela com força em um meio abraço estranho.
- Aí como eu senti saudade disso!! . - Falo quase que gritando e empurrando o Thur pra pegar um pouco do colo da mamãe tbm igual fazíamos quando crianças.
- Ou espera que eu quero uma beirinha também. - Falo o PH descendo as escadas e se jogando no meio da gente.
- Sai fora pirralho eu cheguei primeiro. - Fala o Arthur empurrando ele.
E foi aquela algazarra toda, aí que saudade eu tava de tudo isso.
Almoçamos juntos aquele dia só nós 5 as crianças restam com o RL até o Miguel ele levou que ele faz questão de tratar como um filho também, e eu acho isso maravilhoso, pois ele sempre será meu filho também.
E se me perguntarem eu sempre terei 4 filhos um que não está mais aqui mais está sempre em meu coração, um anjo que Deus precisou chamar para o lado dele. A algum tempo atrás eu cheguei a duvidar da existência de Deus se ele realmente existe porque ele deixa a gente sofrer assim, eu já me questionei já deixei de acreditar, mas eu entendi que a existência dele não precisa ser provada e sim sentida.
E foi assim passei a tarde curtindo meus pais e assim que deu minha hora eu fui para o shopping encontrar minhas vadias._____________________________
Hey, Darling's
Vocês sabem que eu sumi e demorei pra voltar porém voltei terminarei toda a historia.
Ela já tá quase no fim.
E logo terminarei os próximos episódios. Ainda falta alguns mais logo chegará ao fim.
Demorei mais vou terminar
E prometo um final épico.Mandem mensagem comentem as dúvidas e comentem o que vcs querer ver. O principal comentem o que vcs raptam do final que prometo surpreender vcs.
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Os herdeiros do Morro
RomanceOs filhos da Kah e do MK cresceram General e Playboy, estão prestes a assumir o Complexo do Alemão Soph a única menina é a princesinha de todos super protegida pelos irmãos e ele o pai. Eles e seus primos estão descobrindo agora o "prazer da vida" n...