74- Ainda não esta na hora!

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EP. Soph
Alguns meses depois...

Um bebê traz esperança, fé e amor para uma casa. Ele é a prova de que a vida pode se renovar e sempre trazer coisas boas para a gente, apesar de tudo.
Uma vidinha começa dentro de você e vai mudar quase todas as suas certezas. No meu caso são duas vidas. Em pouco tempo vai descobrir que é mais forte do que pensava, mais linda quando vista pelos olhos do amor e mais determinada a vencer todos os desafios.
O meu corpo é o primeiro lar dos meus bebês. Estou cuidando de mim com muito amor. Para eles, não existe melhor lugar no mundo! Logo o meus nenéns estarão do lado de cá para encher as nossas vidas de alegria.
Estou aprontando enquanto eles são todos meus, só eu e eles. Sinto todos os chutes e piruetas. Estou vivendo um dia de cada vez, não sei o que esperar do meu parto, e nem quero ficar pensando nisso. Eu já estou de 33 semanas mais ou menos 7 meses. E tem ficado cada vez mais difícil minha gestação, estou de extremo repouso, não posso fazer nada além de ficar deitada com as pernas para cima, isso é extremamente entediante é angustiante, mais estou fazendo e seguindo tudo arrisca, porém os medicamentos para hiperêmese não andam fazendo tanto efeito nesses últimos mês, com os vômitos constantes, nada anda parando neo meu estômago, e com isso eu acabei emagrecendo bastante nesse mês, e com isso os gêmeos quase não engordaram nesse mês, e com isso minha Tia resolveu me internar de volta ao hospital, e nesse exato momento estou em casa organizando as coisa para volta ao hospital e sentindo um mal estar e um desconforto muito grande no pé da barriga. Fazendo com que eu me sente pela milésima vez na cadeira de amamentação enquanto vejo Mag e o Rê discutindo onde vão colocar os berços rosa bebê é azul bebê da Jade e do Isaac.
- Gente pelo amor de Deus. - Falo chamando a atenção deles. - Só coloquem um do lado do outro em baixo dos dorseis e depois colocamos os nomes. - Falo revirando o olho já cansada desse discussão que vem durando a tarde toda.
E não demoram muito e ela finalmente resolvem o lugar e finalmente o quarto está pronto.
- Preciso de um banho. - Falo sentindo mais uma pontada de dor enquanto olho como ficou lindo o quarto deles e ficamos ali nos trem em silêncio observando cada detalhe.
- Fizemos um bom trabalho. - Fala o Rê parando do meu lado e me olhando fazer mais uma carreta sentindo o peso bem na minha intimidade. - O que está sentindo ? - Fala ele me analisando de cima em baixo.
- Só preciso de um bom banho de banheira. - Falo abrindo os olhos.
- E eu preciso dar um pulo lá em casa, mais agorinha estou de volta para ir ao ao hospital. - Fala a Mag ainda maravilhada com o quarto dos gêmeos.
- Vem vou te ajudar entrar no banho. - Fala Rê me ajudando a sair do quarto dos Gêmeos e entrando no meu que é logo à frente dos Gêmeos.
Ele me ajuda a ir direto para o banheiro e me senta na privada com tampa fechada, enquanto coloca a banheira para encher, e me ajuda a retirar minha roupa, como não posso agachar até fazer as tarefas mais simples como tirar a roupa se tornou algo quase impossível com a tamanho da barriga que eu estou, e Mag e vem se revezando para me ajudarem com tudo. Rê me ajuda a tirar a roupa e entrar no banheira sem nenhuma maldade e eu não estou podendo nem reclamar da ajuda dele para retirar minha cueca para entrar na banheiros, e sim últimamente as únicas coisas que andam me cabendo são as cuecas box do Dani que estão no Closet.
Ele me ajuda a entrar na banheira água quentinha, e ele sai do banheiro me deixando sozinha, relaxo na água e encosto a a cabeça para trás  sentindo a água relaxar cada músculo, e diminuindo a dorzinha chata que eu estava sentindo na minha intimidade. Não demorou muito e eu senti a presença do Rê de volta ao banheiro, e permaneci de olho fechado, e senti sua prendendo bem próxima a banheira ao meu lado.
- Como está se sentindo? - Peegunta ele acariciando minha barriga e eu abro os olhos vendo ele sentado na beirada da banheiro me olhando enquanto acaricia minha gigante barriga que fica um pouco para fora da água .
- Esse banho era tudo que eu mais precisava.  - Falo fechando os olhos novamente e escuro uma leve risada dele ainda acariciando minha barriga enquanto os gêmeos mexem.
Eles estão muito agitados hoje, não param quietos, deve ser pelo pouco espaço que ele já tem, fazendo com que os chutes deixem minha barriga dolorida.
- Vou buscar algo para você comer, já está na hora. - Rê fala e não sinto mais o contato confortável na minha barriga, e permaneço em silêncio de olho fechado.
Mesmo com todo a dificuldade que eu tenho de comer, eu estou tentando manter um horário para comer, para tentar fazer os gêmeos ganharem peso, pois no último ultrassom, eles tinham perdido peso devido minha dificuldade de manter alimento no meu estômago, relaxei ali a começar a sentir aque a água quente da banheira estava esfriando, então foi quando Rê voltou e me ajudou a sair da banheira e vestir um roupão e nem sequer tinha a possibilidade de conseguir fechar ele no meu corpo, e no momento e estou tão feia, magra demais e com uma melancia entorna na barriga, mais parecendo uma sucuri que acabou de comer que eu não ando nem ligando se o Rê me vê sem roupas ele nem se quer se importa de me olhar com maldade, de tão esquisita que eu estou nessa gravidez ele me leva  para o quarto me ajudando a andar devagar e sentar na beirada da cama ao lado das minhas roupas que já estavam na cama uma cueca box branca do Dani é um vestido branco curto e bem levinho que eu tinha separado para poder voltar para o hospital hoje que provavelmente ele tinha pegado no meu Closet é colocado aqui para me ajudar a vestir.
Me sentei na cama e ele pegou a cueca, se agachou e passou ela pelas minhas pernas, me fazendo arrepiar com o seu toque delicado pelas minhas pernas e quando chegou na minhas coxas ele parou me ajudando a ficar em pé e antes que ele terminasse de vestir eu mesma puxei a cueca extremamente confortável, até eu estou grávida com uma barriga gigante e não estou doente, ainda sei me vesti, vesti o vestido o ajeitando no meu corpo e me caminhei tranquila até o Closet pegando uma rasteirinha de brilho básica, passei um body spray que ultimamente perfumes me causam enjoos então prefiro evitar, me olho no esqueci enorme no meu closet e reparo como meu corpo mudou, eu perdi muito peso e minha barriga cresceu muito, que meu corpo ficou esquésito nos últimos dias, eu ando com a auto estima muito baixa, me sentindo, feia é estranha, completamente esquisita, e com isso acaba sentindo de a pontada que estava sentindo antes na minha intimidade volta a dor um pouco mais intensa e eu retomo ao quarto e o Rê estava ali sentado na cama me esperando, minha mala para voltar ao hospital já estava pronta no pé da cama que eu e a Mag já havíamos deixado prontas, e as dos gemais tbm já tava tudo organizados ali era só pegamos tudo e voltar mais uma vez para o hospital, e agora eu só saíra do hospital com meu gemias já no braço, nos próximos meses, eu sei de dos os riscos desse parto e não existe nem a possibilidade deles nascerem de parto normal será cessaria, por causa dos riscos tanto pra mim quanto para os bebês, eu estou ansiosa e esperançosa, vai ocorrer tudo bem, e se não ocorrer eu e o Rê temos tudo planejado, ele vai optar em salvar os bebês e não a mim caso seja necessário, eu deixei tudo organizado judicialmente, ninguém da minha família sabe da minha decisão, só eu o Rê e o meu advogado, caso seja necessário ele assumirá a paternidade dos gêmeos e tomara a decisão por mim,  e ficaram com a guarda de todos os meus filhos, eu criei contas bancárias para cada um dos meu filhos e dividi os valores que igual a cada um dos 5 e deixei uma reserva para o Rê cuidar dele essa parte ele não sabe mais está tudo documentado e assinado.
- Senta aqui para poder comer, está na hora já. - Fala ele apontando para bandeja de comida ao seu lado e olhando no relógio logo em seguida é assim eu faço.
É assim que eu sinto o cheiro do sanduíche meu estômago embrulha é só pego o copo de suco de laranja, e tomo um gole em seguida, e isso faz com que o gêmeos mexam dentro da barriga sem parar e meu enjoo aumenta, pego o sanduíche e dou uma mordida tranquila, tentando mastigar eu preciso comer por eles, eles precisam ganhar peso nessas últimos dois meses, continuo comendo tranquilamente, quando termino o sanduíche sinto que vou colocar tudo pra fora a qualquer monte me levanto da cama o mais rápido que consigo, fazendo o Rê espantar e me olhar e vou para o banheiro, encosto na parede abro a privada abaixo um pouco e coloco tudo pra novamente, e vejo de relance o Rê entra no banheiro.
- Você precisa conseguir se alimentar. - Fala ele com um tom frustrado enquanto segura meu cabelos.
- Vai dá certo. - Falo assim que termino de por tudo para fora, indo até a pia e lavando minha boca e rosto.
- Vai dá mesmo certo Sophya? - Pergunta ele irritado e eu o olho. - Até quando você acha que seu corpo vai aguentar? Olha pra você, tem dias que não consegue comer nada direito, seu corpo não está mais aguentando, eu estou tentando aceitar suas decisões, mais você não pode fazer isso comigo. - Fala ele irritado me olhando e vejo seu olhos lagrimejados e com respiração ofegante.
- Eu sei que parece tudo impossível, mais vai ficar tudo bem. - Falo enquanto sinto mais uma pontada só que ainda mais forte no pé da minha barriga. - Só precisamos manter a calma e esperar. - Falo já frustrada com tudo isso.
- Eu juro que eu estou tentando, mais você acha que é fácil pra mim? - Fala irritado aumentando o tom de voz. - Ver o amor da minha vida, assim sofrendo, sem conseguir nem se alimentar direito e sentindo dor a todo instante, sem eu poder fazer nada, sem poder se quer te tocar com medo a todo instante de que algo aconteça com vocês, nem dormi mais eu consigo, pensando no amanhã, eu não consigo se quer pensar um dia nessa vida em te perder outra vez.  - Fala ele irritado me atingindo por completo com sua palavras e antes que eu posso responder eu sinto um líquido correr por minhas pernas me fazendo olhar para baixo e o Rê percebe na hora.
- Droga, vou pegar outra cueca, porque não pedia ajuda para fazer xixi. - Fala ele saindo do banheiro.
- Não, Não, Não. - Falo passando a mão na minha barriga começando a entrar em pânico sabendo que não xixi e provavelmente sim minha bolsa. - Por favor não, ainda não está na hora meus bebês. - Falo começando a chorar e o Rê entra no banheiro já vendo meu pânico e ele já entende que foi xixi d sim minha bolsa e me ajudada trocar a cueca rapidamente. - Eles não podem nascer agora. - Falo em completamente pânico.
- Vamos para o hospital agora. - Fala ele me ajudando sair do banheiro e já pegando as malas e saindo do quarto o mais rápido e me sento na cama sentido uma dor muito forte na minha intimidade e não demora muito e o Rê volta de mão vazia e me pega no colo. - Vai ficar tudo bem Soph. - Fala ele agora tentando me passar a calma que não existe em sua voz.
Saímos do quarto e entramos no elevador ele já apertou direto para a garagem, assim que abriu já via a Mag entrar sorrindo e quando nós vê sua expressão muda imediatamente para um desespero.
- A bolsa estourou. - Fala o Rê enquanto eu concentro em minha dor de olhos fechados.
- Não pode ser. - Fala a Mag exaltada e já abrindo a porta do meu carro.
Rê me coloca no banco de trás e Mag da volta entrando do outro lado, ele já entra no lado motorista e já liga o carro saindo dali, o hospital fica uns 10 mim daqui e o Rê estava andando em alto velocidade não demorou muito para estamos na frente do hospital.
- Pegou os documentos? - Pergunto para o Rê que acabava de parar na frente no hospital. - Os coloquei na mala enquanto você se vestia no closet. - Fala ele sem me olhar.
- Você os assinou? - Pergunto colocando uma mão minha sobre o braço dele o fazendo me olhar.
-  Vai ficar tudo bem. - Ele fala me olhando nos olhos e saindo do carro e vindo me ajudar a descer. E eu sinto uma pontada de dor me fazendo soltar um grunhido Durante o caminho até aqui Mag avisou a Tia Mari do ocorrido e ela já estava nos esperando na porta.
Rê abriu a porta e me tirou do carro no seu colo me colocando na cadeira de rodas da enfermeira que já nos aguardava.
E rapidamente já entram comigo para dentro do hospital e já sou levada pra a emergência mal conseguindo manter meu olhos apertos pela dor que estou sentindo.
Vai ficar tudo bem meu bebês. Falo mentalmente acariciando minha barriga.
- Vocês não podem passar daqui. - Fala uma enfermeira barrando a entrada do Rê e a Mag enquanto eu passo pela porta.
E depois disso eu sinto uma dor inexplicável e acabo perdendo os sentidos e não vejo mais nada.

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