Os herdeiros do Morro

68 - Xeque Mate

Ep. Soph

Pressentimentos, são pura intuição, por vezes... um chamado do coração, como que querendo mostrar algo ou alguém que está a se aproximar que estamos sendo chamados,
que algo precisamos fazer para alguém...
Pressente-se de algo, a iminência, por vezes, um sentido de urgência...
Pressente-se que uma vida está a fugir,
adivinha-se o porvir, ou algo que está por vir...
Nossos sentidos sempre indicam,antecipam, adiantam, que algo vai acontecer,
algo que nossa razão não pode ver, apenas pressentir, que precisamos ir...
De repente, o que era apenas sensação,
surge para nós numa explosão...
E o que era apenas pressentimento,
transforma-se no mais belo acontecimento...
E o ato de amor apenas adivinhado,
acaba sendo realizado... É assim pode ser salva uma vida, por essa intuição sentida...
Eu não sei dizer porém a sensação de que algo estava acontecendo me tomou antes mesmo de ter acontecido e eu não devia ter ignorado, deveria ter agido ali, eu estou me sentindo extremamente culpada por não ter feito nada antes ou sei lá o que.
Eu acredito que o sentido da vida é isto:
Por isso, insisto em dizer sempre.
Abracem mais as pessoas à sua volta, viajem, namorem, aceitem os convites de última hora, não tentem controlar tudo, se presenteiem com a roupa bonita que desejam, façam loucuras dentro do seu limite.
A vida é um SOPRO! A vida é HOJE! Apenas hoje!
Passeiem, comam num lugar gostoso, se permitam quebrar as regras, deixem o sorriso solto, amem mais, ajudem ao próximo, façam sempre o bem.
Não sabemos se viveremos até o futuro...
O amanhã, já é muito incerto, não sabemos se gozaremos da aposentadoria e se teremos saúde e ânimo para aproveitá-la.
Vivam, vivam, cada minuto na maior intensidade, pois cada um é dono da sua história e da conquista da sua felicidade.
Noite passada eu acabei pegando no sono nos braços do Rê e tive uma noite bem perturbada com vários pesadelos e ele estava ali o tempo todo me acordando e me chamando a realidade.
Acordei com o Rê saindo do banheiro.
- Bom dia princesa. - Falou ele vindo até a cama. - Dormiu bem? - Perguntou ele sorrindo.
- Como a muito tempo não fazia. - Respondi me espreguiçando pela cama e ele me deu um sorriso lindo enquanto estava encontrado no batente da porta do banheiro.

Mais já estava na hora de voltar para minha realidade nas últimas horas minha vida mudou drasticamente. Ouve uma revira volta e eu precisava da rum jeito nisso tudo.
- Falta quanto tempo para chegar. - Perguntei me levantando da cama.
- Uma hora falou ele olhando no relógio no braço.
- Ótimo. - Falei passando por ele e entrando e trancando a porta do banheiro em seguida e pude ouvir a risada dele do outro lado da porta.

Entrei no banheiro fiz minhas necessidades, tomei um banho rápido pois logo o avio iria pousar, sai do banheiro enrolada na toalha e voltei para o quarto e o Rê já não estava mais ali.
Peguei uma roupa na minha mala, uma calça colada preta, uma regata tbm preta uma jaqueta de pele preta, minha botas over e a vesti fiz uma make arrumei os cabelos deixa-o soltos mesmo passei perfume e fechei as malas de volta e sai do quarto. E o RB e o Rê estavam ali na mesa comendo como sempre.
- Olha a bela adormecida acordou. - Me zou o RB. - Depois do beijo do príncipe aqui, que te que ir lá. - Falou ele dando um tampa nas costas do Rê.
- Cala a boca caralho. - O Rê xingou ele é eu eu com isso. - Melhor você sentar que logo já vamos descer. - Falou o Rê enquanto me olhava de cima em baixo, e eu prontamente fiz o que ele falou antes que começasse a descer o a avião.
E eu estava com uma fome mais ia deixa e para comer lá na nossa casa, e assim que eu sentei o avião começou a pousar.

Logo já estávamos em terras inglesas, assim que pousamos nossos carros já nos esperavam, não demorou muito e eu já entrei neles e logo já colocaram nossas malas e saímos dali. Tinha vários carros escoltando a gente, nossa chegada foi tranquila e com isso minha cabeça já estava funcionando a mim com tudo que eu ia ter que fazer agora. Assim que paramos em frente a minha casa e do Dani a alguns anos compramos uma casa aqui pra ficar mais fácil as vindas aqui na Europa. Eu desci do carro e já entrando e logo ele veio nos receber.
- Olá, Soph! Fizeram uma boa viagem.- Me recebeu com toda simpática de sempre.
- Olá, Smithers. - Respondi já indo para a cozinha. - Tô varrada de fome. - E assim que entrei na sala de jantar a mesa estavas incrivelmente posta para um chá da tarde típico britânico.
E eu me sentei logo os meninos se juntaram a mim e fiz minha refeição calma antes de agir e conversamos altas coisas, Smithers era uma dos nossos mordomos dessa casa ele que toma conta de tudo e ele é um ex atirador do Dani, um senhor muito simpático.
Tomei meu banho vesti um vestido vermelho longo e solto com uma fenda na lateral das pernas fiz uma make simples porém mais glamourosa deixei meu cabelos ondulados e soltos coloquei um coutri na perno e minhas armas e umas facas e desci as e fui direto para o escrito, completamente vazio, se o Dani teve aqui vou achar algumas pistas, abri as gavetas da mesa e não achei nada fui até o grande cofre e o abri entrei nele e ali estava diferente mexido faltava um celular sem rastreamento, algumas armas e munições e tinha um envelope branco e do tamanho de uma folha a A4 e eu o peguei peguei o celular e sai dali, tranquei todo o cofre e voltei para a mesa me sentei cruzei minhas pernas e abri o envelope, quando eu vi o que estava ali dentro meus olhos marejaram, olhei atentamente as fotos, mais o que mais chamou a minha atenção foi a carta com a caligrafia perfeita do Dani toda em inglês e a carta era para mim. Eu li com calma tudo que estava ali, e aos poucos as lacrimas queria correr do meus olhos. Quando eu terminei de ler eu já sabia exatamente o que fazer, ele sabia o tempo todos que estávamos correndo perigo e simplesmente se afastou de mim e das crianças como proteção, ali também estava o documento que eu jamais esperava a guarda do Miguel. Terminei de ler guardei tudo novamente no envelope enxuguei o canto do meu olho marejado e guardei tudo na gaveta tranquei com a minha digital e peguei o celular mexi e liguei para um número.
- A onde a gente vai se encontrar. - Perguntei e assim que ele atendeu e ouvi uma risada estridente.
- Royal Opera House, em 30 mim. - Disse ele. - Vá a caráter, princesa e não leve ninguém com você. - Disse ele rindo e eu desliguei.
E logo o Rê entregou no escritório.
- O que está aprontando? - Perguntou assim que ele me viu seria.
- Chegou a hora. - Falei me levantando.
E ele estava lindamente vestido com um smoking black tie.
- Então vamos. - Falou ele me oferendo o braço e eu coloquei minha mão nele.
Saímos dali e antes de entrar no carro ele me entregou a escuta minúsculo e quase imperceptível parecia um brinco de brilhante e eu as coloquei e coloquei o rastreador também, e entrei no carro e já sentei no meu lugar.
Foi uns 10 minutos de transito assim que chagamos já paramos de frente ao Royal e Rê déssemos no tapete vermelho e fizemos toda a pampa de carpete vermelho com impressa, o filho da mãe escolheu um lugar túmulo e público e quanto eu entrei no teatro e o Rê e me deixou sozinha dando uma volto e ele foi para a van monitorar tudo que estava acontecendo aqui, e eu andei pelo local observando a pelas obras de artes.
- Você está deslumbrante. - Disse ele parando ao meu lado também observando a obra na nossa frente.
- Eu não moço dizer o mesmo de você. - Disse indiferente e ele me deu um sorriso sacana.
- Vamos dar uma volta. - Falou ele me oferecendo o braço e eu aceitei.
E saímos dali e entramos na parte do bar escolhemos uma mesa ele puxou a cadeira para que eu sentasse e nos sentamos de frente um para o outro e logo um dos garços veio com um jogo de xadrez e colocou sobre a mesa e outro veio com duas taças de vinho.
- Você ficou ainda mais deslumbrantes morena. - Falou ele movendo o primeiro peão dele do tabuleiro, ou seja iríamos jogar.
- Meu marido também acha. - Falo calmamente mexendo minha primeira peça também.
- Qual dos dois. - Falou ele me dando um sorriso sacana e movendo mais uma peça .
- O que me ama e seria a vida por mim. - Falei movendo mais uma peça minha.
- Coisa que você jamais vais saber o que é. - Falou uma voz no pé do ouvido dele calma serena que eu e ele conhecia muito bem e ele trincou os dentes. - Desculpa a demora cunhada. - Falou a Taylor me dando uma piscadela e indo até o bar, ela estava linda e deslumbrante em um vestido de seda longo e preto, que deixava seu corpo cheio de curvas extremamente sexy.
- Jogada de mestre - Falou ele movendo mais uma peça.
- Você ainda não viu nem a metade. - Falei movendo mais uma peça. - Cadê ele ? - Perguntei já querendo terminar essa palhaçada e ele sorriu vitorioso.
Depois da carta que eu li eu já não tinha esperanças de encontrá-lo com vida, mais ao menos daria um enterro digno a ele.
- Você nunca vai encontra- ló. - Falou ele rindo ganancioso.
- Se você diz. - Falei movendo minha última peça. - Xeque Mate. - Falei e após isso Tomás caiu no chão cuspindo sangue, baleado no coração.

O nosso plano deu super certo.

Só existia um plano ELIMINAR TOMAZ.
Os meninos executaram toda a parte difícil do plano enquanto eu e Taylor prendíamos a atenção de Tomáz só tinha gente nossa ali os seguranças deles aos poucos foram sendo eliminados. E por fim Rê de cima do telhado do prédio da frente exatamente da onde dava pra ver nos pela janela deu um tiro certeiro de sniper com silenciador.

E calmamente eu e Taylor saímos dali.

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Hey baby's

Acharam que eu tinha desistido de vocês né.

Continuo aqui. O que acharam ?
Cadê o Dani ?

Cometem que mais rápido eu volto.

Tá sem revisão